Coadjuvantes estrelas

Este foi um dos poucos filmes que eu vi que me lembro que os coadjuvantes valem mais do que o protagonista. Mas também não era para menos, dadas as atuações e seus respectivos atores. Antes de o filme ser lançado, o vilão já era velho conhecido e comparações não faltaram.

Em Batman - O Cavaleiro das Trevas não sobra muito espaço para o tal cavaleiro, já que o Coringa vivido pelo saudoso Heath Ledger e o Duas-Caras de Aaron Eckhart dominam o filme e nem fazem parecer assim tão longo.

Sem contar que a delicadíssima Katie Holmes foi descaradamente substituída, mas de nenhuma forma deixou saudades. Afinal, convenhamos... a Maggie Gyllenhaal pode não ser linda, mas é centenas de vezes melhor atriz.

Não bastassem os escândalos envolvendo Christian Bale, Ledger morreu antes de o filme ser lançado, sendo este considerado o filme que lhe renderia o Oscar, merecidamente, diga-se de passagem. Ele foi, inclusive, indicado postumamente ao Globo de Ouro.

Sua atuação é tão marcante que dizem as más línguas o rapaz teria deixado o Coringa de Jack Nicholson no chinelo. Também marcante é a transformação na personalidade de Harvey Dent, o futuro Duas-Caras de Eckhart.

E ainda há Morgan Freeman, Gary Oldman e Michael Caine no elenco, ou seja, não sobra muito espaço para o herói. Mas ainda assim a gente torce por ele hehehe... Ah, ponta-relâmpago do Espantalho (Cillian Murphy), lembram? Divirtam-se com os vilões, mas continuem torcendo pelo bem.

Refilmagem que valeu o ingresso

Nesses últimos anos muitos filmes foram refilmados e alguns seriados viraram filmes. Tá certo que não assisti as versões originais, a não ser "Miami Vice" hehehe... mas um longa que refilmaram e, mesmo sem ter visto o original, eu adorei foi Uma Saída de Mestre.
Além de ser um ótimo thriller de ação, ainda conta com um elenco maravilhoso, a começar pela participação do veterano Donald Sutherland (pai do Kiefer). Aliás, a versão original é encabeçada por um veterano de primeira linha, Michael Caine.
Bom, voltando ao mega-elenco, ele ainda conta com o lindo Mark Wahlberg e a não menos linda Charlize Theron, mais uma vez juntos em cena. Para quem não se recorda, eles fizeram "Caminho Sem Volta" juntos. E pelo jeito a parceria deu certo.
Num ótimo papel e como sempre destruidor está o Edward Norton. Algo em sua performance me lembrou seu excelente papel em "As Duas Faces de Um Crime". Bom, ainda tem o Seth Green e o Mos Def e, num papel um pouco diferente dos seus habituais filmes de pancadaria, o Jason Statham.
Ah, quase ia esquecendo de mencionar os maravilhosos Mini que aparecem no filme. As cenas do filme com os carrinhos são as melhores! Adoro perseguições! Sim, tenho um lado bem moleque hehehe... Aproveitem e caso algum de vocês tenha um Mini, estou me convidando para dar uma volta.

Filho de peixe...

Neste caso filho de peixe não virou peixinho. Filha e neta de cantoras country, Ashley Judd virou atriz.

Não sei se canta, mas no ramo da atuação, se destaca. Já fez papéis bem diversificados, de policial a detenta, de vítima a mãe, de apaixonada a alcoólatra. Porém, ainda não fez um filme que se destacasse para uma indicação a algum prêmio como o Oscar, apesar de já ter sido indicada a Globos de Ouro.

O filme que mais me impressionou foi uma que eu vi sozinha no cinema, um suspense chamado "Risco Duplo". Ela está ótima como esposa apaixonada, esposa traída, detenta e esposa vingativa. Sem contar que como podem ver na foto abaixo, ela é bem feinha, né? Hehehe... Será que ainda tem gente que acha que ela é só mais um rostinho bonito?

Mudança de ares

Fazia tempo que eu não via um filme fofo e com tanta gente legal. À exceção da Cameron Diaz, que eu acho bem chatinha, o elenco de O Amor Não Tira Férias traz o Jude Law, a ótima Kate Winslet, bem mais magra e muito linda e, num papel fofíssimo (pasmem!), o Jack Black.

A história já foi objeto de outro filme que não fez muito sucesso. Trata-se de uma americana e uma inglesa que se conhecem pela internet, estão decepcionadas com suas vidas amorosas e resolvem trocar de casas por um tempo.

Atenção para o namorado de Cameron Diaz do começo do filme. É o ator-diretor-roteirista Edward Burns, que eu adoro! O então rolo da Kate Winslet é o canastrão Rufus Sewell, em mais um papel odioso, mas muito bom.

Adoro filmes que trazem um pouco de drama, um pouco de comédia e ainda um certo suspense do tipo: será que eles vão ficar juntos no final? Juro não contar mais finais de filmes, então terão que ver o filme para ver quem fica com quem e quem fica sem ninguém.

Apesar de achá-lo muito bonito, nunca fui muito fã do Jude Law, mas gostei do papel dele no filme. A Kate está excelente como é de se esperar (a não ser que você só a conheça do filme "Titanic", cruzes!) e a gente até torce pela Cameron apesar de ela ser mala, afinal ela canta a música da banda The Killers que eu mais gosto ("Mr. Brightside"). E a cereja do bolo é o Jack Black, até mesmo para os que não são fãs do seu jeito de moleque desajeitado. Confiram!

Bom ator, afinal

Que o Bruce Willis era um ótimo ator, todo mundo já sabia, dos idos de "A Gata e o Rato", lembram? Mas o Brad Pitt eu demorei um pouquinho para aceitar... é claro que eu ainda não tinha visto Os Doze Macacos.

O filme é muito louco, não louco a la David Lynch, mas louco no estilo Matrix, uma reviravolta no mundo do faz-de-conta. É a história de um homem que vem do futuro por ter em suas mãos a cura para um vírus que dizimou a humanidade em 1994. Porém, por um errinho básico, ele é mandado para o ano de 1990, quando a simples idéia de uma Terra sem habitantes é inconcebível.

Dado como louco, vai parar num hospício, onde conhece ninguém menos que um maxi doido Brad Pitt, feio, zarolho e completamente lelé (será?), se é que tudo isso é possível em se tratando de quem estamos falando.

A bela e hoje sumida Madeleine Stowe é uma das pouquíssimas pessoas que acredita na história de Willis. Por mais intrincado que o roteiro seja, o filme vale a pena porque é do tipo que nos faz pensar mesmo depois de desligarmos a TV.

A quem possa interessar, o diretor da doidera é o Terry Gilliam, ex-integrante do Monty Python.

Bichinhos animados

Putz, depois de um longo e tenebroso inverno estou de volta. Diretamente de uma lan house perto de casa, vim comentar mais um filminho. Desta vez um desenho e dos bons. Na verdade são dois desenhos porque o primeiro fez tanto sucesso que lançaram sua continuação.
Sinceramente não sei dizer de qual gostei mais, se do primeiro ou do segundo Madagascar, afinal os dois são tão fofos e tão engraçados... Imaginem só colocar no mesmo filme Ben Stiller e Chris Rock. Ainda acrescentar o humor negro de Jada Pinkett-Smith e a graça de David Schwimmer, o Ross do seriado "Friends".
Aliás, vim aqui em nome dos adoradores de Madagascar e dos amantes de animais dizer que o Melman (a girafa hipocondríaca) é a coisa mais fofa do mundo, assim como o lêmure Mort. Acho que eu sou uma mistura de Melman e Glória.
Aaaaaaahhhhhh, já ia esquecendo que o Rei Julian é o não menos divertido Sacha Baron Cohen, o infame Borat. O primeiro filme conta um pouco da vida dos quatro amigos, um leão, uma zebra, um hipopótamo e uma girafa e a decisão deles de viajar nas férias. Porém, são mandados para Madagascar após um incidente no metrô. O segundo filme continua a história. Os pingüins engraçadíssimos reconstroem o avião e, pretendendo levá-los de volta a Nova York, acabam caindo na África, onde o leão Alex descobre que seu nome verdadeiro é Alakay e reencontra seus pais.
Para crianças e adultos, um filme ótimo, até mesmo para os fãs de hip-hop, já que o hipopótamo Moto-Moto é dublado pelo cantor Will.I.Am. De lan em lan, aguardem meu próximo post e divirtam-se com os animais mais fofos e divertidos de Nova York.