segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Leite para as minorias

Ele não defendia apenas os gays. Defendia as minorias de forma geral. Defendia aqueles que não tinham direitos e que ainda eram perseguidos. E por isso foi morto. A história do primeiro gay a ser eleito a um cargo público é do que trata o filme Milk - A Voz da Igualdade.
Sean Penn está longe de estar ótimo neste filme. Está simplesmente fabuloso! Sua atuação não merecia nada menos do que o Oscar, que levou com orgulho. Fazia tempo que eu não ouvia falar do diretor Gus Van Sant, mas pelo jeito ele voltou poderoso.
Com um elenco de apoio deslumbrante e tão bom quanto merecia o filme, é difícil não apoiar a causa de Milk e não se emocionar com suas vitórias e com suas perdas e desilusões. Josh Brolin foi indicado como Melhor Ator Coadjuvante. Sua boa atuação não mereceu tudo isso e ainda bem que a Academia reconheceu.
Outra coisa que não entendi foi que o nome do Emile Hirsch aparece antes do de James Franco, mas este aparece tanto quanto e ainda tem um papel muito mais importante do que o de Hirsch. Bom, mas isso não é muito relevante. O filme ainda conta com a participação de Diego Luna, num papel esquisitérrimo.
Ah, para os fãs de Highschool Musical, o irmão da Sharpay (Ashley Tisdale) nunca me enganou. Ele está lá, como um lindo fotógrafo. Aliás, o roteirista e produtor do filme, Dustin Lance Black faz uma aparição-relâmpago no filme.

Maquiagem fantástica

Eu nunca escrevo sobre os filmes na ordem em que eu os assisto, mas como ontem foi noite de Oscar, achei legal comentar sobre um dos concorrentes. Aliás, hoje assisti ao segundo e nenhum deles faturou a estatueta, mas admito que ambos mereceram a indicação.
Baseado no conto de F. Scott Fitzgerald, O Curioso Caso de Benjamin Button tem início com a construção de um relógio por um cego, o que dará contorno à história do protagonista. Trata-se de um homem que nasce com 80 anos e vai rejuvenescendo com o tempo em um asilo. Na realidade, é um filme sobre vida, amor e morte.
A história é contada por ele mesmo por meio de um diário entregue à sua amada, Daisy, com quem divide boa parte de sua vida. Sobre a história, é apenas o que posso dizer. Mas sobre os atores e a produção do filme há muito o que ser dito.
Brad Pitt está magnífico no papel central, seja velho, jovem ou adolescente. Aliás, na última cena em que ele aparece com os cabelos loiros penteados de lado está tão perfeito quanto no auge de sua beleza. Da Cate Blanchett não tenho nem o que falar. Não esperava nada menos do que uma excelente atuação. Dá até para desconfiar que ela estava mesmo com 20 e poucos anos...
Os coadjuvantes também não ficam atrás. A começar pela sempre ótima Tilda Swinton, no papel do primeiro amor de Benjamin. A mãe adotiva dele, Taraji P. Henson, também foi merecidamente indicada ao prêmio da Academia.
Só para não dizer que não mencionei a produção, Oscar merecidíssimo de Melhor Maquiagem. Assistam e confiram!

Oscar

Pela primeira vez na vida assisti o Oscar inteiro (em duas partes, é verdade) e nem achei chato. Mas também, com um apresentador como o Hugh Jackman fica difícil pegar no sono... Ainda bem que não participei de nenhuma aposta este ano, porque embora tivesse acertado os vencedores das categorias Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Maquiagem, de resto fui surpreendida pelo bombástico "Quem Quer Ser um Milionário?", do Danny Boyle, que venceu como Melhor Diretor e Melhor Filme.
Aliás, ele foi um mega azarão, pelo menos eu não dava nada para a história do menino indiano que ganha um prêmio milionário num programa de perguntas. Apostava todas as minhas fichas em "Dúvida" e "O Curioso Caso de Benjamin Button", este sendo o único concorrente que eu assisti hehehe... Mas hoje já verei "Milk", que ganhou o prêmio de Melhor Ator com Sean Penn, como não poderia deixar de ser.
Outra que estava na cara que ia ganhar era a maravilhosa Kate Winslet, por "O Leitor". O discurso foi lindo e divertido, mas achei que ela teria que sair do palco carregada porque não parava de falar nunca! Estava linda e elegante como sempre. Em tempo, uma das poucas atrizes que lembrou de ajeitar o cabelo, ao contrário da Jessica Biel, que parecia ter acabado de acordar.
A maior surpresa ficou por conta do prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante, abocanhado pela Penélope Cruz por "Vicky Cristina Barcelona". Ela tropeçou no inglês e terminou agradecendo em espanhol. Estava com um vestido que parecia ter sido feito de algodão doce, mas o que importa é levar a estatueta, certo?
E por fim, mas muito merecido, o Oscar e Melhor Ator Coadjuvante foi para o preferido mesmo, Heath Ledger pelo seu Coringa inesquecível. E olha que eu sou ultra-fã do Philip Seymour Hoffman, hein? Este ano, Ledger tirou de Hoffamn o gostinho que Hoffman havia tirado de Ledger ao vencer o Ennis Del Mar de "O Segredo de Brokeback Mountain" com a sua impecável caracterização de "Capote".
Parabéns a todos! Um dia ainda me verão lá em cima recebendo a estatueta de Melhor Roteiro Original ou Adaptado, caso alguém se interesse pelos meus livros e contos. Acreditem!

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Delicado, mas morno

Confesso que quis ver o filme pelo ator principal. Mesmo sendo amante do cinema, às vezes me pego numa futilidade dessas. Acabo escolhendo um filme pelo ator ou pelo diretor... e por aí vai. E olha que o Gael García Bernal há tempos não é meu ator do momento. Nem naquele momento o era.
Mas, gente, continua sendo o Gael, né? Também não sou de ferro hehehehe... Ms a história também é boa e de pedaços em pedaços, acabei vendo o filme inteiro. Diários de Motocicleta conta como teria sido a primeira viagem dos amigos Ernesto Guevara e seu inseparável companheiro pela América Latina.
Ele era médico e acabou se envolvendo, se preocupando e cuidando de muita gente pelo caminho. Também acabou se envolvendo de outra forma com umas mulheres por aí, uma delas casada. O filme mostra até mesmo as crises asmáticas que afligiam o futuro "Che", que numa das crises quase foi dessa para melhor.
A fotografia é esplêndida, assim como a trilha sonora. O filme chegou a ganhar o Oscar de Melhor Canção Original. As fotos em preto-e-branco dos moradores dos bairros pobres que ele visitava são reais. E a cereja do sundae é... o diretor é ninguém menos que o Walter Salles.

Só acontece nos filmes

Um carinha gordinho, folgado, desempregado, meio tonto, não muito inteligente e nada atraente (uma coisa não exclui a outra, atenção!) conhece uma garota bonita, inteligente e simpática numa balada (!). Eles vão para a cama (!!). Ela vê que o cara não tem perspectiva de vida e ainda assim continua com ele (!!!). Ela engravida dele (!!!!)... Hello!!! Mais alguém acha que isso só acontece em filmes?
O pior é que não, né? Mas esse é mais ou menos o enredo de Ligeiramente Grávidos, que eu aluguei há um tempo porque achei que valeria muito a pena ver dois atores, que têm humor correndo em suas veias, juntos.
Digamos que achei super engraçado, mas um pouco forçado. O Seth Rogen é um comediante nato. Como Steve Carell e Rob Schneider, dá para rir só de olhar para a cara dele. E ele é o típico gordinho simpático, aquele que é o melhor amigo do galã e não pega ninguém. Ou seja, é mega fofo.
A atriz é a Dra. Izzie do seriado "Grey's Anatomy", Katherine Heigl, que até ontem era uma menininha despeitada e agora virou um mulherão em poses sensuais pela net. Sinceramente, difícil imaginar um Seth Rogen namorando uma Katherine Heigl fora das telas, mas vai saber...
Pelo menos dentro das telas funciona e é bem engraçado, porque, apesar de linda, ela não tem medo de fazer papel de idiota. E faz bem!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O melhor gibi do mundo

Confesso que sou mega fã dos personagens do Maurício de Souza desde sempre. Tudo começou quando eu tinha uns sete anos e meus pais alugaram umas fitas (na época era VHS) da Turma da Mônica. A partir de então não parei mais.
Uns anos atrás fui ver "Cine Gibi" na casa da Lá deitada no colchão com a Cã. Desnecessário dizer que as duas capotaram e só eu curti o desenho, né? Mas na verdade não curti tanto assim. As participações especiais de personalidades em carne e osso não fizeram o menor sentido!
Mas tudo bem, acho que alguém avisou o Maurício e ele lançou Cine Gibi 2, sem participação alguma a não ser do Chico Bento em pessoa, acompanhado da Giserda e do Teobardo hahahaha...
Não me lembro muito bem das histórias, porque são muitas e bem curtas, mas vale a pena ver a turminha se divertindo e se divertir junto com eles. Aliás, descobri que o Cebolinha e o Franjinha são dublados por mulheres hehehe...
Vi umas semanas atrás que chegou "Cine Gibi 3" na locadora, mas ainda não deu para alugar. Sabem como é? O pessoal aqui de casa é muito adulto para me acompanhar. Que pena... para eles, claro hehehehe...
Portanto, se alguém com espírito infantil como o meu quiser me acompanhar, será muito bem vindo, viu?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Perverso, mas muito bom

A primeira vez que botei os olhos nele foi no extinto seriado "Dawson's Creek". Fazia o papel de Henry, um loirinho lindinho apaixonado pela Jen, a personagem de Michelle Williams (útlima ex do Heath Ledger, diga-se de passagem).
Em seguida assisti o péssimo "Os Sonhadores", do Bertolucci, ao lado de Eva Green e o maravilhoso Louis Garrel. Passei a ver o ator Michael Pitt de outra forma. Passei a vê-lo como um ator de fato, não uma carinha bonitinha num seriado adolescente. Sei que ele fez um papel num filme que diriam ser de uma biografia do Kurt Cobain. E, embora eu não tenha assistido a muitos de seus filmes, passei a perceber seu fraco por personagens estranhos, sombrios, como em "Cálculo Mortal" e "Violência Gratuita", que eu quase aluguei hoje. Desisti por não estar no "mood" de tanta violência.
Mas prestem atenção no moço que ele é muito bom!

Novidades!

Novidades, também conhecidas como fofocas hehehehe... Como todos devem saber, o nosso Heath Ledger ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante pelo seu papel de Coringa. Perfeito, não? Não, ele ainda concorre ao Prêmio da Academia, o famoso Oscar na mesma categoria. Póstumo, infelizmente lembremos...
Da mesma forma, a Anne Hathaway lindinha pelo filme "O Casamento de Rachel" e o meu ídolo Philip Seymour Hoffman pelo "Dúvida", ao lado de Meryl Streep e Amy Adams. Outra novidade não tão legal é que o casal Matthew Broderick e Sarah Jessica Parker não é mais um casal... peninha... para ela, claro hehehe... adoro ele!
Ah, também tem novis no blog. Troquei a foto do Shia LaBeouf no post "E o vencedor é...", mais lá no começo dos posts. Coloquei uma foto mais atual do mocinho lindinho de quase 23 anos. Também alterei algumas fotos que não estavam abrindo e uns links que sumiram. Espero que curtam!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Açãozinha barata

Quando eu vi uma chamada do filme que prometia unir os meus ídolos dos filmes de ação, Jet Li e Jason Statham, fiquei até anestesiada. Precisava ver Rogue - O Assassino! Afinal, nunca consegui ver os dois melhores atores de ação juntos, lado a lado ou, na realidade, um contra o outro.
Qual não foi a minha decepção ao ver o filme inteiro, que eu já havia até gravado e colocado na minha coleção! É a história de uma dupla de policiais. Quando um deles é assassinado, o outro começa uma busca frenética pelo assassino para se vingar.
A história é boa. Os atores estão bem, mas não sei o que acontece. O filme tem até uma reviravolta impactante, mas o saldo final não é positivo. O filme parece alongar-se mais que o necessário e a reviravolta, embora interessante, é um pouco confusa e muito forçada.
Ou, de repente, eu é que criei muita expectativa sobre o filme. No filme "O Confronto", o Jet Li atuou com o Jason Statham, mas este era apenas um coadjuvante. Acho que o que mais me tirou do sério foi que o filme praticamente não tem cenas de luta, o que eu mais gosto nesses atores. Reparem que tem um parente meu no filme, o Takada hehehe...

Lindo clássico

Já não era tão jovem quando vi esse filme pela primeira vez. Mas logo de cara o achei lindo e passei a gostar muito de musicais. Na verdade nem consigo me lembrar de quantos anos eu tinha quando me foi apresentada A Noviça Rebelde.
Mas inúmeras passagens do filme impregnaram na minha mente e as músicas na minha língua. Adoro a música da cena em que a Maria faz um teatro com bonequinhos e apresenta para a família do chefe da casa. Sem contar que as crianças são umas fofas, à exceção do comecinho do filme hehehehe...
Para quem não faz ideia do que eu estou falando, este filme conta a história de uma noviça alegre demais para o convento que acaba deixando sua vocação para se tornar governanta da casa de um viúvo que desaprendeu a cantar. Ela, então, com muita alegria e paciência, traz de volta a felicidade a todos da casa, não sem muitos empecilhos, é claro.
O filme é bem longo e a versão em dvd que eu gravei ainda é dupla, vem com outro dvd só de extras, que eu ainda não tive tempo de assistir. Confesso tratar-se de um filme de menininha, como quase todo musical, mas nem por isso deixa de agradar alguns cinéfilos de plantão.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

De um ex mala ninguém precisa

Confesso que só quis ver esse filme por causa do Zach Braff. Para quem não lembra dele, é o J.D. do seriado "Scrubs". Sou mega fã dele e acabei vendo O Ex-Namorado da Minha Mulher só por causa dele e do Jason Bateman, que também é gato hehehe... o Jason é o cara fofo que se enconta pela Juno no filme "Juno" (dãããã!).
Mas sabem que o filme é mesmo engraçadinho? É uma comédia leve sobre um cara que arruma um emprego na empresa do sogro e acaba tendo que trabalhar com o ex-namorado de sua esposa. Só que o ex é um malandro que quer reconquistar a ex-namorada e se aproveita do fato de ser paraplégico para tanto.
Neste filme o Zach Braff tem uma atuação bem mais contida e menos idiota do que no seriado que protagoniza. Mas não é nem de longe seu melhor filme, que ainda conta com a Mia Farrow, a Amy Poehler e a Amy Adams, apesar de eu não lembrar delas no filme. Só lembro da Amanda Peet, que faz a mulher entre os dois homens. Ela é conhecida, não é muito famosa. Acho-a linda, mas cada um com seus gostos. Minha mãe fala que ela parece uma caveira hahahaha...
Assistam, riam e me contem se concordam comigo ou com a minha mãe hehehe...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Uma palavra: bizarro

Bizaaaaaaaaaaaaaarro, para ser bem sincera. O Alek me recomendou este filme há eras e eu sempre enrolei e não vi. Eis que um dia, passeando pela Blockbuster, o vi lindo, charmoso, azul e preto. Elencão, pensei. A começar pelo ótimo (e lindo) Jake Gyllenhaal.
A história, por si só, já é esquisita. Um rapaz (Donnie Darko) sonha acordado com um coelho gigante e assustador que o salva de uma morte bizarra (cai uma turbina de um avião no quarto dele). A partir de então, as visões ficam cada vez mais assustadoras e enigmáticas. Nesse meio-tempo ele interage com a família esquisita (a irmã, Maggie Gyllenhaal, é irmã dele na vida real), os professores do colégio e uma colega de classe novata.
É claro que as bizarrices não param por aí, mas assistam até o final e, se entenderem, me expliquem, porque eu juro que eu tentei formular umas três versões para o que poderia ter acontecido, mas não cheguei a conclusão alguma.
O elenco ainda conta a Drew Barrymore como uma professora, Mary McDonnell como a mãe, Patrick Swayze num papel odioso, Jena Malone como a colega bonitinha, Ashley Tisdale (a Sharpay, de "HSM") e Seth Rogen em papéis menores.

Marrom

Marrom é de "marromeno". Apesar de a história ser bonita, os atores serem bons e o filme até ser emocionante, quando ele termina parece que ficou faltando alguma coisa. Para ser bem sincera, nem assisti o filme inteiro. Perdi o comecinho, mas não foi isso que ficou faltando.
Trata-se da história de um ativista político que é preso, torturado e deixado à beira da morte. Anos depois, os acusados de serem os torturadores reaparecem e o torturado, que já não se lembrava mais das torturas sofridas, tenta relembrar seu passado e descobrir o paradeiro de outro preso político.
As cenas de tortura são pesadas, o ator principal, que tem um nome bem difícil (Chiwetel Ejiofor, confesso que colei do IMDB hehehe), está ótimo, mas de quem se esperava muito (Hilary Swank), deixou a desejar.
Sombras do Passado é um drama muito bem feito, muito bem construído, mas não consigo nem me lembrar de como o filme acaba. Estranho, não? Assistam e me contem o final, please!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Atendendo a pedidos...

Bom, a Silvinha me pediu para comentar esse filme, então vamos lá! Na minha vida ele foi praticamente um divisor de águas, tal foi o efeito que se abateu sobre a minha pessoa. Eu já conhecia o Lars Von Trier dos idos de "Dançando no Escuro" e já esperava algo muito bom, mas também muito diferente do padrão.
Não há como assistir a Dogville e achar que se trata de um filme comum, como outro qualquer. Para começar, ele não possui cenários ou locações. Tudo se passa em um enorme palco com marcações no chão onde é possível imaginar a cidadezinha de Dogville.
Primeiro de uma trilogia sobre a vida de Grace, que voltaria um tempo depois em "Manderlay", dessa vez vivida pela igualmente bela Bryce Dallas Howard, "Dogville" conta a triste história de uma mulher bondosa que foge de um bando e acaba encontrando a cidade de Dogville, onde passa a prestar pequenos serviços para a população. Porém, sem escrúpulos, os habitantes querem cada vez mais da nossa Grace, abusando de sua boa vontade de todas as formas.
Quando eu vi este filme, não imaginava a grandeza dele. Seu elenco é primoroso, escolhido a dedo, contando com Lauren Bacall, Paul Bettany, James Caan (num papel que é a sua cara), Ben Gazarra, Chloë Sevigny, Stellan Skarsgard, Patricia Clarkson (adivinhem...) e Nicole Kidman como Grace.
Sem querer antecipar, mas o que o filme tem de melhor, sem contar a parte técnica, é claro, é o seu desfecho. Como é de se esperar do diretor, desfecho chocante, impactante e inesquecível. Nossa, até me deu uma vontadezinha de rever o filme agora. Alguém topa uma sessão pipoca?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Final surpresa

Calma, não vou contar o final deste filme. Na verdade se vocês alugarem o dvd, vão ver que o final pode ser escolhido, porque o diretor optou por apresentar um final no filme e ter outro nos extras.
Para quem mal me conhece ou mesmo para os que me conhecem mas não sabem, sou fã de carteirinha do Johnny Depp, desde a época que ele fazia "Anjos da Lei", o seriado policial. Não só o acho lindo, mas acho o cara um ator de primeira linha.
Janela Secreta é um suspense que não dá medo, mas dá aquela sensação estranha de que algo vai mal, mas não sabemos exatamente o que é. Depois te ter sido trocado pelo insosso Timothy Hutton e ter que ver a ex, a bela Maria Bello com o tal, Johnny (óbvio que eu não lembro o nome dele no filme, né?) decide ficar recluso em uma cabana no meio do mato, onde está escrevendo um livro. Belezura, até aí.
As bizarrices começam quando bate à sua porta um estranhíssimo John Turturro, dizendo que o nosso Johnny querido plagiou seu trabalho. E não é que os livros são mesmo idênticos? Mas como Johnny plagiaria um livro que nunca leu? De onde ele tirou a história? Quem é o estranho que bate à sua porta? São perguntas que ele se faz e que, ao longo do filme, vão sendo respondidas enquanto Johnny tenta dar um jeito de se livrar da estranha visita.
Só tenho uma coisa a dizer: achei esse filme animal! Para começar porque o John Turturro é mestre em fazer papéis bizarros e porque o Johnny Depp já carrega consigo uma certa aura de mistério. Vale muito a pena conferir um bom suspense!

Drama de primeira

Gentem, me revolto com essas atrizes que além de excelentes, ainda são lindas e sabem cantar! Este filme conta com duas delas, Nicole Kidman e Renée Zellweger. Aliás, foi bem em Cold Mountain que eu descobri quão boa é a Nicole. E olha que quem arrematou o Oscar foi a Renée, num papel cheio de sotaque e trejeitos.
Jude Law também foi indicado, mas não ganhou. Uma pena. Não sou mega fã dele, apesar de achá-lo lindo, mas sei que ele tem seu talento. O Oscar seria merecido. Na verdade este filme é cheio de muito bons atores, incluindo meu ídolo Philip Seymour Hoffman e a graciosa Natalie Portman. Só para agradar a todos, o Jack White, vocalista das bandas The White Stripes e The Racounteurs, também faz uma ponta fofa no filme. Prestem atenção!
A história é linda! Um homem que acabou de conhecer uma linda mulher vai para a Guerra Civil Americana e com ele leva uma foto da dita-cuja para que assim tenha uma razão para sobreviver à guerra. Ela, por outro lado, com a ida do homem para a guerra, ganha uma razão para viver num rancho bem perto do fim do mundo.
O legal é: eles mal se conhecem, mas a necessidade da sobrevivência faz com que se apaixonem e se mantenham vivos para um futuro reencontro. O filme é bem longo, mas a história é maravilhosa. Palmas para a Renée no papel de uma caipira que quebra o pescoço de uma galinha logo no começo do filme hehehe...