quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Made in China

Apesar de ser mega fã do cara, sei muito pouco sobre sua vida. Nascido em Pequim, Li Lianjie ou Jie Li Lian (seu nome verdadeiro, eu alguém achou mesmo que ele poderia se chamar Jet Li?), tuou em mais filmes do que muitos poderosos de Hollywood com a diferença de que só fez filmes de ação.
Os 45 anos não pesam nada nas costas do pequeno chinês que é mais rápido do que uma flecha. Fez seu primeiro filme com 19 anos e ficou muito famoso lá em sua terra natal. Seus colegas não gostaram de sua mudança para o continente ocidental, achando que ele se vendeu para ficar famoso.
Mas o cara já conquistou 15 medalhas de ouro com o seu "Wushu", vertente do "kung fu". O primeiro filme feito sobre o famoso "tai chi chuan" também foi estrelado por ele. Ele fez filmes como os recentes "O Reino Proibido", ao lado de outro mestre, Jackie Chan e "A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão", além de "O Beijo do Dragão" (ao lado de Bridget Fonda) e "Cão de Briga" (com Morgan Freeman, onde mostra que não é apenas um artista e sim um ator). Seu maior sucesso foi "Romeu Tem que Morrer", ao lado de Aaliyah, uma cantora de black music que morreu num acidente aéreo aos 22 anos, no auge de sua carreira como atriz e cantora.
Ah, sim, apesar de ser oriental, eu casava com ele hahaha... contanto que ele me ensinasse um pouco de sua arte.

Romance em Tóquio

O filme se passa do Japão e é um drama ou romance, entendam como quiserem. Se os críticos destruíram a vida da diretora quando ela estreou como atriz, o mesmo não se deu quando ela começou a dirigir. Encontros e Desencontros foi seu terceiro filme. Sofia Coppola é filha do mega master plus Francis Ford Coppola.
Trata da solidão de pessoas rodeadas de gente. A mulher (Scarlett Johansson) de um ator (Giovanni Ribisi) é largada pelo marido no quarto de hotel no meio de Tóquio sem falar uma palavra em japonês. Ela passa a frequentar o bar do hotel e conhece um homem bem mais velho (Bill Murray) e os dois começam uma divertida amizade.
Não sou fã da Scarlett, mas assumo que a mulher é muito boa atriz, até mesmo de peruca rosa. Seu marido, Ribisi, quase não aparece, um talento desperdiçado e ainda há a ponta da ótima Anna Faris como a atriz que contracena com o marido da protagonista.
Sobre o Bill Murray não há nem o que falar. Num dos poucos papéis dramáticos de sua longa trajetória pelo cinema, ele provou que comediantes também sabem fazer verter lágrimas. O filme foi indicado aos Oscar de Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Ator. Ganhou o de Melhor Roteiro Original, escrito pela própria diretora.
Filme meio parado, mas para fazer pensar e muito. Confiram!

Lindinho, apesar da atriz

Ah, gente, me desculpem, mas a Jennifer Garner é muito chatinha, hein? Afffeee... Formou o par perfeito quando se casou com o não menos chato Ben Affleck. Será que a filhota deles também é chatinha? Hehehehe...
Mas apesar da chatice toda, ela fez um filme de menininha que vale a pena ver. Chama-se Pegar e Largar e conta a história de uma moça (ela mesma) que acaba de perder o marido em um acidente e decide conhecer melhor os amigos dele porque percebe que ia se casar com alguém que ela mal conhecia.
E eis que o cara (que não aparece) tinha três amigos, dentre eles o ator/diretor/roteirista Kevin Smith (meu amorrrrrr) e o Timothy Olyphant (com esse eu gastava umas horinhas fácil!). Os três são praticamente imprescindíveis para a história, assim como a loiríssima (!) Juliette Lewis e um filho para lá de sapeca.
E não é que a pobre viuvinha descobre que os amigos do falecido são beeeeem mais interessantes que o próprio? Ai, eu não saberia com quem ficar, o Kevin ou o Timothy. Mas eu preferiria uma versão menos gay do Kevin Smith. Acho que o papel dele não é de um gay, mas o cara é bem assexuado.
Assistam, meninas e fiquem apaixonadas! Os meninos podem ver também pela chatice da Jennifer ou pela loirice e pelas roupas curtíssimas da Juliette. Será que ela ainda tem idade para usar essas roupas?
Ah, o terceiro amigo do "de cujus" eu não conheço, mas parece uma versão enfeiada do Aaron Eckhart, o que já está de bom tamanho. Ou seja, a menina chata está bem servida. Para quem quiser, eu tenho o dvd do filme.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Trilogia monstruosa

Já era fã da legião de mutantes desde que a Globo passava os desenhos com os personagens todos coloridos. Quando estreou o primeiro filme, fiquei ressabiada. Minha personagem preferida do desenho não estava no filme, a Jubileu! Como assim? Nem aquele lá das cartas do baralho, putz... achei que seria um fiasco.
Eis que eu estava mega enganada, graças a Deus. O primeiro X-Men foi show de bola, contando a história da escola do Professor Xavier e apresentando os personagens principais como o Magneto, a Tempestade e o Ciclope, dentre muitos outros.
Já o segundo lança um mega drama, a morte da Jean Grey. Nossa, morri de chorar com aquele filme! Principalmente por gostar demais do Wolverine e do Ciclope. Aliás, que Wolverine é aquele??? Affffffffeeeee, de tirar o fôlego aquele homem, nossa...
Aí esperamos até finalmente sair o terceiro, o Confronto Final. Surge a Fênix, surgem novos personagens como o Fera (vivido pelo eterno Frasier, Kelsey Grammer) e até mesmo a Juno hahahaha... a Ellen Page faz uma mutante que atravessa paredes.
Bom, para quem curtia a HQ ou mesmo o desenho, vai se deliciar com esses filmes. Assistam na sequência, mas não tentem dobrar uma colher só de olhar para ela, viram?

Bicharada divertida

Eu simplesmente adoro desenhos com animais! Um dos meus preferidos é "O Galinho Chicken Little", mas confesso que o fato de o galinho ter sido dublado pelo Zach Braff contou muito hehehe... E em Tá Dando Onda a coisa não foi diferente. Achei que ele tivesse sido lançado na onda de "Happy Feet" e "A Marcha dos Pinguins" (sem o extinto e saudoso trema) e nem esperei muito dele.
Na verdade fui enganada. Minha mãe doida disse que o diretor do filme era o Jeff Bridges, quando na verdade ele só fazia a voz do Big Z. Mas aí, tcharararam, o Guia da Net que eu recebo mesmo não assinando a Net me contou que a voz principal era do Shia LaBeouf, que eu gosto bem pouquinho hehehehe... Nossa, assim eu não poderia perder, já que me dei a "árdua" tarefa de ver todos os filmes dele (e ainda não vi "Transformers", vê se pode).
Bom, o filme trata de um pinguim mega fofo que acha que sabe surfar mas não surfa nada e mesmo asim é escalado para um torneio. Ele conhece então a Lani (Zooey Deschanel, linda!) e o Geek, que o ajudam em sua empreitada.
Dupla atenção neste filme: participações especiais de Kelly Slater, Rob Machado e Sal Masekela em versão pinguim. E prestem muuuuuuuuuita atenção no Chicken Joe, o frango nóia. A voz é do ótimo e adorável Jon Heder (já falei deles uns posts atrás). Aaaaaaaiiiiiii, e o pinguim baby Arnold, que é liiiiiiiindo!!!! Divirtam-se!!!

Já foi melhor

Coitado, eu sei que todo mundo anda criticando o Robin Williams pelas escolhas infelizes que ele tem feito, mas fazer o quê? Tem coisas que a gente apenas aceita e lamenta. Licença para Casar é um desses casos, junto com "Férias no Trailer".
Resumindo bem a historinha, ele faz um reverendo que coloca à prova o amor de um casal prestes a casar. O engraçado mesmo do filme fica por conta do atrapalhado e desconhecido John Krasinski, pretendente de Mandy Moore, fofa como sempre. Embora seja fãzona da garota, achei esse papel um tanto chatinho para ela.
O filme é cheio de clichês dos típicos filmes de comédia americanos, mas até que é um bom passatempo, mas nada que valha a pena perder o sono. Bom, deu para ver que o filme não me chamou muito a atenção, né? Mas é que de fato não há nada mais que possa ser dito sobre ele. Ah, lembrei de uma coisa. As piadas envolvendo a avó da Mandy Moore são boas, dá para rir.
Espero e tenho muita fé que o Robin Williams reencontre o bom senso e volte a fazer filmes de drama na linha do "Tempo de Despertar" ou "Sociedade dos Poetas Mortos", que considero seus melhores trabalhos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O melhor de Peter Jackson

Esqueçam a trilogia "O Senhor dos Anéis". Pode ser ótima, mas ainda não supera o seu Almas Gêmeas. Definitivamente seu melhor filme! E que atuações! Kate Winslet ainda menina, num papel que, para mim, foi com certeza um dos dos seus três melhores. Bem diferente do que fez em "Titanic".
E a então desconhecida Melanie Lynskey? Hoje ela é conhecida como a Rose, vizinha chata e obcecada por Charlie, vivido por Charlie Sheen no seriado "Two and a Half Men". Quem imaginaria que ela seria capaz do que fez naquele filme?
Peter Jackson nunca mais repetiu sua excelência. Pelo contrário, ainda fez "King Kong". Será que ele queria mesmo acabar com sua reputação? E parece que ainda vem por aí um filme baseado no livro "O Hobbit".
"Almas Gêmeas" é a história real de duas garotas com absolutamente nada em comum que se tornam tão amigas e tão próximas que são capazes de tudo para ficar juntas, ainda que a sociedade não veja sua amizade com bons olhos.
E como já diria o cartaz do filme, nem todos os anjos são inocentes. O final é meio óbvio, mas o filme é tão bem dirigido e a gente se envolve tanto nas histórias das duas amigas que acabamos por achar que ele é merecido. Assistam e me digam o que acharam das então novatas garotas que hoje em nada lembram os papéis que fizeram neste filme.

Atuação marcante

Sinceramente não sei muito sobre a vida de Patricia Clarkson, mas ela me chamou a atenção por estar no elenco de todos os bons filmes que eu vi. Tá bom, em alguns não tão bons também, mas ela é do tipo que faz qualquer papel em qualquer tipo de filme.
Talvez isso se dê por ela ter um rosto normal, não de estrela nem marcante, mas de mulher comum, que a gente encontra no metrô. Dentre seus muitos filmes está "Sem Reservas", "Do Jeito que Ela É" (num papel odioso como a mãe neurótica de Katie Holmes), "Vicky Cristina Barcelona", "Boa Noite, Boa Sorte" (dirigido por George Clooney), "Dogville", "Jumanji", entre outros, além de aparições em seriados como "Frasier" e "A Sete Palmos" (também conhecido como "Six Feet Under").
Bom, deu para ver que a mulher é boa, né? Pena que seu nome não seja tão conhecido. Seu rosto talvez, mas esquecível, ao contrário de suas ótimas atuações. Guardem esse nome!

Serial killer dos bons

Quem nunca ouviu falar do maior serial killer da história do cinema? Aquele que come suas vítimas e passa por educado, inteligente e sereno? E quem não se lembra de Anthony Hopkins, assustador no papel de Hannibal Lecter no filme O Silêncio dos Inocentes?
Ele faz um assassino capturado que vai ajudar a policial vivida por Jodie Foster a encontrar um assassino em série que anda fazendo vítimas e não pretende parar tão cedo. E que melhor maneira de saber como funciona a cabeça de um assassino do que entrevistando um? E assim se forma a dupla mais interessante e mais bizarra do cinema de suspense.
Suspense este que me deixou passando mal só com a chamada na televisão. Eu ansiava tanto por ver o filme que tive até febre. Pois é, tem doido para tudo. E bem merecido cada prêmio que o filme ganhou. Os atores principais são excelentes e marcaram o cinema. Anthony Hopkins nunca mais foi o mesmo para mim depois desse filme hehehehe...
E a Jodie Foster foi substituída pela também ótima Julianne Moore, mas não adianta, por melhor que a Julianne seja, a Jodie Foster marcou a personagem. E para quem não sabe, o assassino por ela caçado foi baseado num assassino real dos Estados Unidos, que também se travestia de mulher e costurava a pele de suas vítimas.
Recomendo para quem tem estômago!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Até tu, John?

Eu adoro Stephen King. Li tudo que caiu nas minhas mãos dele e tenho um programa "Biography" inteiro dedicado a ele gravado numa das minhas trocentas fitas VHS (sim, sou adepta das velharias, e daí?).
Li inclusive o conto "1408", que faz parte do livro de contos "Tudo é Eventual". Resolvi, então, assistir ao filme baseado neste conto. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que o filme em nada parecia com o conto?
Não que o conto dê medo. Aliás, sendo bem sincera, nunca li nada que me desse medo até hoje, mas o filme 1408 é tosco! Confesso que o melhor filme baseado em obra do mestre de terror que já vi ainda é "O Iluminado".
Sim, o filme ainda consegue dar uns sustinhos, mas uns três, no máximo. Mas a história é boa. Um escritor é famoso por dormir em mansões, apartamentos, quartos e cemitérios mal-assombrados e fazer uma lista dos que lhe deram mais medo. Mas a verdade é que ele é cético e não teme nada.
Eis que ele se hospeda no Hotel Dolphin's, no quarto 1408, onde mais de 50 pessoas já morreram e tem início o pesadelo que o fará (ou não?) deixar de ser cético. Apesar do filme não ser lá essas coisas, eu sempre acho que filme que tem como ator o John Cusack não pode ser assim tão ruim. Sem contar que seu coadjuvante, além do quarto, que tem vida, é o ótimo Samuel L. Jackson, num papel que tem a sua cara.
Recomendável aos que não leram o conto.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Casal perfeito

Nunca fui muito dada à culinária. Bem pelo contrário, só sei fazer bolo e esta semana consegui, com um certo custo, fazer um cheesecake hehehe... Mesmo sabendo que a história de Sem Reservas era sobre dois chefs de cozinha, resolvi assistir ao filme mela-cueca e me surpreendi.
Chorei feito criança! Nem eu esperava por essa! O casal central é maravilhoso em todos os aspectos. Além de se tratar de dois ótimos atores, ambos são lindos. Bom, a Catherine Zeta-Jones ninguém tem dúvida, né? Mas o Aaron Eckhart é o par perfeito para a chef perfeccionista e chata.
Mas a cereja do sundae é a participação da pequena Abigail Breslin como a sobrinha de Catherine. Eu já era fã desta menina desde que ela salvou a "Pequena Miss Sunshine", que se não fosse o elenco, seria um filme triste de ruim.
Além das complicadas relações com a sobrinha e o novo chef, Catherine ainda tem um psicólogo de dar inveja. Ah, isso tudo sem esquecer da dona do restaurante, vivida pela sempre excelente Patricia Clarkson, num papel que lhe caiu como uma luva.
Na verdade, neste filme achei que todos os papéis caíram como luvas aos seus atores, que simplesmente se encaixaram perfeitamente nas personagens. Engana-se quem acha que se trata de uma mera comédia romântica. É um filme lindo sobre a busca de um sonho e de como não se contentar com pouco quando se tem potencial para conseguir muito mais.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Comedíssima

Calma que o título se refere à palavra comédia. É que esse filme é muito comédia, de verdade! Aliás, como fã dos irmãos Wayans, só tenho razões para elogiá-los. Para quem já viu as sátiras "Todo Mundo em Pânico", "O Pequenino" e As Branquelas, sabe do que eu estou falando.
Já era fã do Damon Wayans, do seriado "My Wife and Kids" desde o filme "À Prova de Balas", ao lado do ótimo Adam Sandler. Aliás, a cena deste cantando "I Will Always Love You" no chuveiro é antológica!
E tem ainda o irmão diretor, que ora dirige os filmes dos irmãos, ora atua em filmes de ação, Keenen Ivory. A dupla Shawn (o bonito) e Marlon (o engraçado) já anda fazendo história nos filmes de comédia americanos.
E "As Branquelas" não foge à regra. É engraçadíssimo, dirigido pelo Keenen Ivory e com ótimas atuações de Shawn e Marlon como os dois policiais negros que se fazem passar por patricinhas loiras de olhos azuis.
Sem contar que o elenco ainda conta com o divertidíssimo Terry Crews, o pai do Chris no seriado "Everybody Hates Chris". Aliás, para mim a melhor cena do filme é com ele mesmo, dentro do carro, cantando música de menininha. Excelente!
Aos que curtem muita bobagem e algumas horas de risada de graça, vale muito a pena ver este filme. Foi um dos filmes mais engraçados e mais idiotas que eu já vi na vida! Recomendo, mas àqueles que têm preguiça de pensar hehehe...