sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sem igual

Se não fosse pelo Tarantino, John Travolta não teria recuperado sua fama. E se não fosse por Pulp Fiction, Tarantino não teria se tornado um ícone da cultura pop. "Pulp Fiction" e "Cães de Aluguel" mostram o melhor do diretor, são sua essência.
O filme é tão bom que eu não consigo me lembrar de apenas uma melhor cena. Todas as cenas são magníficas. Assim como Guy Richie, Tarantino gosta de roteiros intrincados. Gosta de contar a história fora de ordem e adora provocar no público as reações mais diversas.
Com quase uma dezena de personagens, este filme não quer dar recado nenhum. Foi feito para a mais pura diversão, o que consegue mostrando a cada quadro um ou dois personagens, para que os quadros formem um todo com sentido.
Os personagens principais são dois assassinos. Aviso desde já que o filme não tem mocinhos herois nem mocinhas indefesas. O elenco é estelar: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Ving Rhames, Eric Stoltz, Rosanna Arquette, Bruce Willis, Tim Roth, harvey Keitel e o próprio Tarantino num papel hilário. Ah sim, ponta de Christopher Walken.
Para maiores curiosidades, assistam ao curta Tarantino's Mind no You Tube, é o máximo!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Chatérrimo

Não existe outra palavra para descrever este filme. É tão chato que mal consigo me lembrar do enredo. As Confissões de Schmidt traz o ótimo Jack Nicholson num papel bem estranho, mas que eu não achei a sua cara.
Schmidt é um senhor que trabalhou a vida inteira na mesma empresa. Quando é obrigado a se aposentar, não sabe o que fazer da vida. Ele tem uma filha com quem não fala há anos e resolve visitá-la.
Sinceramente, não achei um bom papel para Nicholson. Tudo bem que o personagem é estranho e complexo, mas achei um desperdício de talento, porque assim como um outro filme de Nicholson, "A Promessa", o enredo não é bom o bastante para causar nenhum outro sentimento que não seja o tédio.
Nicholson já havia feito outros tantos filmes ótimos, não sei como caiu nessas duas enrascadas. Aliás, não sei nem se a história de ele ter uma filha com quem não fala há tempos não é do "A Promessa", porque eu assisti os dois filmes na mesma época e não consegui decidir qual é o mais chato.
Ainda acho que "As Confissões de Schmidt" ganha, afinal o outro ainda tem um pouco de suspense barato e este, nem isso. Parece que abduziram o Jack Nicholson de "O Iluminado" e deixaram uma réplica chata dele no lugar.

O melhor vilão de todos os tempos

Achei o primeiro filme engraçadíssimo, mas as sequências foram ficando cada vez piores. Baseado nos filmes de espionagem da década de 70, Austin Powers - O Agente Bond Cama (bond = Bond, de James Bond, entenderam?) e nada discreto parece ter conquistado o mundo. Até a Madonna caiu na dele! Deve mesmo ter um membro de ouro.
Mike Myers, que não deve ser confundido com Michael Myers, o assassino dos filmes "Halloween", é mais uma cria do ótimo "Saturday Night Live". Começou com "Quanto Mais Idiota Melhor" e foi ficando mesmo cada vez mais idiota.
Myers, assim como Eddie Murphy, resolveu interpretar todos os personagens principais do sexo masculino. Aliás, a única coisa boa da série do agente dos anos 60 é o melhor vilão de todos os tempos, Dr. Evil! Sem contar o ótimo Mini Me. O anão fez tanto sucesso que depois de fazer um seriado, estrelou outros filmes, inclusive o que Heath Ledger deixou pela metade ao morrer.
Não sei se o filme que fez sucesso ou Michael Caine precisava de uma graninha extra porque o grande ator aparece na última continuação de "Austin Powers" como o pai de Austin e de outro personagem... adivinhem quem?
Até o Homem de 20 Milhões de Dólares ou o par do "Casal 20" apareceu nos filmes. Só faltou a Mulher Biônica e quem sabe a Super Máquina?

Estarrecida!

Peraí! Que a Farrah Fawcett tava bem caidinha tudo bem, mas como assim eu leio na AASP que a ex-Pantera morreu? Aliás, ela é a única Pantera original de quem me lembro bem, e se não me falha a memória, a mais bonita!

Agora eu entro no meu e-mail do Yahoo e descubro que a estrela pop Michael Jackson morreu também? Tô passada!!! Parece que ele teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reanimá-lo! Isso é quase tão chocante quanto a morte do Heath Ledger no ano passado! O mais estranho é que cada site diz uma coisa, ou seja, tem site que diz que ele já morreu, site que diz que ele foi hospitalizado e site que diz que ele está em coma.
Alguém aí sabe a quantas anda o popstar?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Quem entende?

Gosto é realmente que nem uma certa parte escondida do nosso corpo. Já ouvi dizer que Menina dos Olhos é um dos piores filmes do Kevin Smith, já ouvi que nada se compara a "O Balconista", enfim, já ouvi muito mal do filme a ser comentado.
Só para constar, não achei "O Balconista" nada de mais e achei "Menina dos Olhos" o melhor trabalho de Smith como direitor até hoje. Convém mencionar que ainda não assisti "Pagando Bem, que Mal Tem?", sua última empreitada cinematográfica.
Aliás, em "Menina dos Olhos", Smith mostra que realmente amadureceu e não pode mais ser comparado ao seu melhor personagem, Silent Bob, interpretado pelo próprio. Fez este filme inclusive em homenagem ao nascimento de seu primeiro filho.
Ben Affleck vive um homem apaixonado cuja mulher (Jennifer Lopez) morre durante o parto. Por causa disso ele abandona a filha com seu pai, mas algum tempo depois retorna arrependido e resolve compensar o tempo perdido. No meio do caminho conhece a jovem atendente de uma locadora de vídeos (Liv Tyler), que irá mudar as vidas de pai e filha.
O filme é lindo e emocionante, sem piadas grosseiras e sem o humor ácido típico de Smith, mas ainda assim é excelente e de uma delicadeza que nunca imaginaríamos se tratar de um filme do eterno moleque Kevin Smith.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Quebrando barreiras

Existem dois diretores com quem eu nunca me dei bem. Achava um exótico demais e o outro profundo e confuso (e olha que eu gosto do David Lynch, hein?). Com um deles eu fiz as pazes e aprendi a apreciar seu trabalho. Mas o outro não tem jeito, continuo com um pé atrás.
Woody Allen conseguiu me conquistar com "Match Point" depois do fiasco "Todos Dizem Eu Te Amo", mas Almodóvar ainda não consegui engolir. Assisti "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos" duas vezes e da segunda ainda achei melhorzinho, mas ainda assim... Então assisti Fale Com Ela, um primor! Realmente uma pérola do cineasta.
Dois homens apaixonados por seus respectivos objetos de desejo se conhecem num hospital onde ambas as mulheres estão em coma. Os dois criam laços profundos e contam suas histórias, tão românticas e ainda assim tão diferentes. Os personagens são bem construídos e muito bem interpretados e suas histórias emocionam profundamente.
O final do filme é bastante surpreendente e nos faz sentir emoções bastante opostas e até mesmo conflitantes em relação ao restante do filme. Mas nem assim o filme deixa de ser belíssimo. Ainda bem que minha mãe me convenceu a ver este filme e da mesma forma eu recomendo aos românticos de plantão ou mesmo para aqueles que, como eu, torcem o nariz para os filmes do Almodóvar.
Alguém aí me acompanha para ver o dvd que eu tenho do filme desse diretor "Má Educação", com o Gael?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Família barulhenta e noivo galã

Poucas pessoas sabem a história deste filme. Tudo começou com um monólogo criado pela comediante Nia Vardalos. A peça foi um sucesso e uma das pessoas da plateia gostou tanto que resolveu transformar a peça em filme. A pessoa em questão era ninguém menos do que Rita Wilson, a esposa de Tom Hanks. E o filme se chamou Casamento Grego, uma comédia romântica que fez muito sucesso.
A responsável por tudo foi a própria Nia Vardalos, que ainda protagonizou o filme ao lado do lindo John Corbett. A história é simples: mulher não muito atraente e bastante atrapalhada, vinda de uma típica barulhenta família grega, se apaixona por homem bonito, que não segue a tradição e nem mesmo grego é.
O filme mostra com muita diversão os conflitos culturais da família nos Estados Unidos e as diferenças entre a moça grega e o rapaz americano. Bom, o filme é lindo, apesar dos clichês. Sem contar que é engraçadíssimo.
Aliás, o casal tem tanta química que Nia Vardalos convidou John Corbett para participar do seu novo filme, no qual além de atuar, estreia como diretora. O filme se chama "Eu Odeio o Dia dos Namorados". Ainda não vi, mas se for no estilo deste, é bem capaz de eu adorar, apesar das fracas críticas.