quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O piorzinho de todos

Sempre fui meio moleque, até para os gostos de filmes. Adorava ação e suspense e nunca fui muito fã de romance. Só fui tomar gosto por comédias românticas na época da faculdade e por influência das amigas. Na época também passei a gostar de cor-de-rosa.
Mas Alex & Emma – Escrevendo Sua História de Amor é uma comédia romântica muito ruinzinha. Assisti porque adoro a Kate Hudson e achei que o filme pudesse ser bonitinho, mas é bem chatinho, isso sim. Hudson é uma digitadora que começa a trabalhar para um escritor e o acaba influenciando na história que ele criou.
Ao mesmo tempo, o escritor vivido por Luke Wilson começa a se apaixonar por sua digitadora. Acho que faltou química entre os atores, sei lá. Luke é muito fraquinho e sem sal. Bem o contrário de seu irmão, Owen Wilson, que na vida real namora a Kate Hudson.
O pior é que a história do filme é boa, mas muito previsível e até meio arrastada. Sem contar que o personagem do livro de Wilson é muito mais interessante que o próprio. Acho que quem segura o filme mesmo é Kate, sempre bela e divertida. Não sei, de repente se tivessem colocado o Owen no lugar do Luke o filme ficasse mais legal.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Música chiclete

Desde "Titanic" não ouvimos uma música tão chiclete, daquelas que grudam na cabeça e a gente não consegue mais esquecer. Mas bem antes do navio bater no iceberg e afundar Jack e Rose, um filme já trazia não uma, mas duas músicas-chiclete.
O filme era Flashdance - Em Ritmo de Embalo e as músicas são "What a Feeling" e "Maniac". As duas músicas são ótimas e nas rádios que eu ouço tocam até hoje. A primeira inclusive foi remixada para que os jovens que não assistiram ao filme possam curtir o som.
Este filme fez tanto sucesso que Jennifer Lopez e Geri Halliwell já copiaram sua cena mais famosa em seus clipes. Para quem não é da época, a cena famosa é a cena final, em que Jennifer Beals se apresenta para um corpo de jurados ao som de "What a Feeling".
Aliás, eu não estranharia se descobrisse que o final de "No Balanço do Amor" (comentado há pouco) tivesse sido copiado desta cena. Que saudades dos filmes daquela época. Quem se lembra de Kevin Bacon dançando em "Footloose"? E Jennifer Grey e Patrick Swayze em "Dirty Dancing"? Ai, ai...

Ainda nos trinques

Quando ouvi falar que Harrison Ford viveria seu melhor personagem pela quarta vez, 20 anos depois da trilogia original, pensei que o velho pudesse morrer do coração, mas não, ele está melhor do que nunca.
E para juntar o útil ao agradável, quem o acompanha em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é ninguém menos do que o mala-fofo Shia LaBeouf. Sua primeira aparição no filme é uma homenagem a Marlon Brando.
Não me lembro muito bem dos três primeiros filmes, "Caçadores da Arca Perdida", "Indiana Jones e o Templo da Perdição" e "Indiana Jones e a Última Cruzada", este último com o veterano Sean Connery como pai no do nosso grande herói. Aliás, Spielberg, o diretor dos filmes, já disse que uma coisa que acha o máximo em Indiana Jones e em "E.T. - O Extraterrestre" é que são seus únicos personagens que podem ser reconhecidos pela sombra.
Repleto de ação, aventura, cenas super forçadas e uma vilã divertidíssima vivida pela excelente Cate Blanchett, o quarto Indiana Jones prende a atenção do início ao fim ainda que não tenha a presença ilustra de Conney. Assistam e venham me contar qual a cena mais divertida.

sábado, 5 de setembro de 2009

Sem preconceito

Sempre achei preconceito racial coisa de gente idiota. E embora este filme não trate do assunto a fundo, é sobre isso que ele trata. E também sobre não ter medo de seguir seus sonhos.
Além disso, No Balanço do Amor traz a ótima Julia Stiles como protagonista. Ela é um jovem cujo sonho é dançar e ingressar na famosa escola de dança Julliard. Após a morte de sua mãe, ela e o pai se mudam para um bairro pobre e ela então entra numa escola de negros. Detalhe: ela é loira de cabelos lisos.
Ao tentar voltar a dançar, acaba se apaixonando pelo seu colega, um jovem negro envolvido com a marginalidade. Porém, ela terá que enfrentar uma sociedade preconceituosa e a ex-namorada do rapaz se quiser ser feliz ao lado dele.
Adoro a Julia Stiles! Ainda vou escrever um post sobre ela, aguardem. E foi por causa dela mesmo que eu resolvi ver este filme. Perdi as contas de quantas vezes o vi. Gosto tanto que gravei um trecho dele, a cena em que ela se apresenta para um grupo de entendidos e que é a prova final para ela ingressar ou não na escola de seus sonhos. A dança é muito legal e foi ela mesma que fez, sem dublês.
Outra cena muito legal é do casal treinando dança misturando balé clássico e dança de rua. Dedico este post a outra grande amiga que é fã deste filme, Luana. Para os íntimos, Creyde.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

News

Vixe, a Silvinha vai me dar uns tiros de faca quando souber que eu ainda não fui fazer o exame de TSH, mas em compensação já marquei hora com a endócrino no HCor. Tô torcendo tanto pra ter problema de tireóide hahahaha... doida!
Pois é, Dani, você fala dos meus biscoitos saudáveis porque as francesas são magras. Olha, eu podia mudar pra França em vez de ir pra João Pessoa ou Palmas... mas o que eu ia fazer lá? Fora aprender francês, claro... sem contar que quero um lugar quente, né?
Silvinha, respondendo à sua indagação, super topo fazer alguma coisa amanhã ou depois. Ainda mais porque ando precisando espairecer, dar risada, conhecer gente nova... aliás, semana passada fui num Tex-Mex com os casal Mori. Gostoooooso!!!! Quase melhor do que as sopas do Empório hehehe...
E hoje papi e mãmi foram num japa numa reunião de negócios. Inveeeeeeeeja... da comida, claro... Aliás, podem me chamar pra fazer qualquer coisa que eu topo, ando numa fase baladeira agora, quero sair todos os fds hehehe... e comprar meu brinquedinho novo... hummmm...

Um personagem normal, para variar

Johnny Depp não ficou famoso apenas por seu talento em incorporar personagens atípicos, que fogem completamente do normal. Mas em Em Busca da Terra do Nunca ele prova que é talentoso por natureza, qualquer que seja o papel.
Ele interpreta um homem que está à beira da falência porque as peças teatrais que escreve não fazem sucesso. Mas tudo muda quando ele conhece a personagem de Kate Winslet e seus filhos. Após passarem um verão juntos, ele escreve a peça cujo personagem principal, criado por ele mesmo, é ninguem menos do que Peter Pan.
O excelente ator-mirim Freddie Highmore vive o filho introspectivo de Winslet, o único que realmente cria laços afetivos com Depp, que só para variar, vive um homem comum que adora crianças.
O filme é maravilhoso e muito comovente, principalmente por ser baseado na história real do criador do Peter Pan. E sem sombra de dúvidas, é um dos melhores trabalhos da carreira de Depp. Sem contar que seu papel é lindo. Sério, gente, eu sou suspeita para falar do Johnny Depp, mas depois deste filme eu me apaixonei por ele.
Só achei estranho o fato de Kate Winslet ter um papel tão pequeno. Mas é óbvio que ela está ótima, assim como Julie Christie no papel de sua mãe.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

What's up?

Leitores, cadê vocês? Manifestem-se!!! Tudo bem que eu escrevo mais pra mim do que pros outros, mas é bom saber que tem gente de olho no que eu faço por aí. E como a última moda agora é Twitter, podem me encontrar lá: Lets1981.
Sem muitas novis no mundo do cinema, pelo menos que eu saiba. A saga dos vampiros chatos mas bonitinhos de "Crepúsculo" continua, mas ainda não decidi se quero ver; continuo conseguindo assistir a pelo menos um filme por semana para poder postar aqui o que eu ando vendo e com a viagem dos meus papis no outro fds, vai ficar mais fácil ver mais filmes hehehe...
Meu humor anda oscilando bastante, tenho momentos de euforia, crises de choro e muita raiva (será que eu sou bipolar?), mas nada que um episódio de "House" ou uma caminhada na praça não resolvam. Uma boa notícia: perdi a fome!!! Estou lanchando bolacha de centeio e cookies integrais hahahaha...
Aparentemente sou gorda com desculpa. De acordo com o último exame de TSH, eu tenho hipotireoidismo, tô achando o máximo!!! Mas vou repetir o exame para saber se é verdade ou se eu vou ter que emagrecer na marra mesmo. Aliás, este fds está reservado para procurar, testar e comprar um transport (ou elíptico, como quiserem). Animadérrima!!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gargalhadas sem fim

As paródias dos irmãos Wayans são as melhores desde Mel Brooks e Leslie Nielsen. Mas Brooks fez uma excelente paródia de "Star Wars", um filme de ficção e Nielsen de filmes de drama e ação, ao passo que os Wayans fizeram paródias de filmes de terror.
A série de paródias Todo Mundo em Pânico teve quatro volumes até agora, sendo que eu achei o primeiro e o terceiro os melhores. Anna Faris foi descoberta no primeiro ainda morena e com cara de menininha. A ideia inicial era parodiar "Pânico" e "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado", mas eles não pararam por aí.
De "Os Outros" a "O Grito", passando por "Jogos Mortais", "O Sexto Sentido" e "Sinais", nenhum filme de terror ficou incólume. Aliás, uma das melhores cenas é paródia do filme "O Chamado", mas eu diria que os quatro filmes juntos têm, pelo menos, umas cinco ótimas cenas, dessas de nos fazer rolar de rir. Até "Matrix" e "Dawson's Creek" foram zoados!
Além de lançarem a ótima Anna Faris, os Wayans ainda redescobriram Charlie Sheen antes de virar fenômeno por causa do seeriado "Two and a Half Men", que, para quem não sabe, é uma paródia do próprio ator. Aguardando o quinto, que vem por aí!

Revolucionário

Este foi o filme que revolucionou o cinema e os efeitos especiais. Com diversas cenas marcantes, Matrix foi copiado e satirizado, mas a verdade é uma só: ele foi o filme que muitos outros gostariam de ter sido.
Na verdade eu parei no primeiro, ainda não assisti os dois seguintes, mas já ouvi falar (e não foi pouco) que o primeiro realmente é o melhor. As cenas em que Carrie-Ann Moss para no ar e em que Keanu Reeves desvia das balas são antológicas. Inclusive acho que este filme relançou Keanu, que andava meio desaparecido.
Laurence Fishburne também está ótimo no papel de Morpheus, assim como Hugo Weaving fazendo o vilão. Aliás, aposto que ele só ganhou o papel principal no filme "V de Vingança" por causa de seu Agente Smith (imagino que não foi pelo seu papel em "Priscila - A Rainha do Deserto").
Agora deixo aos leitores a decisão sobre qual dos três Matrix é o melhor. Tive tão pouca vontade de ver "Matrix Reloaded" e "Matrix Revolutions" que nem sei a ordem certa deles. Só me lembro que assisti ao filme onde hoje é o Reserva Cultural e saí de lá achando que eu poderia pular os portões trancados da saída do Objetivo hehehe...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço

Brad Renfro ainda estava em alta quando fez este filme, mas pouca gente o assistiu. Confesso que também só o assisti por causa do ator, de quem eu era fã por causa dos filmes "O Cliente" e "A Cura". Não que o garoto seja tão bom assim, mas é uma gracinha hehehe...
Só para mostrar que eu não sou tão fútil assim, era e ainda sou fã do grande Ian McKellen. Então aproveitei que O Aprendiz juntava os dois atores e o aluguei.
O filme ainda é dirigido pelo Bryan Singer, um dos meus favoritos, produtor do seriado "House", o melhor do mundo! Ele conta a história de um garoto que descobre um terrível segredo envolvendo seu professor particular e passa a chantageá-lo de forma sádica, o que lhes trará grandes consequências. Bom, acho que nem preciso falar de McKellen, né? Está excelente como sempre.
Ah, David Schwimmer, o Ross Geller do seriado "Friends" faz uma ponta como professor do garoto. Aparentemente não teve a mesma sorte no cinema que teve na TV. Para quem não sabe, o seriado foi criado porque os produtores gostaram da voz do ator e resolveram fazer uma série sobre dois irmãos (Ross e Monica) e seus respectivos amigos. O nome do programa era "That's What Friends Are For".

domingo, 30 de agosto de 2009

Eis que nasce uma estrela

Assisti a este filme com a minha mãe por recomendação da Débora, minhas ex-vizinha que hoje mora na Inglaterra. Nunca nem havia falado de Toni Collette. Mal sabia eu que hoje ela seria uma grande atriz.
O Casamento de Muriel é uma história sobre a amizade de duas jovens sonhadoras. O filme se diz uma comédia, mas na verdade é um drama com cenas divertidas que conta a história de uma garota gordinha e desajeitada que sonha ser popular e casar. Ela é expulsa do grupo de amigas por não se encaixar no perfil das patricinhas.
Muriel é uma anti-heroína. É feia, desengonçada, tonta e ainda assim torcemos por ela. Ela é, de uma forma completamente estereotipada, o contrário do que se espera de uma jovem doce e meiga.
Aliás, foi deste filme que eu comecei a gostar de Abba. As personagens principais são fãs de Abba e uma das cenas mais divertidas é quando elas se fantasiam como as cantoras e se apresentam em público. Este filme realmente é único e vale a pena ser visto, afinal é bem diferente dos filmes-pipoca que a maioria vê no cinema.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Bebê genial

Como se não bastasse ter Robert De Niro no primeiro filme, a continuação conta com Dustin Hoffman e Barbra Streisend. Já sabem de que filme estou falando, né? "Entrando Numa Fria" conta de forma divertida a história de um rapaz que vai conhecer os pais de sua namorada.
Mas sua continuação, Entrando Numa Fria Maior Ainda consegue ser ainda mais divertido, quando os pais da moça vão conhecer os pais do rapaz. Ben Stiller faz o que sabe fazer de melhor. Robert De Niro faz um tipo sogro terrorista, mas quem realmente rouba a cena são Dustin Hoffman e Barbra Streisend, como os pais de Stiller.
Aliás, se não fossem as participações de De Niro e Hoffman, dificilmente eu teria visto esses filmes, principalmente porque eu nem achei o primeiro tão bom assim. Eu inclusive assisti algumas partes do segundo filme de novo há pouco tempo, mas nem assim me recordo de suas cenas.
A única cena que realmente me marcou foi do segundo filme, quando Stiller se tranca no quarto do bebê e sem querer o ensina a falar a palavra asshole (algo como "idiota") e o pobre menino passa o resto do filme repetindo a palavra de uma forma muito engraçada. Confiram! Mas tem que ser na versão original em inglês, hein?
Obs.: Por falar em pais e mães, a atriz Blythe Danner, sogra de Stiller nos filmes, é mãe da atriz Gwyneth Paltrow na vida real.

Que tipo de cinéfila é essa?

Fala sério, hein? Morri de vergonha quando li o comentário da Silvinha e fiquei rezando para que ninguém tivesse lido antes dela o post sobre o Javier Bardem. Para quem não entendeu nada, eu simplesmente troquei as bolas e descrevi o filme "Mar Adentro" com ideias vindas diretamente do suvaco esquerdo.
Não sei se vocês já repararam nisso, mas muitas vezes eu esqueço a história do filme ou o nome do ator e, sim, pesquisar no IMDB é chato porque parece que eu não entendo nada. Aí acontece de eu dar uns foras desses, sabem?
Mas de fato eu contei a história como eu achei que fosse e já retifiquei o post com a história correta. O fato é que eu não vi o filme. Eu juro que eu não inventei, escrevi como eu achei que fosse mesmo... não percam a confiança em mim, hein?
Ah, gentem, desculpaê, eu prometo não fazer novamente, mas sempre que acharem umas informações bizarras nos post, pleeeeeeeeeeeease postem aqui comentários me xingando (mas com carinho heheheh). O Wlad também já corrigiu meu quiz dizendo que as perguntas foram mal formuladas,aí eu reformulei.
Então sintam-se à vontade para me corrigir, porque além de cinéfila de araque, eu sou lesada de verdade hahahaha...

Bjux a todos os leitores!

Eu acredito no destino

Quem não acredita em destino precisa ver este filme, assim como quem nunca viu Jim Carrey em papéis dramáticos. Ele faz o papel de um homem que termina o relacionamento com a namorada e tempos depois descobre que ela fez uma espécie de tratamento para apagar de sua mente todas as lembranças que ela tinha dele.
Kate Winslet vive a ex-namorada desmemoriada. O filme Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças ainda conta com participações de Kirsten Dunst, Elijah Wood e Mark Ruffalo. É um filme emocionante, mas meio louco, a começar pelo fato de ser possível apagar memórias específicas da mente de alguém.
Os atores principais estão ótimos, apesar de eu ser um pouco suspeita para falar de Carrey e Winslet, já que sou fã dos dois. E por incrível que pareça, Kate Winslet faz papel de uma pessoa muito mais divertida do que Jim Carrey.
Os coadjuvantes também estão muito bem, mas seus papéis são facilmente deletados da memória algumas horas depois do filme, principalmente o de Elijah Wood, que se não me falha a memória, faz o novo namorado de Kate.
Para mim, a melhor cena sem dúvida é a final. Foi uma das cenas de desfecho que eu mais gostei até hoje.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Invencível

Nossa, adoro essa série! Imaginem uma fã de Bruce Willis em "A Gata e o Rato" vendo o cara de regata, sujo e suado batendo e correndo em quatro filmes da série "Duro de Matar". E pensar que o quarto filme estreou com o ator careca, beirando os 50 e esbanjando charme e bom humor.
Na verdade preciso rever os três primeiros porque nem lembro das histórias, mas sei que o mocinho não morre no final hehehe.... Já que não lembro dos outros, vou comentar Duro de Matar 4.0, que vi no ano passado e adorei!
Gente, para tudo! Como assim o filme que é encabeçado pelo nunca velho demais Bruce Willis (ainda acho quer a Demi Moore saiu perdendo com a troca e olha que eu também curto os mais novinhos) tem como vilão o lindo Timothy Olyphant e ainda conta com os fofíssimos Justin Long e Kevin Smith?
Sem contar que, assim como Harrison Ford, Willis está ótimo mesmo com o peso da idade. Corre, luta, atira e só descansa no final. O filme tem ação do início ao fim e como não poderia deixar de ser, tem as melhores piadas durante as cenas de maior adrenalina.
Minha cena preferida é quando ele explode um helicóptero com um carro porque suas balas acabaram. Ótimo!

Charme, talento e mais um pouco de charme

Eu sei que eu falei do charme do ator duas vezes, mas talento ele também tem de sobra. Aliás, muito egoísta de sua parte ter tanto talento já sendo charmoso e divertido.
Já havia ouvido falar do fenômeno chamado Javier Bardem antes de estrear "Mar Adentro" por aqui. Pelamordedeus não confundam com "Mar Aberto". O primeiro é um drama sobre um homem tetraplégico que quer ter o direito de colocar fim à própria vida.
Ouvi muito sobre seu enorme talento não só neste filme como também em "Sombras de Goya". Ainda não assisti a nenhum deles, mas pude comprovar seu talento e mais ainda seu charme inigualável em "Vicky Cristina Barcelona".
Não contente em fazer mocinhos bonitões e papéis de alto teor dramático, viveu um frio assassino no filme "Onde os Fracos Não Têm Vez", dos irmãos Coen. Quem assistiu disse que ele está assustador. Confesso que quando vi o trailer me deu uma vontade de alugar o filme... alguém aí me faz companhia?

domingo, 23 de agosto de 2009

Remake genial

Lindsay Lohan estava no auge, fazia um filme atrás do outro e todos estouravam nas bilheterias. Com Sexta-Feira Muito Louca não seria diferente. Eu já disse isso no blog e repito, troca de corpos sempre dá certo. Deu na primeira versão do filme com a pirralha Jodie Foster, quando mãe e filha trocam de corpos após uma briga.
Lindsay é bonitinha e engraçadinha, mas quem rouba a cena mesmo é a hilária Jamie Lee Curtis, que revelou sua veia cômica no ótimo "True Lies". Sua transformação é divertidíssima, ela realmente parece ter incorporado uma adolescente desajeitada e apaixonada pelo bonitão da escola.
Quem não entende nada é o irmão mais novo e muito pentelho de Lindsay e o novo namorado da mãe, vivido por Mark Harmon. Chad Michael Murray é o objeto de desejo de Lindsay. Embora seja bonitinho, não chama muito a atenção, mas acaba sempre servindo de galã adolescente, desde que apareceu no extinto seriado teen "Dawson's Creek", onde ficou com as duas atrizes principais no papel de Charlie. Hoje ganhou uma série e encabeça o elenco de "One Tree Hill".
Ah sim, este é um filme para a família inteira. Assistam e divirtam-se!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu já fui assim

Belas recordações de um passado não tão longínquo. Assisti a este filme numa tarde qualquer do início da faculdade. Fomos ao Higips eu e as inseparáveis amigas. Não gostei tanto do filme, mas mesmo assim quis ler o livro que deu origem ao filme, O Diário de Bridget Jones.
Eis que lendo o livro eu descobri que era a Bridget Jones! Eu tinha duas amigas inseparáveis (até hoje), um amigo gay, um Mark Darcy e um Daniel Cleaver na minha vida. Sem contar que a personagem é gordinha e desajeitada. Resolvi ler o segundo livro, "Bridget Jones - No Limite da Razão". Já não me reconhecia tanto na personagem, mas rolei de rir.
Revi o primeiro filme e assisti o segundo. Hoje a brincadeira perdeu um pouco a graça. Embora tenha duas loucas amigas do coração (até parece, umas cinco, isso sim), não tenho mais o Mark Darcy e nem o Daniel Cleaver. E agora tenho uma coleção de amigos gays. Pois é, as coisas mudam, o mundo gira, mas eu continuo procurando pelo meu Mark Darcy da vida real. Ainda assim, há cerca de dois meses, minha amigona me ligou gritando que acabara de assistir o primeiro filme e sua conclusão era: a Bridget Jones sou eu! E dá-lhe terapia...
Obs.: Aguardando o terceiro filme. Dedico o post às amigas Lalá, Cã e Van Ramos.

Nota de rodapé

Após um longo e tenebroso inverno, estou de volta. Desculpaê deixar meus fãs esperando (hahaha), mas houve alguns contratempos na minha vida. Agora engatei de vez o estudo para o concurso de Oficial de Justiça e desengatei o namoro, mas também voltei a fazer atividades físicas, então meus horários estão voltando ao normal só neste momento.
Sem contar que graças à minha maravilhosa família e meus não menos adoráveis amigos, praticamente não passo os fins de semana em casa ou à toa, então tá meio corridão por aqui. O tempo livre eu aproveito para caminhar, fingir que eu sou uma dona-de-casa e estudar.
Mas agora voltei firme e forte para a alegria de todos, inclusive a minha hehehehe... Agora só me falta arrumar um tempinho para dar andamento ao meu mais novo livro. Para as amigas maletas de plantão, voltei a deixar as unhas crescerem, então ainda descontem duas horas quinzenais para fazer as unhas de Zé do Caixão ou Dente de Sabre (pelo menos ele é mais bonito).
Bjux a todos!!!
P.S.: Luissara, você deixou as respostas do quiz, mas não deixou seu e-mail para eu mandar as respostas. Favor postar um comentário com o seu e-mail ou enviar um e-mail pro meu endereço eletrônico (olha que chique!): leticiatcarneiro@yahoo.com.br

sábado, 1 de agosto de 2009

Jovens talentos

Acho que ainda estávamos nos anos 90 quando assisti a este filme. Colecionava fotos dos galãs hollywoodianos e Ethan Hawke era um deles. Ele havia sido descoberto em "Sociedade dos Poetas Mortos" e desde então não parou mais. Lembro-me que também era fã da precoce Winona Ryder, bem antes de florescer seu lado cleptomaníaco.
Era de se esperar então que eu fosse adorar o filme que unia os dois jovens atores. O filme se chamava Caindo na Real e era dirigido por um então desconhecido Ben Stiller (já ouviram falar?). Diversamente do que se espera do atual Ben Stiller, seu primeiro filme trata do relacionamento entre amigos e amantes, ou seja, é um drama.
Stiller inclusive participa do filme no papel do namorado de Winona Ryder, que está dividida entre ele e o colega de quarto vivido por Ethan Hawke. Hoje Ryder e Hawke perderam muito de seu charme e Stiller se afundou nas comédias cabeça-oca, de forma que os coadjuvantes vividos por Janeane Garofalo e Steve Zahn se mostram muito mais divertidos.
Embora o filme seja repleto de jovens talentos, um deles me decepcionou muito. Não, não foi a Winona Ryder roubando uma loja. Naquele mesmo ano em que Ben Stiller foi descoberto, então com 25 anos, outro diretor também brilhou, Edward Burns. E eu esperava que os dois trilhassem o mesmo caminho. Mas em vez disso, Stiller resolveu mergulhar de cabeça nas comédias. Deixo aqui registrado meu desapontamento.

Anatomicamente perfeita

Quando eu ouvi falar deste filme logo pensei no "Mulher Invisível", com o Selton Mello. Imaginei que fossem filmes parecidos, sobre homens que sonham com a mulher perfeita.
Porém, ao ver os nomes Patricia Clarkson e Ryan Gosling no elenco percebi que havia me enganado, afinal diversamente da comédia nacional, A Garota Ideal só poderia ser um drama. Então me "desempolguei" um pouco.
Corremos ao Gemini, Julio e eu, como dois cinéfilos tresloucados, para pegar a sessão deste pouco comentado filme. Ele me surpreendeu de diversas formas. É sim um filme de drama, mas não daqueles que nos fazem chorar, mas sim daqueles sobre alguém que enlouquece ao desistir de encontrar sua cara-metade.
Eis que ainda resta uma esperança para os desavisados de plantão que, como o ator principal, vive numa caixa e acha que a vida do lado de fora é arriscada demais. Resumindo ao máximo, Gosling faz um rapaz introvertido e problemático que, por ter problemas para se relacionar com as pessoas, acaba comprando uma boneca anatomicamente perfeita para ser sua namorada.
Um filme bem diferente do convencional e com elenco de primeira.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Menino malvado

Desde a primeira vez que o vi já gostei. Mas não se enganem, não se trata do próximo Brad Pitt, apesar de já ter atuado com o próprio em "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford".
Assim como Cillian Murphy, o pouco conhecido Sam Rockwell me chamou a atenção com sua memorável atuação de um frio assassino. O filme era "À Espera de um Milagre". Seu papel era de arrepiar. Aliás, ele se destaca por não escolher papéis típicos e sim papéis bem estranhos, como em "O Guia do Mochileiro das Galáxias".
Em "Os Vigaristas", mais uma vez faz o papel de um trapaceiro. Diferentemente do usual, atuou como um homem quase normal em "Confissões de uma Mente Perigosa". Mas nem assim se acostumou a viver personagens menos sombrios.
Atuou ainda em "Tartarugas Ninja", "Basquiat", "Sonho de uma Noite de verão", "As Panteras", "Frost/Nixon" e estará no aguardado "Homem de Ferro 2". O filme que mais gostei dele foi "Inocência Rebelde", de 1997, onde atuou com a ainda pequena Mischa Barton. É algo como uma fábula. Assistam!

Dias contados - o fim do mundo


Escritores descrevem o fim do mundo no livro Dias Contados

Lançamento em São Paulo, dia 1o de agosto, terá mesa-redonda sobre o final dos tempos e leitura dramática de contos do livro.

Nos séculos que se passaram, eventos naturais como eclipses, erupções vulcânicas e maremotos foram encarados como sinais do fim dos tempos. Houve pânico e suicídios na passagem do ano 999 para o 1000. Mas a aurora surgiu, e então, tempos depois, uma suposta profecia, atribuída a Michel de Nostradamus, sobressaltou novamente os crédulos: De 1000 passarás, mas em 2000 não chegarás...
Entretanto o Sol nasceu no primeiro dia do ano que não chegaria.
Agora o mundo volta seus olhos para 2012, o último ano do calendário maia. Segundo alguns estudiosos, quando esse ano chegar, o planeta sofrerá transformações até então desconhecidas e uma nova era surgirá. Os alarmistas já se preparam literalmente para o fim do mundo.
Céticos e crédulos nessas transformações ganham, a partir de primeiro de agosto, mais argumentos para aguçar suas expectativas. Chega às livrarias Dias Contados – Contos sobre o fim do mundo (Andross Editora, 256 páginas, R$ 29).
A obra reúne 50 contos de novos autores, selecionados criteriosamente, e também de uma escritora de histórias fantásticas, exclusivamente convidada para encabeçar a obra e dar boas-vindas aos estreantes: Helena Gomes, autora da saga A Caverna de Cristais (Idea Editora).
A organização é dos escritores Ricardo Delfin e Danny Marks, que analisaram pouco mais de 300 contos durante oito meses para chegar aos 50 selecionados. Há escritores de vários estados brasileiros e também um da Argentina.

Mesa-redonda e leitura dramática
Para enriquecer as discussões acerca do tema, durante o lançamento, a Andross Editora promoverá uma mesa-redonda com os organizadores do livro e o jornalista e escritor Sérgio Pereira Couto, especialista em esoterismo e em História antiga e medieval. A mediação será do ativista cultural Silvio Alexandre.
Também está programada para o evento a leitura dramática de alguns contos do livro pela contadora de histórias Cristiane Gimenes, da cia. Em Cena Ser.

Serviço

DIAS CONTADOS – CONTOS SOBRE O FIM DO MUNDO
Vários autores – Organização de Ricardo Delfin e Danny Marks

DATA: 01 de agosto de 2009, das 15 às 19 horas
LOCAL: Biblioteca Viriato Correa de Literatura Fantástica - R. Sena Madureira, 298, Vl. Mariana, São Paulo, SP
PROGRAMAÇÃO: 15h00min : Mesa-redonda Os Sinais do Fim do Mundo
16h00min : Leitura dramática de contos do livro Dias Contados
17h00min : Sessão de autógrafos


Sobre a Andross Editora
Com cinco anos de mercado e 37 títulos publicados, a Andross Editora nasceu no campus da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para abrir espaço no mercado aos alunos que não tinham condições de publicar seus primeiros textos. Iniciou as atividades com obras acadêmicas, mas cresceu e se manteve no mercado graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias. Até hoje, a editora já lançou 21 livros deste tipo e está com inscrições abertas para mais alguns até o final do ano.

Mais informações para a imprensa:
Edson Rossatto
(11) 8217-6191
(11) 2943-7687
edson@andross.com.br
www.andross.com.br
MSN: edsonrossatto@hotmail.com
Skype: Andross Editora
julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Participações mais do que especiais

Quando ouvi falar deste filme, achei que fosse mais um filminho bobo adolescente. Mas vi que Ewan McGregor estava nos créditos e que fazia uma pequena ponta. Acreditam que eu vi Alex Rider Contra o Tempo só por causa dele?
Consegui finalmente ver o filme, mas perdi o comecinho. Adivinhem? Perdi a participação do Ewan. Nem acreditei. Ainda quis ver o resto do filme só para ter certeza que ele não iria aparecer de novo. Se quiser descobrir, assista o filme hehehe.
A história é bobinha. Alex Rider é um menino de 16 anos que deve utilizar tudo que aprendeu com o tio (Ewan McGregor) para salvar o mundo de um malévolo e ótimo Mickey Rourke. Alguém já disse para ele que ele nasceu para interpretar vilões?
O filme ainda traz outras caras não tão conhecidas e faz o favor de ressuscitar Alicia Silverstone, a eterna patricinha de Beverly Hills. Como eu não assisti o filme direito porque ficava mudando de canal, não lembro qual era o papel dela, mas ela era boa e ajudava o adolescente.
Como é típico dos filmes de ação, as cenas são bem forçadas e muito pouco convincentes. Para a Alicia Silverstone estaria bom, afinal nem isso ela faz, mas para o Ewan eu achei um filme bem tosquinho. Ainda bem que Mickey Rourke protagonizou "O Lutador", senão continuaria fazendo filmecos como este e nunca conseguiria uma indicação ao Oscar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Surpreendente

Meu irmão assistiu ao filme no cinema e recomendou para minha mãe, que o alugou quando chegou na locadora. Eu gravei e assisti depois de todo mundo. Adorei! Mas já aviso aos sentimentais de plantão para assistirem ao filme com uma caixa de lenços de papel.
O filme Eu e as Mulheres realmente me surpreendeu. O elenco é encabeçado pelo jovem Adam Brody, o Seth Cohen do seriado teen "The O.C.". Conta ainda com uma sempre bela Meg Ryan e a revelação Kristen Stewart, a Bella do filme "Crepúsculo".
Brody faz o papel de um jovem que leva um fora da namorada e perde a inspiração para escrever um filme. Resolve, então, mudar de ares e ir morar com a avó e acaba conhecendo uma mulher mais velha e suas duas filhas. O relacionamento criado com a vizinha e a sua filha mais velha o levará a ver a vida de outra forma.
O filme é simplesmente lindo e aborda os relacionamentos da vida do rapaz de forma sensível e sutil. Diversamente de seus papéis em outros filmes e no seriado adolescente, Adam Brody construiu um personagem complexo e maduro. E Meg Ryan, que já foi namoradinha da América, está maravilhosa na pele de uma mulher carente e insegura.
Caso alguém se interesse eu tenho uma cópia do dvd. E recomendo não só para as meninas como também para os rapazes, pelo menos pelo papel de Adam Brody, que mostra como deve funcionar a cabeça de um cara maduro.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Cada vez melhor

O tempo passa, o rosto fica conhecido, mas o nome continua sendo estranho para a maioria das pessoas. Mas Harvey Keitel não se importa com a fama. O negócio dele é fazer bons filmes. E isso ele tira de letra.
Já trabalhou com três dos meus diretores preferidos: Martin Scorsese (em "Taxi Driver"), Robert Rodriguez (em "Um Drink no Inferno") e Quentin Tarantino (em "Cães de Aluguel" e "Pulp Fiction"). Aliás, em "Taxi Diver" ele estava bem jovem, mas não lembro muito bem qual era o seu papel. Devia ser um cafetão ou algo do tipo.
Para mim, seu melhor papel foi em "Cães de Aluguel", no qual faz um ladrão bastante humano que cuida de outro ladrão, vivido por Tim Roth. Este também trabalhou em "Pulp Fiction", mas eles não chegaram a contracenar juntos.
Em "Um Drink no Inferno" fez um pai de família disposto a tudo para salvar seus filhos dos vampiros. E num papel bem diferente e até curioso, contracenou com Holly Hunter em "O Piano", no qual faz uma cena de nudez (frontal, diga-se de passagem).
Não conseguiria enumerar todos os seus filmes porque ele simplesmente é "o cara". Pode fazer papel dramático, policial, comédia, qualquer coisa. Tenho certeza que vocês já o viram por aí numa ponta ou num grande papel. Se descobrirem um filme protagonizado por ele, me avisem porque sou fã do cara.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sem igual

Se não fosse pelo Tarantino, John Travolta não teria recuperado sua fama. E se não fosse por Pulp Fiction, Tarantino não teria se tornado um ícone da cultura pop. "Pulp Fiction" e "Cães de Aluguel" mostram o melhor do diretor, são sua essência.
O filme é tão bom que eu não consigo me lembrar de apenas uma melhor cena. Todas as cenas são magníficas. Assim como Guy Richie, Tarantino gosta de roteiros intrincados. Gosta de contar a história fora de ordem e adora provocar no público as reações mais diversas.
Com quase uma dezena de personagens, este filme não quer dar recado nenhum. Foi feito para a mais pura diversão, o que consegue mostrando a cada quadro um ou dois personagens, para que os quadros formem um todo com sentido.
Os personagens principais são dois assassinos. Aviso desde já que o filme não tem mocinhos herois nem mocinhas indefesas. O elenco é estelar: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Ving Rhames, Eric Stoltz, Rosanna Arquette, Bruce Willis, Tim Roth, harvey Keitel e o próprio Tarantino num papel hilário. Ah sim, ponta de Christopher Walken.
Para maiores curiosidades, assistam ao curta Tarantino's Mind no You Tube, é o máximo!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Chatérrimo

Não existe outra palavra para descrever este filme. É tão chato que mal consigo me lembrar do enredo. As Confissões de Schmidt traz o ótimo Jack Nicholson num papel bem estranho, mas que eu não achei a sua cara.
Schmidt é um senhor que trabalhou a vida inteira na mesma empresa. Quando é obrigado a se aposentar, não sabe o que fazer da vida. Ele tem uma filha com quem não fala há anos e resolve visitá-la.
Sinceramente, não achei um bom papel para Nicholson. Tudo bem que o personagem é estranho e complexo, mas achei um desperdício de talento, porque assim como um outro filme de Nicholson, "A Promessa", o enredo não é bom o bastante para causar nenhum outro sentimento que não seja o tédio.
Nicholson já havia feito outros tantos filmes ótimos, não sei como caiu nessas duas enrascadas. Aliás, não sei nem se a história de ele ter uma filha com quem não fala há tempos não é do "A Promessa", porque eu assisti os dois filmes na mesma época e não consegui decidir qual é o mais chato.
Ainda acho que "As Confissões de Schmidt" ganha, afinal o outro ainda tem um pouco de suspense barato e este, nem isso. Parece que abduziram o Jack Nicholson de "O Iluminado" e deixaram uma réplica chata dele no lugar.

O melhor vilão de todos os tempos

Achei o primeiro filme engraçadíssimo, mas as sequências foram ficando cada vez piores. Baseado nos filmes de espionagem da década de 70, Austin Powers - O Agente Bond Cama (bond = Bond, de James Bond, entenderam?) e nada discreto parece ter conquistado o mundo. Até a Madonna caiu na dele! Deve mesmo ter um membro de ouro.
Mike Myers, que não deve ser confundido com Michael Myers, o assassino dos filmes "Halloween", é mais uma cria do ótimo "Saturday Night Live". Começou com "Quanto Mais Idiota Melhor" e foi ficando mesmo cada vez mais idiota.
Myers, assim como Eddie Murphy, resolveu interpretar todos os personagens principais do sexo masculino. Aliás, a única coisa boa da série do agente dos anos 60 é o melhor vilão de todos os tempos, Dr. Evil! Sem contar o ótimo Mini Me. O anão fez tanto sucesso que depois de fazer um seriado, estrelou outros filmes, inclusive o que Heath Ledger deixou pela metade ao morrer.
Não sei se o filme que fez sucesso ou Michael Caine precisava de uma graninha extra porque o grande ator aparece na última continuação de "Austin Powers" como o pai de Austin e de outro personagem... adivinhem quem?
Até o Homem de 20 Milhões de Dólares ou o par do "Casal 20" apareceu nos filmes. Só faltou a Mulher Biônica e quem sabe a Super Máquina?

Estarrecida!

Peraí! Que a Farrah Fawcett tava bem caidinha tudo bem, mas como assim eu leio na AASP que a ex-Pantera morreu? Aliás, ela é a única Pantera original de quem me lembro bem, e se não me falha a memória, a mais bonita!

Agora eu entro no meu e-mail do Yahoo e descubro que a estrela pop Michael Jackson morreu também? Tô passada!!! Parece que ele teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reanimá-lo! Isso é quase tão chocante quanto a morte do Heath Ledger no ano passado! O mais estranho é que cada site diz uma coisa, ou seja, tem site que diz que ele já morreu, site que diz que ele foi hospitalizado e site que diz que ele está em coma.
Alguém aí sabe a quantas anda o popstar?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Quem entende?

Gosto é realmente que nem uma certa parte escondida do nosso corpo. Já ouvi dizer que Menina dos Olhos é um dos piores filmes do Kevin Smith, já ouvi que nada se compara a "O Balconista", enfim, já ouvi muito mal do filme a ser comentado.
Só para constar, não achei "O Balconista" nada de mais e achei "Menina dos Olhos" o melhor trabalho de Smith como direitor até hoje. Convém mencionar que ainda não assisti "Pagando Bem, que Mal Tem?", sua última empreitada cinematográfica.
Aliás, em "Menina dos Olhos", Smith mostra que realmente amadureceu e não pode mais ser comparado ao seu melhor personagem, Silent Bob, interpretado pelo próprio. Fez este filme inclusive em homenagem ao nascimento de seu primeiro filho.
Ben Affleck vive um homem apaixonado cuja mulher (Jennifer Lopez) morre durante o parto. Por causa disso ele abandona a filha com seu pai, mas algum tempo depois retorna arrependido e resolve compensar o tempo perdido. No meio do caminho conhece a jovem atendente de uma locadora de vídeos (Liv Tyler), que irá mudar as vidas de pai e filha.
O filme é lindo e emocionante, sem piadas grosseiras e sem o humor ácido típico de Smith, mas ainda assim é excelente e de uma delicadeza que nunca imaginaríamos se tratar de um filme do eterno moleque Kevin Smith.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quebrando barreiras

Existem dois diretores com quem eu nunca me dei bem. Achava um exótico demais e o outro profundo e confuso (e olha que eu gosto do David Lynch, hein?). Com um deles eu fiz as pazes e aprendi a apreciar seu trabalho. Mas o outro não tem jeito, continuo com um pé atrás.
Woody Allen conseguiu me conquistar com "Match Point" depois do fiasco "Todos Dizem Eu Te Amo", mas Almodóvar ainda não consegui engolir. Assisti "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" duas vezes e da segunda ainda achei melhorzinho, mas ainda assim... Então assisti Fale Com Ela, um primor! Realmente uma pérola do cineasta.
Dois homens apaixonados por seus respectivos objetos de desejo se conhecem num hospital onde ambas as mulheres estão em coma. Os dois criam laços profundos e contam suas histórias, tão românticas e ainda assim tão diferentes. Os personagens são bem construídos e muito bem interpretados e suas histórias emocionam profundamente.
O final do filme é bastante surpreendente e nos faz sentir emoções bastante opostas e até mesmo conflitantes em relação ao restante do filme. Mas nem assim o filme deixa de ser belíssimo. Ainda bem que minha mãe me convenceu a ver este filme e da mesma forma eu recomendo aos românticos de plantão ou mesmo para aqueles que, como eu, torcem o nariz para os filmes do Almodóvar.
Alguém aí me acompanha para ver o dvd que eu tenho do filme desse diretor "Má Educação", com o Gael?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Família barulhenta e noivo galã

Poucas pessoas sabem a história deste filme. Tudo começou com um monólogo criado pela comediante Nia Vardalos. A peça foi um sucesso e uma das pessoas da plateia gostou tanto que resolveu transformar a peça em filme. A pessoa em questão era ninguém menos do que Rita Wilson, a esposa de Tom Hanks. E o filme se chamou Casamento Grego, uma comédia romântica que fez muito sucesso.
A responsável por tudo foi a própria Nia Vardalos, que ainda protagonizou o filme ao lado do lindo John Corbett. A história é simples: mulher não muito atraente e bastante atrapalhada, vinda de uma típica barulhenta família grega, se apaixona por homem bonito, que não segue a tradição e nem mesmo grego é.
O filme mostra com muita diversão os conflitos culturais da família nos Estados Unidos e as diferenças entre a moça grega e o rapaz americano. Bom, o filme é lindo, apesar dos clichês. Sem contar que é engraçadíssimo.
Aliás, o casal tem tanta química que Nia Vardalos convidou John Corbett para participar do seu novo filme, no qual além de atuar, estreia como diretora. O filme se chama "Eu Odeio o Dia dos Namorados". Ainda não vi, mas se for no estilo deste, é bem capaz de eu adorar, apesar das fracas críticas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Eddie Murphy em doses cavalares

Não sei o que deu no Eddie Murphy de querer interpretar todos os personagens de seus filmes. Fez isso em "O Professor Aloprado" e em sua sequência e depois em Norbit. E o pior é que parece que o negócio deu certo.
Norbit é um cara legal, mas que se casa por imposição com uma mulher tamanho XGG. E ela é mal-humorada que só e ainda tem irmãos grandalhões que a protegem e fazem tudo que ela quer. E Norbit reencontra seu verdadeiro amor na linda e escultural Thandie Newton, mas para ficar com ela não só terá que enfrentar a ira de sua enorme esposa e de seus cunhados, como ainda terá que disputá-la com Cuba Gooding Jr..
Eddie Murphy interpreta o atrapalhado Norbit, com direito a óculos de grau e cabelo black power e interpreta também a esposa gorda e mimada, Rasputia. E a mulher é tão grande que até seus irmãos fortões ficam pequenos ao seu lado. Por incrível que pareça, Murphy também interpreta o vizinho chinês, que para mim é o melhor personagem.
Além das participações de Thandie Newton e Cuba Gooding Jr., o filme ainda conta com dois engraçadíssimos comediantes, Marlon Wayans, como o professor de ginástica de Rasputia, e Terry Crews, um de seus irmãos.
A comédia não é das mais inteligentes e chega a ser até mesmo grotesca, com cenas bastante apelativas, mas ainda assim é engraçada para quem ainda não se cansou de ver o Eddie Murphy em diversos papéis. Mal posso esperar pela continuação de "Um Tira da Pesada".

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Violência gratuita

O que me fez ver este filme foi a vontade de ver o Elijah Wood fazendo um papel másculo, para variar. E olha que ele se saiu bem em Hooligans, que mostra de forma bastante fria e chocante o comportamento dos britânicos que vivem de arrumar brigas com torcedores de times adversários.
O filme conta com alguns rostos conhecidos, inclusive a insossa Claire Forlani, mas o que chama a atenção mesmo é cada cena de violência absolutamente sem sentido. As cenas têm sentido no filme, mas na vida real é a coisa mais imbecil que eu já vi.
E o eterno hobbit faz um estudante que, ao ir para a Grã-Bretanha, se depara com esses grupos organizados cuja diversão é bater nos adversários até algum dos dois cair, quando não acontece de alguém morrer no meio da rua. Eu até gosto de filmes com bastante ação e violência, mas filmes inteligentes, como "Pulp Fiction".
Apesar de tudo este filme é bom e conta a história de dois irmãos, um hooligan e outro que já foi e abriu mão da vida de violência para criar uma família. Elijah é o irmão de Claire Forlani que entra nesta vida e acaba aprendendo muitas coisas sobre a própria vida.
Eu quis ver o filme quando vi o clipe do Terence Jay da música-tema do filme, até hoje uma das músicas mais bonitas que eu já ouvi. Chama-se "One Blood" e quem reparar no clipe, vai ver que o cantor é o colega de faculdade de Elijah que aparece no começo e no final do filme.

domingo, 24 de maio de 2009

Tem até Carlinhos Brown

Tem Sandra Bullock no original e na continuação, mas não é "Miss Simpatia". Tem o Keanu Reeves no primeiro e o Jason Patric no segundo. Seus vilões são Dennis Hopper e Willem Dafoe. Já sabem qual é o filme?
Antes de "Matrix", Keanu Reeves já havia chamado a atenção em Velocidade Máxima ao lado de Sandra Bullock, com quem repetiria a dupla em "A Casa do Lago". Bullock continuou na sequência ao lado de Jason Patric, mas o filme não repetiu o sucesso do primeiro.
Além da Sandra Bullock, os dois filmes têm em comum muita ação e bombas implantadas, primeiro em um ônibus, depois em um navio. O que o segundo tem que o primeiro não tem? A participação de Carlinhos Brown fazendo um show no navio onde Bullock deseja passar férias.
Na verdade eu gostei dos dois filmes. Nenhum deles é excelente, mas garantem uma boa dose de diversão para quem gosta de bastante ação. Sem contar que não é sempre que vemos Dennis Hopper tão mau. Willem Dafoe, ao contrário, tem cara de despirocado desde sempre.
Para variar gostei mais dos vilões do que dos mocinhos, pois acho o Keanu Reeves e o Jason Patric medíocres e nunca fui muito com a cara da chatinha Sandra Bullock. Aliás, o único papel dela que eu gostei foi em "Cálculo Mortal", mas ainda assim achei os vilões vividos por Michael Pitt e Ryan Gosling bem mais interessantes.

Desculpas generalizadas

Aêêêê!!!!! Depois de um longo e tenebroso inverno, cá estou novamente. De fato, estive ocupada. Há cerca de um mês venho me mudando de casa e até hoje não estamos 100% instalados na nova casa. A internet, por exemplo, chegou há três dias. O telefone, há uma semana... e por aí vai...
E a novidade-master que já deixou de ser novidade é que agora sou uma garota (ainda se é garota perto dos 30?) comprometida. Os pormenores não vêm ao caso, mas estou muito feliz e muito ocupada hahahahaha...
Mas não se preocupem, sempre que tiver um tempinho virei até o pc atualizar o blog e deixá-los a par dos filmes e personagens do cinema. Aguardem, ainda vem muito mais!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Elencão em drama de guerra

Não gosto muito de filmes de guerra, mas como No Vale das Sombras mostrava a guerra do ponto de vista de quem não foi pra a guerra, resolvi assistir. Sem contar que o elenco é ótimo. O filme conta a história de um casal que perdeu um filho e manda o outro para o Iraque. O filho volta da guerra e é dado como morto em pleno solo americano. Seu pai, ex-militar, resolve ir à polícia investigar o caso.
O elenco conta com Tommy Lee Jones e Susan Sarandon como os pais do garoto e Charlize Theron como a policial que se dispõe a ajudar a solucionar o caso. Pontas de James Franco e Josh Brolin.
Não é a primeira vez que vemos Susan Sarandon e Tommy Lee Jones juntos. Eles estiveram em lados opostos da lei no filme "O Cliente" e se não me falha a memória, já fizeram outro filme juntos. Alguém aí se lembra qual foi?
O filme é ótimo ao mostrar os efeitos da guerra nas pessoas que estiveram nela, mas é despretensioso. Susan Sarandon tem um papel pequeno e quem se destaca é Charlize, que neste filme esconde um pouco de sua beleza. Tommy Lee Jones faz mais um papel de durão, como já lhe é característico.
Confesso que com um elenco desses, eu esperava bem mais deste filme. Mas ainda assim vale a pena assisti-lo e ter uma aula de atuação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sorte de principiante

Ben Stiller começou bem. Aos 25 anos dirigiu seu primeiro filme, o ótimo "Caindo na Real". Depois vieram as comédias e ele parece ter esquecido que tudo aconteceu graças a um filme de drama. Mas se deu bem assim mesmo, seja na parceria com Owen Wilson, seja com coadjuvantes de peso, como Will Ferrell e Robert Downey Jr..
Da mesma forma, aos 28 anos, Edward Burns dirigia seu primeiro filme, "Os Irmãos McMullen", filme independente que levou o maior prêmio do Sundance Film Festival. Depois vieram outros tantos e Burns se destacou como diretor prodígio. E se não bastasse, produziu, escreveu o roteiro e atuou.
Embora continue dirigindo filmes menores, o rapaz de voz mansa se destacou em sua atuação profunda e contida. Atuou com gente do naipe de Robert De Niro e Angelina Jolie, sem contar Andy Garcia. Ótimo em papéis românticos divertidos, é melhor ainda nos dramas que dirige. Já dirigiu Jennifer Aniston e Bon Jovi, dentre outros.
Casou-se com a modelo Christy Turlington e hoje atua mais do que dirige. Protagonizou o filme de ação e suspense "Confidence – O Golpe Perfeito" ao lado da bela Rachel Weisz. Foi objeto de desejo da divertida Katherine Heigl em "Vestida para Casar" e formou uma dupla com o veterano De Niro em "15 Minutos".
Com certeza você já viu o charmoso cara de voz rouca e olhos apertados por aí.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A sátira é mais legal

O filme é bom, pelo menos o primeiro, já que ele teve umas quatro continuações até agora. Mas a sátira feita pelos irmãos Wayans em "Todo Mundo em Pânico" é muito mais divertida. E ainda conta com o jogador Shaquille O'Neal!
Já adianto que não assisti a nenhuma das continuações de Jogos Mortais, nem mesmo a primeira, que contava com o New Kid On The Block Donnie Wahlberg. Ainda mais porque sou fã mesmo é do irmão, Mark.
A história é a seguinte: dois caras acordam num banheiro acorrentados e têm pouco tempo para encontrar a saída antes de serem mortos. O policial incumbido de solucionar outros assassinatos deve descobrir o louco por trás de diversos crimes, que, aliás, são muito criativos.
O filme não tem caras muito famosas, apenas uns rostos conhecidos e nada mais. O cara que acorda dentro da banheira é um dos diretores do filme. E as cenas dos assassinatos são animalescas, mas muito bem feitas mesmo. E olha que eu achava que eu fosse criativa.
A melhor parte é descobrir quem é o assassino. Confesso que neste filme até eu fiquei surpresa. Mas vai uma dica aos de estômago fraco: não assistam às cenas de tortura, só perdem para "O Albergue". Apesar de bizarro, este filme mostra, ao final, a moral da história, afinal o assassino tem lá suas razões para levar as pessoas à morte sem ao menos tocá-las.

domingo, 19 de abril de 2009

Com cara de HQ

Frank Miller é um gênio e isso deve ser admitido. Sua adaptação para o cinema de outra HQ, Sin City, a Cidade do Pecado, foi uma revolução. Foi a primeira vez que uma HQ virou filme e o filme continuou com cara de HQ. E isso é perceptível desde a primeira cena, que é um prólogo estrelado por um misterioso Josh Hartnett. O filme conta três histórias diferentes estreladas pelos mais variados rostos.
Entre outros, a HQ "in motion" conta com nomes como Bruce Willis, Jessica Alba, Michael Madsen, Elijah Wood (num papel hiper bizarro), Michey Rourke (ressuscitado e excelente), Brittany Murphy, Clive Owen, Benicio Del Toro (irreconhecível com um narigão) e Rosario Dawson. Muita gente pode estranhar, mas o filme é quase todo em preto e branco, com alguns detalhes coloridos, o que dá um tom bem surreal e fantástico às cenas.
Só para constar, o filme é dirigido pelo sempre excelente Robert Rodriguez, em parceria com o próprio Frank Miller. E o amigo de Rodriguez que sempre está disposto a dar uma mãozinha dirige uma única cena. A cena é a que Clive Owen está dirigindo uma camionete ao lado de um Benicio mais morto que vivo. A direção acaba na cena do poço de piche.
Eu adorei este filme e olha que nem lia a HQ, hein? Mal posso esperar pela continuação que estreia este ano.
P.S.: O amigo de Rodriguez que dirige uma única cena é ninguém menos do que Quentin Tarantino.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Impressionante

Um polonês é separado de sua família e abandonado numa cidade tomada pelos alemães em meio ao Nazismo, presenciando atrocidades a cada esquina. Apático, deve lutar para sobreviver. O fato de o protagonista do filme O Pianista ser apático apenas aumenta nosso inconformismo com as situações apresentadas. Adrien Brody criou um personagem amargurado, rude e até certo ponto destituído de emoções. E ainda assim torcemos para que ele consiga sobreviver.
Trata-se de mais um retrato autobiográfico do diretor Roman Polanski, que rendeu ao próprio o Oscar de Melhor Diretor, a Brody o Oscar de Melhor Ator e ao filme o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O prêmio dado ao ator compensou, pelo menos, sua perda de peso e transformação para viver um personagem tão complexo de forma tão intensa.
Este foi, até hoje, o melhor filme que eu vi sobre o Holocausto. É impossível não se emocionar com a história do homem humanizado pelos horrores da guerra. Polanski, como sempre, tenta chocar o público com cenas fortes, de uma frieza incalculável, sob um céu cinzento e sobre o chão marcado por manchas de sangue.
Há, no mínimo, duas cenas extremamente chocantes, que são: um garoto tentando passar por um buraco no muro com um pedaço de pão, mas que morre no meio da travessia e o velho numa cadeira de rodas jogado do alto da sacada de sua própria casa.
Apesar de tudo, um filme fantástico!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O melhor filme sobre o assunto

O assunto é polêmico, ainda dá muito o que falar, mas se existe um filme que trate com certa leveza da gravidez na adolescência, este filme se chama Juno. Juno é uma garota de 16 anos que perde a virgindade com o melhor amigo e acaba ficando grávida.
Eu simplesmente adorei esse filme, tando que o vi no cinema e depois em dvd. Ele lançou os holofotes sobre três pessoas que, a princípio, poderiam continuar no anonimato por mais sei lá quantos anos.
Ellen Page, a própria Juno, graciosa, talentosa e engraçada sem fazer esforço. Seu melhor amigo, Michael Cera, já comentado no blog, virou ídolo teen da noite pro dia. E, claro, o cérebro por trás de tudo, Diablo Cody, a ex-stripper que levou o Oscar de Melhor Roteiro Original.
O filme é divertido e inteligente sem apelação, ou seja, o que muitos filmes gostariam de ser mas não conseguiram. O filme ainda conta com Allison Janney como a madrasta de Juno e seu pai é ninguém menos que o chefe de Peter Parker em "Homem-Aranha". A chatinha Jennifer Garner e o fofíssimo Jason Bateman fazem o casal que quer adotar o bebê da adolescente.
Melhores cenas: o presente que Bleeker ganha ao abrir a caixa de correio e o jovem casal de amigos cantando juntos nos créditos finais.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Andross Editora - microcontos

ANDROSS EDITORA RECEBE MICROCONTOS PARA NOVA ANTOLOGIA

A Andross Editora está recebendo, até dia 31 de maio, microcontos de novos autores para a antologia Histórias Liliputianas – Antologia de Microcontos.
Microcontos são histórias de sentido completo com, no máximo, 600 caracteres incluindo os espaços, mas não o título. Veja dois exemplos:

DEVER CUMPRIDO! (Edson Rossatto)
Tomou o ônibus e sentou-se à janela. Ficou a observar as pessoas nas ruas daquela cidade americana. Chegou em casa, brincou com os filhos, jantou e foi ver tevê.
- Como foi seu dia?
Sorriu.
- Nenhuma novidade!
Voltou a assistir ao programa, sem nenhuma lembrança do cheiro de queimado insuportável da eletrocussão realizada por ele nos porões daquele presídio.
COMPROMISSO (Edson Rossatto)
Quadris em vai-e-vem, urros, suor, lençóis amarrotados. Aquela havia sido a melhor transa de ambos. Só não continuaram porque ele precisava rezar a missa das oito.

Autores com obras já publicadas também podem participar. O regulamento e as instruções para envio dos textos estão disponíveis no website da editora: www.andross.com.br. O lançamento de Histórias Liliputianas – Antologia de Microcontos está previsto para dezembro.

Sobre a Andross:
Com cinco anos de mercado e 34 títulos publicados, a Andross Editora nasceu no campus da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para abrir espaço aos alunos que não tinham condições de publicar seus primeiros textos. Iniciou as atividades com obras acadêmicas, cresceu e se manteve graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias.
Por este sistema, a editora já publicou mais de 790 autores, de 13 a 68 anos, do ensino médio ao doutorado, amadores e profissionais. Alguns dos que estrearam nas antologias da Andross hoje têm obras publicadas individualmente por outras editoras.

Mais informações para a imprensa:
ANDROSS EDITORA
EDSON ROSSATTO
11 2943-7687 - 11 8217-6191
Skype: Andross - www.andross.com.br

Abril de 2009

Lições de vida

Este foi o primeiro filme que eu vi com o Brendan Fraser, como eu já disse no post que dediquei a ele. E para mim continua sendo seu melhor filme. Com Mérito conta a história de um rapaz mimado e esnobe, estudante de Harvard, que está indo tirar uma cópia de sua tese quando cai e deixa parte do seu trabalho cair num bueiro.
Descobre então que um mendigo está fazendo uma fogueira para se aquecer com as folhas de sua tese. Em troca das folhas, o mendigo vivido por Joe Pesci quer alguns favores. De favor em favor, o mendigo muda completamente a vida de Fraser e de seus colegas com quem divide um apartamento.
Sua melhor amiga é a atriz Moira Kelly, que não emplacou nenhum outro sucesso (não que este tenha sido um deles hehehe) e acabou no seriado teen "One Three Hill". Já o outro colega de Fraser saiu da concha onde passou os anos 90 e tem uma carreira muito bem sucedida dividida em comédias românticas e a série "Grey's Anatomy", onde vive o médico apelidado de McDreamy. Para quem não se lembra do eterno "Loverboy" Patrick Dempsey, "Com Mérito" foi um dos poucos filmes que ele fez na década de 90.
O filme mistura muito drama com cenas divertidíssimas protagonizadas por Pesci e ainda um toque de romance. Aliás, para mim a melhor cena é romântica e se passa no telhado do casarão (ou era prédio?) onde está rolando uma festa do pijama. Confiram!

Bela, loira e talentosa

Bonita sem ser linda (discutível), boa atriz mas não excelente (discutível), com uma voz maravilhosa (indiscutível) e prenome masculino, Evan Rachel Wood vem encantando a todos com seu talento. Junto com a sumida Alison Lohman e Natalie Portman e, de fato, bem no meio das duas, a loiríssima garota vem se destacando a cada trabalho e mostrando que é uma das melhores de sua geração.
Para quem é fã de rock, ela está no clipe do Green Day, ao lado do ex-namorado, o ator Jamie Bell, na música "Wake Me Up When September Ends", sobre a guerra do Iraque. Mas bem antes disso, já havia chamado a atenção no filme "Aos Treze", onde faz a filha rebelde de Holly Hunter. Em um papel dramático e intenso, ela recebeu muitos elogios. Para ser bem sincera, eu mal lembrava dela antes desse filme. Na minha opinião, foi seu primeiro papel de destaque.
E então, no musical "Across the Universe", eu descobri que além de tudo, ela canta maravilhosamente bem. Sua versão de "If I Fell" (todas as músicas do filme são dos Beatles) é de partir o coração. Mas não se enganem, a moça não é tão santinha assim. Já tirou fotos bem atrevidas e seu último ex-namorado é ninguém menos que o bizarro Marilyn Manson.
Se quiserem conhecer melhor a jovem atriz, assistam aos filmes indicados e depois comentem aqui. Aliás, os dois filmes ainda serão comentados, aguardem...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Impossível mesmo!

Impossível não se lembrar da música-tema do filme ou não tê-la como toque de celular. Baseado na famosa série homônima dos anos 70, Missão Impossível mostrou um Tom Cruise bem diferente do que estamos acostumados.
No papel do agente secreto Ethan Hunt, ele vive mil e uma aventuras com muita perseguição, tiros e explosões. O primeiro filme fez tanto sucesso que ganhou mais duas continuações com o mesmo elenco, que traz, entre outros, a maravilhosa Judi Dench.
Em meio a tantos coadjuvantes e tão bons atores, dois se destacaram na trilogia: Thandie Newton e Philip Seymour Hoffman. Este, perfeito como não poderia deixar de ser, fez um vilão de gelar os ossos.
Para mim, o terceiro filme foi o melhor. Com ação do começo ao fim, reviravoltas e um certo suspense, "Missão Impossível 3" não deixou a desejar. Sem contar que o cabelo do Tom Cruise tá lindo hahahaha...
Apesar de ter algumas (para não dizer muitas) cenas bem forçadas e muitos efeitos especiais, o filme agradou os fãs da série, apesar de que a semelhança entre o filme e a série acaba na trilha sonora, porque a série contava a história de uma equipe e não se focava num único personagem.
E quem não conheceu a série vai gostar mais ainda porque não vai ficar fazendo comparações desnecessárias. Ethan Hunt é o melhor agente secreto desde James Bond, portanto merece certa atenção (apesar de que eu nunca vi nenhum filme do 007 hehehe).

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ah, os anos 80...

Os anos 80 deixaram muitas boas lembranças para o cinema, como os filmes de John Hughes, os dois Corey (Haim e Feldman) e Molly Ringwald. Ela, que hoje está no anonimato, teve o auge de sua fama no final dos anos 80.
Tenho vontade de rever os filmes daquela época, principalmente quando tenho que escrever sobre eles e não me lembro direito nem da história. Alguém aí se lembra do clássico A Garota de Rosa Shocking?
Junto com "O Clube dos Cinco" (já comentado aqui) e "Gatinhas e Gatões", foi um dos maiores sucessos da curta carreira de Molly Ringwald. Uns anos atrás ela chegou a fazer uma ponta num episódio do seriado teen "Dawson's Creek" em que o criador da série, Kevin Williamson, homenageou o filme "O Clube dos Cinco".
No filme em comento, Molly faz uma garota pobre que se apaixona por um rapaz rico e ambos têm que lutar contra o preconceito dos respectivos amigos e famílias para ficarem juntos. O rapaz rico é vivido pelo ator Andrew McCarthy, que de vez em quando aparece em alguns filmes para a TV ou seriados.
E quem não se lembra do melhor amigo de Molly, um nerd que não admite que ela fique com o rapaz rico porque é secretamente apaixonado por ela? O cara cresceu, envelheceu, mas continua com a mesma cara de tonto que lhe deu o papel.
Para quem não se lembra de quem eu estou falando, é o ator Jon Cryer, também conhecido como Alan, o imrão mais novo de Charlie Sheen no seriado cômico "Two and a Half Men". Lembraram?

Excelente trilha sonora

Este foi o filme em que eu conheci o ator, dançarino, sapateador e modelo Adam Garcia. Mas não é só por isso que Showbar é uma das melhores comédias românticas que eu já vi. Violet, que depois vira Jersey, é uma garota que sonha em ser cantora, mas morre de medo de palco. Ela vai para a cidade grande e acaba indo trabalhar num bar chamado Coyote Ugly (que é o nome original do filme).
O filme fez tanto sucesso aqui que virou nome de uma balada paulistana que, assim como no filme, conta com performances dos bartenders sobre o bar. E um telão passa cenas do filme antes das apresentações.
O elenco também é muito bom, contando com a participação de Maria Bello, Melanie Lynskey e até mesmo da modelo e apresentadora Tyra Banks, isso só para falar das mulheres. Reparem numa pontinha da banda The Calling no bar onde Violet conhece o Kevin (acho que é esse o nome dele). E também na participação da cantora LeAnn Rimes, que canta boa parte das músicas do filme.
Aliás, a trilha sonora não deixa a desejar. De Kid Rock a Nancy Sinatra, ainda conta com músicas do Blondie e, claro, da LeAnn Rimes, jovem cantora country que já gravou com ninguém menos do que Elton John quando tinha apenas 15 anos.
Seja pela história do filme, pelas performances das bartenders ou pela trilha sonora, este filme vale a pena ser visto, principalmente se você for um romântico assumido.

Jim Carrey como nunca se viu

Já vimos Jim Carrey fazer comédia e drama, mas suspense foi a primeira vez. No filme Número 23, Carrey faz um homem pacato e bem casado com a talentosa Virginia Madsen. Um belo dia chega às suas mãos um livro de memórias que aparentemente conta a história da vida de um assassino. E não é que Carrey percebe se tratar da história da sua vida? Mas ele não cometeu nenhum crime.
O nome do filme se justifica porque o autor do livro está obcecado pelo número 23, que aparece em sua vida de diversas formas. O suspense aumenta à medida que Carrey começa a perceber as semelhanças entre a sua vida e a do autor do livro. Sua mulher fica preocupada e tenta ajudá-lo, mas isso só piora as coisas.
Bem, não foi o melhor filme de suspense que eu já vi na vida, mas para quem curte o Jim Carrey e quer vê-lo em papéis diferentes, este filme pode agradar. Carrey está muito bem no papel do homem perturbado pelo livro, ams que não consegue deixar de lê-lo.
Lá pelo meio do filme, ele começa a ficar meio complicado e dá muita informação em pouco tempo, o que lhe tira um pouco da graça e parece não fazer sentido algum, mas prestem bastante atenção porque tudo acontece para que possamos entender o final do filme.
No fim das contas é um filme diferente e vale a pena ver Carrey num papel incomum.