terça-feira, 28 de abril de 2009

Elencão em drama de guerra

Não gosto muito de filmes de guerra, mas como No Vale das Sombras mostrava a guerra do ponto de vista de quem não foi pra a guerra, resolvi assistir. Sem contar que o elenco é ótimo. O filme conta a história de um casal que perdeu um filho e manda o outro para o Iraque. O filho volta da guerra e é dado como morto em pleno solo americano. Seu pai, ex-militar, resolve ir à polícia investigar o caso.
O elenco conta com Tommy Lee Jones e Susan Sarandon como os pais do garoto e Charlize Theron como a policial que se dispõe a ajudar a solucionar o caso. Pontas de James Franco e Josh Brolin.
Não é a primeira vez que vemos Susan Sarandon e Tommy Lee Jones juntos. Eles estiveram em lados opostos da lei no filme "O Cliente" e se não me falha a memória, já fizeram outro filme juntos. Alguém aí se lembra qual foi?
O filme é ótimo ao mostrar os efeitos da guerra nas pessoas que estiveram nela, mas é despretensioso. Susan Sarandon tem um papel pequeno e quem se destaca é Charlize, que neste filme esconde um pouco de sua beleza. Tommy Lee Jones faz mais um papel de durão, como já lhe é característico.
Confesso que com um elenco desses, eu esperava bem mais deste filme. Mas ainda assim vale a pena assisti-lo e ter uma aula de atuação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sorte de principiante

Ben Stiller começou bem. Aos 25 anos dirigiu seu primeiro filme, o ótimo "Caindo na Real". Depois vieram as comédias e ele parece ter esquecido que tudo aconteceu graças a um filme de drama. Mas se deu bem assim mesmo, seja na parceria com Owen Wilson, seja com coadjuvantes de peso, como Will Ferrell e Robert Downey Jr..
Da mesma forma, aos 28 anos, Edward Burns dirigia seu primeiro filme, "Os Irmãos McMullen", filme independente que levou o maior prêmio do Sundance Film Festival. Depois vieram outros tantos e Burns se destacou como diretor prodígio. E se não bastasse, produziu, escreveu o roteiro e atuou.
Embora continue dirigindo filmes menores, o rapaz de voz mansa se destacou em sua atuação profunda e contida. Atuou com gente do naipe de Robert De Niro e Angelina Jolie, sem contar Andy Garcia. Ótimo em papéis românticos divertidos, é melhor ainda nos dramas que dirige. Já dirigiu Jennifer Aniston e Bon Jovi, dentre outros.
Casou-se com a modelo Christy Turlington e hoje atua mais do que dirige. Protagonizou o filme de ação e suspense "Confidence – O Golpe Perfeito" ao lado da bela Rachel Weisz. Foi objeto de desejo da divertida Katherine Heigl em "Vestida para Casar" e formou uma dupla com o veterano De Niro em "15 Minutos".
Com certeza você já viu o charmoso cara de voz rouca e olhos apertados por aí.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A sátira é mais legal

O filme é bom, pelo menos o primeiro, já que ele teve umas quatro continuações até agora. Mas a sátira feita pelos irmãos Wayans em "Todo Mundo em Pânico" é muito mais divertida. E ainda conta com o jogador Shaquille O'Neal!
Já adianto que não assisti a nenhuma das continuações de Jogos Mortais, nem mesmo a primeira, que contava com o New Kid On The Block Donnie Wahlberg. Ainda mais porque sou fã mesmo é do irmão, Mark.
A história é a seguinte: dois caras acordam num banheiro acorrentados e têm pouco tempo para encontrar a saída antes de serem mortos. O policial incumbido de solucionar outros assassinatos deve descobrir o louco por trás de diversos crimes, que, aliás, são muito criativos.
O filme não tem caras muito famosas, apenas uns rostos conhecidos e nada mais. O cara que acorda dentro da banheira é um dos diretores do filme. E as cenas dos assassinatos são animalescas, mas muito bem feitas mesmo. E olha que eu achava que eu fosse criativa.
A melhor parte é descobrir quem é o assassino. Confesso que neste filme até eu fiquei surpresa. Mas vai uma dica aos de estômago fraco: não assistam às cenas de tortura, só perdem para "O Albergue". Apesar de bizarro, este filme mostra, ao final, a moral da história, afinal o assassino tem lá suas razões para levar as pessoas à morte sem ao menos tocá-las.

domingo, 19 de abril de 2009

Com cara de HQ

Frank Miller é um gênio e isso deve ser admitido. Sua adaptação para o cinema de outra HQ, Sin City, a Cidade do Pecado, foi uma revolução. Foi a primeira vez que uma HQ virou filme e o filme continuou com cara de HQ. E isso é perceptível desde a primeira cena, que é um prólogo estrelado por um misterioso Josh Hartnett. O filme conta três histórias diferentes estreladas pelos mais variados rostos.
Entre outros, a HQ "in motion" conta com nomes como Bruce Willis, Jessica Alba, Michael Madsen, Elijah Wood (num papel hiper bizarro), Michey Rourke (ressuscitado e excelente), Brittany Murphy, Clive Owen, Benicio Del Toro (irreconhecível com um narigão) e Rosario Dawson. Muita gente pode estranhar, mas o filme é quase todo em preto e branco, com alguns detalhes coloridos, o que dá um tom bem surreal e fantástico às cenas.
Só para constar, o filme é dirigido pelo sempre excelente Robert Rodriguez, em parceria com o próprio Frank Miller. E o amigo de Rodriguez que sempre está disposto a dar uma mãozinha dirige uma única cena. A cena é a que Clive Owen está dirigindo uma camionete ao lado de um Benicio mais morto que vivo. A direção acaba na cena do poço de piche.
Eu adorei este filme e olha que nem lia a HQ, hein? Mal posso esperar pela continuação que estreia este ano.
P.S.: O amigo de Rodriguez que dirige uma única cena é ninguém menos do que Quentin Tarantino.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Impressionante

Um polonês é separado de sua família e abandonado numa cidade tomada pelos alemães em meio ao Nazismo, presenciando atrocidades a cada esquina. Apático, deve lutar para sobreviver. O fato de o protagonista do filme O Pianista ser apático apenas aumenta nosso inconformismo com as situações apresentadas. Adrien Brody criou um personagem amargurado, rude e até certo ponto destituído de emoções. E ainda assim torcemos para que ele consiga sobreviver.
Trata-se de mais um retrato autobiográfico do diretor Roman Polanski, que rendeu ao próprio o Oscar de Melhor Diretor, a Brody o Oscar de Melhor Ator e ao filme o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O prêmio dado ao ator compensou, pelo menos, sua perda de peso e transformação para viver um personagem tão complexo de forma tão intensa.
Este foi, até hoje, o melhor filme que eu vi sobre o Holocausto. É impossível não se emocionar com a história do homem humanizado pelos horrores da guerra. Polanski, como sempre, tenta chocar o público com cenas fortes, de uma frieza incalculável, sob um céu cinzento e sobre o chão marcado por manchas de sangue.
Há, no mínimo, duas cenas extremamente chocantes, que são: um garoto tentando passar por um buraco no muro com um pedaço de pão, mas que morre no meio da travessia e o velho numa cadeira de rodas jogado do alto da sacada de sua própria casa.
Apesar de tudo, um filme fantástico!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O melhor filme sobre o assunto

O assunto é polêmico, ainda dá muito o que falar, mas se existe um filme que trate com certa leveza da gravidez na adolescência, este filme se chama Juno. Juno é uma garota de 16 anos que perde a virgindade com o melhor amigo e acaba ficando grávida.
Eu simplesmente adorei esse filme, tando que o vi no cinema e depois em dvd. Ele lançou os holofotes sobre três pessoas que, a princípio, poderiam continuar no anonimato por mais sei lá quantos anos.
Ellen Page, a própria Juno, graciosa, talentosa e engraçada sem fazer esforço. Seu melhor amigo, Michael Cera, já comentado no blog, virou ídolo teen da noite pro dia. E, claro, o cérebro por trás de tudo, Diablo Cody, a ex-stripper que levou o Oscar de Melhor Roteiro Original.
O filme é divertido e inteligente sem apelação, ou seja, o que muitos filmes gostariam de ser mas não conseguiram. O filme ainda conta com Allison Janney como a madrasta de Juno e seu pai é ninguém menos que o chefe de Peter Parker em "Homem-Aranha". A chatinha Jennifer Garner e o fofíssimo Jason Bateman fazem o casal que quer adotar o bebê da adolescente.
Melhores cenas: o presente que Bleeker ganha ao abrir a caixa de correio e o jovem casal de amigos cantando juntos nos créditos finais.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Andross Editora - microcontos

ANDROSS EDITORA RECEBE MICROCONTOS PARA NOVA ANTOLOGIA

A Andross Editora está recebendo, até dia 31 de maio, microcontos de novos autores para a antologia Histórias Liliputianas – Antologia de Microcontos.
Microcontos são histórias de sentido completo com, no máximo, 600 caracteres incluindo os espaços, mas não o título. Veja dois exemplos:

DEVER CUMPRIDO! (Edson Rossatto)
Tomou o ônibus e sentou-se à janela. Ficou a observar as pessoas nas ruas daquela cidade americana. Chegou em casa, brincou com os filhos, jantou e foi ver tevê.
- Como foi seu dia?
Sorriu.
- Nenhuma novidade!
Voltou a assistir ao programa, sem nenhuma lembrança do cheiro de queimado insuportável da eletrocussão realizada por ele nos porões daquele presídio.
COMPROMISSO (Edson Rossatto)
Quadris em vai-e-vem, urros, suor, lençóis amarrotados. Aquela havia sido a melhor transa de ambos. Só não continuaram porque ele precisava rezar a missa das oito.

Autores com obras já publicadas também podem participar. O regulamento e as instruções para envio dos textos estão disponíveis no website da editora: www.andross.com.br. O lançamento de Histórias Liliputianas – Antologia de Microcontos está previsto para dezembro.

Sobre a Andross:
Com cinco anos de mercado e 34 títulos publicados, a Andross Editora nasceu no campus da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, para abrir espaço aos alunos que não tinham condições de publicar seus primeiros textos. Iniciou as atividades com obras acadêmicas, cresceu e se manteve graças a um modelo de negócio diferenciado: a publicação de antologias.
Por este sistema, a editora já publicou mais de 790 autores, de 13 a 68 anos, do ensino médio ao doutorado, amadores e profissionais. Alguns dos que estrearam nas antologias da Andross hoje têm obras publicadas individualmente por outras editoras.

Mais informações para a imprensa:
ANDROSS EDITORA
EDSON ROSSATTO
11 2943-7687 - 11 8217-6191
Skype: Andross - www.andross.com.br

Abril de 2009

Lições de vida

Este foi o primeiro filme que eu vi com o Brendan Fraser, como eu já disse no post que dediquei a ele. E para mim continua sendo seu melhor filme. Com Mérito conta a história de um rapaz mimado e esnobe, estudante de Harvard, que está indo tirar uma cópia de sua tese quando cai e deixa parte do seu trabalho cair num bueiro.
Descobre então que um mendigo está fazendo uma fogueira para se aquecer com as folhas de sua tese. Em troca das folhas, o mendigo vivido por Joe Pesci quer alguns favores. De favor em favor, o mendigo muda completamente a vida de Fraser e de seus colegas com quem divide um apartamento.
Sua melhor amiga é a atriz Moira Kelly, que não emplacou nenhum outro sucesso (não que este tenha sido um deles hehehe) e acabou no seriado teen "One Three Hill". Já o outro colega de Fraser saiu da concha onde passou os anos 90 e tem uma carreira muito bem sucedida dividida em comédias românticas e a série "Grey's Anatomy", onde vive o médico apelidado de McDreamy. Para quem não se lembra do eterno "Loverboy" Patrick Dempsey, "Com Mérito" foi um dos poucos filmes que ele fez na década de 90.
O filme mistura muito drama com cenas divertidíssimas protagonizadas por Pesci e ainda um toque de romance. Aliás, para mim a melhor cena é romântica e se passa no telhado do casarão (ou era prédio?) onde está rolando uma festa do pijama. Confiram!

Bela, loira e talentosa

Bonita sem ser linda (discutível), boa atriz mas não excelente (discutível), com uma voz maravilhosa (indiscutível) e prenome masculino, Evan Rachel Wood vem encantando a todos com seu talento. Junto com a sumida Alison Lohman e Natalie Portman e, de fato, bem no meio das duas, a loiríssima garota vem se destacando a cada trabalho e mostrando que é uma das melhores de sua geração.
Para quem é fã de rock, ela está no clipe do Green Day, ao lado do ex-namorado, o ator Jamie Bell, na música "Wake Me Up When September Ends", sobre a guerra do Iraque. Mas bem antes disso, já havia chamado a atenção no filme "Aos Treze", onde faz a filha rebelde de Holly Hunter. Em um papel dramático e intenso, ela recebeu muitos elogios. Para ser bem sincera, eu mal lembrava dela antes desse filme. Na minha opinião, foi seu primeiro papel de destaque.
E então, no musical "Across the Universe", eu descobri que além de tudo, ela canta maravilhosamente bem. Sua versão de "If I Fell" (todas as músicas do filme são dos Beatles) é de partir o coração. Mas não se enganem, a moça não é tão santinha assim. Já tirou fotos bem atrevidas e seu último ex-namorado é ninguém menos que o bizarro Marilyn Manson.
Se quiserem conhecer melhor a jovem atriz, assistam aos filmes indicados e depois comentem aqui. Aliás, os dois filmes ainda serão comentados, aguardem...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Impossível mesmo!

Impossível não se lembrar da música-tema do filme ou não tê-la como toque de celular. Baseado na famosa série homônima dos anos 70, Missão Impossível mostrou um Tom Cruise bem diferente do que estamos acostumados.
No papel do agente secreto Ethan Hunt, ele vive mil e uma aventuras com muita perseguição, tiros e explosões. O primeiro filme fez tanto sucesso que ganhou mais duas continuações com o mesmo elenco, que traz, entre outros, a maravilhosa Judi Dench.
Em meio a tantos coadjuvantes e tão bons atores, dois se destacaram na trilogia: Thandie Newton e Philip Seymour Hoffman. Este, perfeito como não poderia deixar de ser, fez um vilão de gelar os ossos.
Para mim, o terceiro filme foi o melhor. Com ação do começo ao fim, reviravoltas e um certo suspense, "Missão Impossível 3" não deixou a desejar. Sem contar que o cabelo do Tom Cruise tá lindo hahahaha...
Apesar de ter algumas (para não dizer muitas) cenas bem forçadas e muitos efeitos especiais, o filme agradou os fãs da série, apesar de que a semelhança entre o filme e a série acaba na trilha sonora, porque a série contava a história de uma equipe e não se focava num único personagem.
E quem não conheceu a série vai gostar mais ainda porque não vai ficar fazendo comparações desnecessárias. Ethan Hunt é o melhor agente secreto desde James Bond, portanto merece certa atenção (apesar de que eu nunca vi nenhum filme do 007 hehehe).

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ah, os anos 80...

Os anos 80 deixaram muitas boas lembranças para o cinema, como os filmes de John Hughes, os dois Corey (Haim e Feldman) e Molly Ringwald. Ela, que hoje está no anonimato, teve o auge de sua fama no final dos anos 80.
Tenho vontade de rever os filmes daquela época, principalmente quando tenho que escrever sobre eles e não me lembro direito nem da história. Alguém aí se lembra do clássico A Garota de Rosa Shocking?
Junto com "O Clube dos Cinco" (já comentado aqui) e "Gatinhas e Gatões", foi um dos maiores sucessos da curta carreira de Molly Ringwald. Uns anos atrás ela chegou a fazer uma ponta num episódio do seriado teen "Dawson's Creek" em que o criador da série, Kevin Williamson, homenageou o filme "O Clube dos Cinco".
No filme em comento, Molly faz uma garota pobre que se apaixona por um rapaz rico e ambos têm que lutar contra o preconceito dos respectivos amigos e famílias para ficarem juntos. O rapaz rico é vivido pelo ator Andrew McCarthy, que de vez em quando aparece em alguns filmes para a TV ou seriados.
E quem não se lembra do melhor amigo de Molly, um nerd que não admite que ela fique com o rapaz rico porque é secretamente apaixonado por ela? O cara cresceu, envelheceu, mas continua com a mesma cara de tonto que lhe deu o papel.
Para quem não se lembra de quem eu estou falando, é o ator Jon Cryer, também conhecido como Alan, o imrão mais novo de Charlie Sheen no seriado cômico "Two and a Half Men". Lembraram?

Excelente trilha sonora

Este foi o filme em que eu conheci o ator, dançarino, sapateador e modelo Adam Garcia. Mas não é só por isso que Showbar é uma das melhores comédias românticas que eu já vi. Violet, que depois vira Jersey, é uma garota que sonha em ser cantora, mas morre de medo de palco. Ela vai para a cidade grande e acaba indo trabalhar num bar chamado Coyote Ugly (que é o nome original do filme).
O filme fez tanto sucesso aqui que virou nome de uma balada paulistana que, assim como no filme, conta com performances dos bartenders sobre o bar. E um telão passa cenas do filme antes das apresentações.
O elenco também é muito bom, contando com a participação de Maria Bello, Melanie Lynskey e até mesmo da modelo e apresentadora Tyra Banks, isso só para falar das mulheres. Reparem numa pontinha da banda The Calling no bar onde Violet conhece o Kevin (acho que é esse o nome dele). E também na participação da cantora LeAnn Rimes, que canta boa parte das músicas do filme.
Aliás, a trilha sonora não deixa a desejar. De Kid Rock a Nancy Sinatra, ainda conta com músicas do Blondie e, claro, da LeAnn Rimes, jovem cantora country que já gravou com ninguém menos do que Elton John quando tinha apenas 15 anos.
Seja pela história do filme, pelas performances das bartenders ou pela trilha sonora, este filme vale a pena ser visto, principalmente se você for um romântico assumido.

Jim Carrey como nunca se viu

Já vimos Jim Carrey fazer comédia e drama, mas suspense foi a primeira vez. No filme Número 23, Carrey faz um homem pacato e bem casado com a talentosa Virginia Madsen. Um belo dia chega às suas mãos um livro de memórias que aparentemente conta a história da vida de um assassino. E não é que Carrey percebe se tratar da história da sua vida? Mas ele não cometeu nenhum crime.
O nome do filme se justifica porque o autor do livro está obcecado pelo número 23, que aparece em sua vida de diversas formas. O suspense aumenta à medida que Carrey começa a perceber as semelhanças entre a sua vida e a do autor do livro. Sua mulher fica preocupada e tenta ajudá-lo, mas isso só piora as coisas.
Bem, não foi o melhor filme de suspense que eu já vi na vida, mas para quem curte o Jim Carrey e quer vê-lo em papéis diferentes, este filme pode agradar. Carrey está muito bem no papel do homem perturbado pelo livro, ams que não consegue deixar de lê-lo.
Lá pelo meio do filme, ele começa a ficar meio complicado e dá muita informação em pouco tempo, o que lhe tira um pouco da graça e parece não fazer sentido algum, mas prestem bastante atenção porque tudo acontece para que possamos entender o final do filme.
No fim das contas é um filme diferente e vale a pena ver Carrey num papel incomum.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

De gelar a espinha

Este filme assusta até mesmo quem não acredita em bruxa. Inovador, polêmico e instigante, A Bruxa de Blair deixou sua marca. Sem gastar muito, com atores desconhecidos e simplesmente uma câmera caseira em mãos, houve quem acreditasse na história contada.
Os próprios atores manejam a câmera e não seguem, aparentemente, nenhum roteiro. Uma garota e dois rapazes resolvem acampar na floresta para descobrir se a lenda da bruxa de Blair é real. Mas eis que eles se perdem e adivinha quem os encontra???
O interessante do filme é exatamente não mostrar nada, mas o espectador sente cada arrepio e ouve cada barulho que os atores presenciam, de modo que a sensação é de estar dentro do filme. Na época de seu lançamento, muita gente acreditou que a história fosse real, o que atraiu ainda mais pessoas para os cinemas. Eu, medrosa como sou, não tive coragem de ver o filme no cinema. Esperei chegar nas locadoras. Mas nem assim os sustos, os arrpeios e a tensão ficaram menores.
Sinceramente, depois que todo mundo descobriu que realmente era tudo encenação, o filme perdeu um pouco de sua mágica, mas até hoje continua sendo assustador. Teve uma continuação, mas é tão ruim que nem vale a pena ser vista. Em compensação, o original é ótimo! Não deixem de ver!

Viva a música!

Como todos devem saber, nem só de atores e diretores vive o cinema. Há ainda os roteiristas, produtores, diretores de arte, desenhistas e entre outros também os compositores. Eles são responsáveis por toda a parte musical do filme, inclusive a trilha sonora. E eu disse inclusive porque há melodia para quase todas as cenas e nem todas fazem parte da trilha.
E um dos maiores compositores da atualidade nem fez 40 anos ainda. Seu nome é Christophe Beck e ele começou sua carreira hollywoodiana compondo a música-tema do casal Buffy e Angel no seriado "Buffy - A Caça-Vampiros".
Depois veio o seriado "Angel", sobre o namorado vampiro de Buffy e desde então só filmes. Dentre eles, "As Apimentadas", "Confidence - O Golpe Perfeito", "American Pie - O Casamento", "Sob o Sol de Toscana", "Garfield", "Elektra", "Escola de Idiotas", "A Pantera Cor-de-Rosa" e "Licença para Casar". Alguns deles ainda serão comentados aqui no blog, como o foi o último da lista de Beck.
Portanto, prestem atenção quando virem no início ou no fim de algum filme as palavras "Music by Christophe Beck". Este canadense de 37 anos pelo jeito conquistou Hollywood e veio para ficar.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Amigo = confusão

Todo mundo já deve ter imaginado como é ter um primeiro encontro perfeito. Mas em Amigos, Amigos, Mulheres à Parte, Dane Cook ensina como fazer do primeiro encontro um pesadelo. Para ganhar uma grana extra, já que ele vende ar (!), Cook se dispõe a sair com ex-namoradas de caras que as querem de volta e fazer do encontro uma experiência tão ruim que elas acabam voltando para seus ex-namorados.
O problema surge quando o melhor amigo de Cook resolve lhe pagar para sair com sua ex-namorada, a bela Kate Hudson, para que ela volte atrás na decisão de dar um tempo no relacionamento.
Dane Cook parece ter nascido para o papel, do mesmo jeito que o divertido e atrapalhado Jason Biggs, que faz um papel bem semelhante ao que lhe deu fama em "American Pie". Kate Hudson como sempre está uma graça no papel da garota dos sonhos de Biggs.
Assim como "American Pie", o filme é um pouco apelativo, com cenas constrangedoras e até mesmo de mau gosto, mas no geral é um filme bem engraçado. Os homens devem gostar mais, principalmente do papel de Dane Cook.
Atenção para a participação especial de Alec Baldwin como o pai de Cook, mais uma vez num papel que lhe caiu como uma luva.
Melhores cenas: certamente a primeira cena do filme e a do casamento da irmã de Kate Hudson.

Tal pai, tal filho

Um dia desses estava tentando me convencer que o Adam Sandler tem algum atrativo que não seja seu humor escrachado e acabei descobrindo uma linda foto dele com a filhinha. Incrível como a arte imita a vida e vice-versa. A menina estava fantasiada de vaca, como nesses comerciais da Parmalat ("tomô?").
Na hora lembrei de um de seus filmes, que para variar adorei, chamado O Paizão. No filme, a namorada de Sandler termina com ele por achá-lo muito infantil e incapaz de assumir responsabilidades. Ele então resolve mostrar que ela estava errada e adota um menino.
Porém, ele cria o garoto completamente ao contrário de como os pais costumam educar os filhos. Acaba, assim, atraindo a atenção de uma moça, vivida pela Joey Lauren Adams (a Amy, do filme do Kevin Smith, "Procura-se Amy"). Adoro ela, apesar da voz de criança rouca.
O filhote de Sandler é feito pelos gêmeos Dylan e Cole, que talvez vocês se lembrem como Ben, o filho do Ross no seriado "Friends". Aliás, o filme conta com várias figurinhas tarimbadas dos filmes de Sandler, inclusive o ótimo Rob Schneider.
Assim como no filme "Como Se Fosse a Primeira Vez", não falta drama na linda história de como o garoto muda o pai e como o pai, com métodos bastante atípicos, educa o garoto.

Luz, câmera...

Adoro o Robert De Niro, sempre adorei, desde que o conheci, mas confesso que vi 15 Minutos por causa do Edward Burns. Os dois atores vivem uma dupla bastante inusitada.
Burns é um jovem policial designado para cuidar de um crime. De Niro é o veterano especialista em incêndios que é designado para desvendar o mesmo crime. Juntos, seguem as pistas que os levarão a uma dupla de psicopatas que filma seus próprios crimes.
Desde o início do filme sabemos quem são os criminosos e acompanhamos a incessante busca da dupla de herois do filme. E mesmo assim o final é surpreendente, foge completamente dos finais convencionais de filmes policiais.
Kelsey Grammer, o eterno Dr. Frasier Crane, faz um repórter mala que tem um fim bem merecido. Mas eu juro que eu achei que o Bobby (De Niro) podia faezr filmes melhores. Do Edward Burns eu não espero muito. Acho que ele é muito melhor como diretor, mas o Bobby (apelido carinhoso, como outros que vocês verão no decorrer do blog)... Quem diria que ele fez "Cabo do Medo" ou "Tempo de Despertar"?
Bom, depois de "Não Somos Anjos", ao lado de Sean Penn e Demi Moore, e os dois "Entrando Numa Fria", dava parar esperar qualquer coisa. Até sátira dele mesmo ele já fez em "Saturday Night Live". Bobby, Bobby, você não era assim...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Drama familiar

Mulher separada com filhos pequenos ajuda a nova namorada do ex-marido a cuidar de seus filhos. Em suma é disso que trata o filme Lado a Lado. É claro que não é só isso e a relação entre a ex e a atual não é assim tão amena quanto se pode imaginar. Assim como a dos filhos em relação à nova namorada do pai.
O elenco é ótimo! Ed Harris faz o marido dividido entre as duas mulheres e os filhos. Susan Sarandon é a ex e Julia Roberts é a atual. No início achei meio estranha a diferença de idade entre os pais e os filhos, ainda mais sabendo que Sarandon tem a idade da minha mãe e minha mãe me teve aos 34 anos, que já é uma diferença considerável.
Mas o resto do filme compensa esquisitices como essa, que não são muitas, afinal dá para imaginar qualquer homem trocando uma olhuda e maconheira Susan Sarandon por uma jovem e bem sucedida Julia Bob (como eu a chamo).
E as crianças são umas fofuras. Acho o garotinho Liam Aiken mega fofo e adora a mocinha (Jena Malone). Para ser bem sincera, apesar de ser ultra fã da Susan, a Julia Bob nunca me desceu muito bem. Gostei de "Uma Linda Mulher" e foi só. Tanto que nunca consegui ver "Erin Brockovich" até hoje só por causa dela.
Enfim, no geral é um filme lindo e emocionante e a melhor cena é da Susan e os pimpolhos cantando "Ain't No Mountain High".

Juventude decadente

Nunca tinha ouvido falar deste filme até meu irmão assistir sem querer numa dessas mudanças de canal. Ele gostou e me indicou. O filme mostra a juventude em decadência ao retratar a história de um rapaz que terminou o namoro e não consegue viver sem a namorada.
London, na verdade, é o nome da ex-namorada, vivida pela bela Jessica Biel. Ela toca sua vida após o término do namoro com o lindo, mas neste filme acabado, Chris Evans e dá uma festa de despedida porque vai se mudar.
Evans, como um bom namorado inconformado, invade a festa sem que ela saiba e passa boa parte do filme se drogando com um cabeludo Jason Statham. Este, aliás, num papel forte e bastante triste, mostra que não é apenas um amontoado de músculos.
Mas não é à toa que o filme não foi nem lançado. Cheio de drogas e sexo gratuitos, seus diálogos não são profundos o suficiente para faezr este filme ser diferente dos demais do gênero. Até mesmo prque, em termos de drogas, o melhor filme a tratar do assunto ainda é "Trainspotting".
Jessica Biel e Chris Evans só mostram seus dotes físicos na chocante primeira cena do filme. O resto, assim como a droga que eles cheiram o filme inteiro, podia ser jogado na privada.

Ele não cresceu

Por ser dirigido pelo ator, produtor e roteirista Edward Burns, eu esperava mais deste filme. Um drama com cenas divertidas, À Procura de Kitty realmente deixa a desejar. Burns parece não ter amadurecido muito desde seu primeiro filme, "Os Irmãos McMullen", quando ainda contava com 28 aninhos. Doze anos depois, ainda faz filmes sobre relacionamentos humanos com certa delicadeza, mas após tanto tempo no ramo, fiquei um pouco decepcionada.
O filme conta a história de um homem que foi abandonado pela namorada, que mudou de cidade para viver com um cantor. O cara então vai até a cidade em que ela está e contrata um detetive particular para encontrá-la. O problema é que o detetive também tem problemas e bem mais sérios do que os do homem que o contratou.
Não é um filme ruim, muito pelo contrário. Em se tratando de relacionamentos humanos ou amorosos, Burns domina o assunto como poucos. Mas a impressão que tenho é de estar vendo o mesmo filme com outros atores.
Seus filmes são bons e profundos, mas não têm um ápice emocional, um clímax que faça o filme se diferenciar de todos os outros já feitos sobre o assunto. A única questão que este filme traz é: será que o cara vai encontrar a tal Kitty do título? Aliás, o detetive é vivido pelo prórpio Burns.
Detalhe: a moça do bar do hotel é do "Saturday Night Live". Alguém se lembra de onde é a atriz que faz a nova vizinha de Burns? Ela tem um rosto tão conhecido...