Quiz Cinema

Responda às perguntas e teste seus conhecimentos. Envie junto com as respostas o seu email que eu envio o gabarito de volta. Que a Força esteja com você!

1. Bruce Wayne é o nome verdadeiro de qual super-heroi das HQ adaptado para o cinema?

a) Homem-Aranha

b) Batman

c) Wolverine

2. Qual desses atores teve Mal de Parkinson por causa dos abusos do começo da carreira?

a) Michael J. Fox

b) Patrick Swayze

c) Robert Downey Jr.

3. Kate Hudson é filha de qual atriz famosa?

a) Meryl Streep

b) Susan Sarandon

c) Goldie Hawn

4. Qual era o emprego de Whoopi Goldberg antes de se tornar atriz?

a) Faxineira

b) Maquiadora de cadáveres

c) Entregadora de geladeira

5. Qual desses jovens atores emagreceu 20 quilos para fazer um filme?

a) Jake Gyllenhaal

b) Shia LaBeouf

c) Emile Hirsch

6. Qual desses atores nasceu nos EUA?

a) Matt Damon

b) Jim Carrey

c) Ewan McGregor

7. Qual desses jovens atores morreu ao bater seu Porsche num poste na frente da balada Viper Room?

a) Heath Ledger

b) James Dean

c) River Phoenix

8. Dois desses atores ganharam o Oscar por interpretarem homossexuais. Qual deles ganhou o Oscar não interpretando um homossexual?

a) Denzel Washington

b) Sean Penn

c) Tom Hanks

9. Qual desses atores é irmão do ator Emilio Estevez?

a) Martin Sheen

b) Charlie Sheen

c) Michael Sheen

10. Que ator colocou um cheque de US$ 1 milhão no bolso do falecido pai em seu funeral no início da carreira?

a) Jim Carrey

b) Tom Hanks

c) Michael Douglas

Palmas para Tina Fey

Ainda vou publicar um post sobre a Tina Fey. Sou uma mega fã da atriz, produtora e roteirista. Já era sua fã bem antes de descobrir que ela escreveu o roteiro de Meninas Malvadas. Aliás, este foi o filme que me fez virar fã da Lindsay Lohan, antes da fase doidinha dela, claro.

O filme é o máximo e mostra uma grande realidade das escoldas americanas. O fato de ser popular dizer mais sobre alguém do que sua própria personalidade. Lohan faz uma garota que passou a vida na África e vai para uma escola pela primeira vez na vida.

Ela se mistura com os chamados losers e acaba chamando a atenção da garota mais popular da escola, vivida perfeitamente pela excelente Rachel McAdams. Apostando com os nerds que pode rir à custas das patricinhas, Lindsay acaba enfiando os pés pelas mãos.

Todos os coadjuvantes estão de parabéns, a começar pela própria Tina Fey, no papel de professora da turma. Tim Meadows, o diretor da esocla, foi colega de Fey na época em que ambos faziam "Saturday Night Live", que mais uma vez nos agracia com seus filhotes engraçados e talentosos. Não podemos esquecer que Eddie Murphy, Rob Schneider, Adam Sandler, Will Ferrell, David Spade e o eterno Austin Powers, Mike Myers saíram de lá, só para citar alguns nomes.

Pau pra toda obra

O primeiro filme que eu vi com ele foi de drama. Pois é, Brendan Fraser é muito mais do que o rei da floresta ou o arqueólogo de "A Múmia". Eu o conheci em "Com Mérito", até hoje seu melhor filme, na minha opinião.

Convém fazer constar que eu não assisti "Crash – No Limite" e muitos outros dele, mas passei por todas as suas fases. Assisti "Código de Honra", onde seus coadjuvantes são ninguém menos do que Chris O' Donnell, Ben Affleck e Matt Damon (em seu primeiro papel e como um belo vilão, bem melhor do que em "O Talentoso Ripley").

Veio, então, a fase das comédias escrachadas, como "O Pancada", seu pior filme. Calma, também não vi "George – O Rei da Floresta". Mas "Os Cabeças de Vento" é melhor do que se supõe e ainda conta com um Adam Sandler praticamente moleque e um cabeludo Steve Buscemi, bizarro já desde aquela época.

Para mim, Fraser é um ator completo. É bonito o suficiente para fazer par romântico com a linda Rachel Weisz, mas não chega a ser lindo como Brad Pitt e tem consciência disso. Ele inclusive participou de mais de um episódio do seriado "Scrubs" (Obs: o Ryan Reynolds também já participou deste seriado), onde suas cenas se dividem em cômicas ao extremo e completamente nonsense. Ou seja, drama, comédia, ação, aventura, ficção, romance, Fraser é pau pra toda obra.

Engraçado, mas contido

Baseado em fatos reais (a quebra de uma grande empresa americana), esta refilmagem conta a história de um casal que tinha tudo e vivia muito bem. Quando estão prestes a construir uma piscina nos fundos da casa, o marido fica sem emprego porque a empresa onde trabalha vai à falência.

Com um enredo primário desses, é fácil imaginar um drama, mas As Loucuras de Dick e Jane de drama não tem nada. O casal central é obrigado então a recorrer a todos os meios para poder continuar tendo a vida que levavam antes.

Jim Carrey e Téa Leoni vivem Dick e Jane e têm uma química maravilhosa no filme, o que o deixa ainda mais divertido. Por incrível que pareça, Jim Carrey está em uma das suas atuações mais contidas ao se tratar de um filme de comédia escrachado. Sem muitas caretas, ele apela para sua desenvoltura corporal e – pasmem! – para uma comédia inteligente.

Téa Leoni não precisa de muito para ser engraçada. Como poucas atrizes, ela não se preocupa com o fato de fazer papel de idiota na frente das câmeras e como já diria seu maridão, David Duchovny, ela tem uma veia cômica, ou seja, é engraçada por natureza.

O filme ainda conta com a presença de Alec Baldwin num papel absurdamente a sua cara. Há tempos ele deixou os papéis de bonzinho e de mocinho e passou a fazer papéis de vilão e de cafajeste, que combinam muito mais com ele, que se rendeu completamente às comédias.

Este é, sem dúvida, um dos melhores tratabalhos de Carrey e, dentre as comédias, com certeza a mais inteligente. Ainda que você não seja um fã dele, assista ao filme. Ele pode te surpreender.

Melhores cenas: os roubos arquitetados pelo casal.

Overdose de Tom Hanks

Diferentemente dos outros filmes do Tom Hanks, neste ele aparece mas não aparece. Como assim? Utilizando uma técnica inovadora parecida com a do filme "O Homem Duplo", em O Expresso Polar o desenho é feito sobre os trejeitos dos atores, de forma que ele fica com cara de denho e de filme ao mesmo tempo.

O filme conta a história de um garoto que não acredita no natal e que então faz uma longa viagem a bordo do Expresso Polar do título para voltar a acreditar e voltar a ouvir o som que sai dos sinos mágicos que o Papai Noel carrega em seu trenó.

Reparem que o rosto e a voz de quase todos os personagens masculinos, à exceção das crianças e dos maquinistas, por exemplo, são do Tom Hanks. A começar pelo cobrador e guia do trem e inclusive o narrador.

Ainda que eu goste de desenhos, nunca fui muito fã de filmes de Natal, mas este filme é diferente de tudo que eu já vi. É realmente mágico, emocionante e encantador. Até a minha mãe, que não assiste desenhos, se rendeu ao conto natalino do Tom Hanks.

E as crianças são tão reais que chega a ser assustador. Sem contar que eu não me lembro qual foi o último filme que eu vi com o Tom Hanks feito para crianças. Alguém aí se lembra de quando ele era magro, novinho, cabeludo e fazia filmes como "Quero Ser Grande"? Que saudades daquela época.

Detalhes: os maquinistas são engraçadíssimos e prestem atenção nas conversas que o garoto tem com o homem que vive em cima do trem. Divirta-se e se emocione com este filme ainda que você não goste de desenhos.

Bobeira minha

Eu costumo falar que este filme é uma sexologia, porque é o dobro de uma trilogia, ou seja, seis. Pois é, o que era para ser uma trilogia ganhou uma segunda trilogia. E a história da segunda se passa antes da história da primeira. Calma, não se perca.

Os três Star Wars dos anos 70 e 80 foram filmados antes dos atuais (não diga!), mas a história contada nos atuais se passa antes da história das versões antigas. Ainda está complicado de entender? É o seguinte:

"Guerra nas Estrelas", "O Império Contra-Ataca" e "O Retorno de Jedi" têm o famoso vilão Darth Vader, ou pelo menos ele é mencionado (não lembro se ele realmente aparece no primeiro). E destes três, o segundo é unanimemente o melhor.
Agora, em "A Ameaça Fantasma", "O Ataque dos Clones" e "A Vingança dos Sith", vemos Anakin Skywalker se tornar o temido Darth Vader, um dos (se não "o") maiores vilões do cinema. Por isso a história deles vem antes da história dos outros três. Agora deu?
Confesso que ainda não assisti "A Vingança dos Sith", então não completei a sexologia, mas para quem não curte filmes de ficção, foi um avanço ter visto os outros cinco, os três primeiros "Alien" e o primeiro "Matrix", vai...
Personalidades ilustres: Harrison Ford no comecinho da carreira (lindo!), Natalie Portman, Samuel L. Jackson, Liam Neeson, Carrie Fisher, dentre outros. Personages impagáveis: R2D2, C3PO, os fofíssimos ursinhos alienígenas que são a cara do George Lucas (os Ewoks) e que reaparecem em "Caravana da Coragem", Jabba, Mestre Yoda, Jar Jar Binks (que todo mundo odiou, menos eu), Chewbacca e o penteado da Princesa Leia, que era praticamente um coadjuvante.
O filme ganhou diversas sátiras, mas as melhores foram "S.O.S. Tem um Louco Solto no Espaço", de Mel Brooks e a versão animada no desenho "Muppet Babies".

Graças a Deus

Se não fosse este filme, Vin Diesel não seria famoso. Se não fosse Vin Diesel, este filme não teria graça. Se não fosse Velozes e Furiosos, Toretto jamais seria conhecido. Vin Diesel era Toretto, um homem que gostava de roubar carros para apostar corrida com carrões turbinados e tunados.

Se não fosse este filme, o tunning não teria se tornado uma arte. Paul Walker seria apenas um loirinho bonitinho e sem sal. Apenas Jordana Brewster não tem o que agradecer, pois continuou sendo uma linda anônima. Até os rappers Tyrese Gibson e Bow Wow entraram na dança.

O filme ganhou duas sequências, sendo que a primeira ainda contava com Paul Walker. Toretto reapareceu no terceiro filme em aparição relâmpago. Aliás, o tunning fica de lado no terceiro filme para dar espaço ao drift, que é a habilidade de faezr o carro andar de lado.

Ouvi dizer que está sendo produzido um quarto filme, mais uma vez com a participação de Vin Diesel. Será? Aguardemos para conferir. Estreia em 2009!

Eu adoro carros tunados e acho o máximo drift! Quisera eu saber fazer isso com o meu vermelhinho... mas acho que o melhor dos três filmes ainda é a trilha sonora. Isso para quem curte black music, claro. Se você curte, trate de baixar as músicas porque você não vai se arrpender.

E agora, sendo bem sincera, achei o segundo filme (com o Tyrese, o rapper negro dos olhos puxados e a Eva Mendes, no primeiro filme que eu vi com ela) o piorzinho deles. O primeiro é o máximo porque inovou e deu cria a muitos outros genéricos, alguns até com motos. E o terceiro inovou de novo (desculpem a redundância), até mesmo por ter sido ambientado em Tóquio e não ter o Paul Walker. Aliás, quem diria? O vilão da vez é a máfia japonesa. Mas o ator principal continua sendo americano e conta, como o segundo, com um amigo rapper, o ex-Lil Bow Wow, que hoje deixou de ser Lil (little) e é conhecido apenas como Bow Wow.

Desafio o leitor a assistir os três filmes na sequência e me dizer qual é o melhor.

E o sonho se tornou realidade

Dizem por aí que este filme foi inspirado na vida de Diana Ross na época em que ainda cantava num trio, The Supremes. Só sei que, real ou não, a história do filme é linda! Assim como o filme, o figurino, os penteados, as músicas, as vozes e as atuações.

Encabeçado por Jamie Foxx Dreamgirls – Em Busca de um Sonho ainda conta com a atriz e cantora Beyoncé Knowles, que um dia também pertenceu a um trio, o Destiny's Child e com o ator Eddie Murphy num papel dramático que lhe rendeu uma indicação ao Oscar.

Mas o Oscar quem levou mesmo foi a ótima Jennifer Hudson, coadjuvante de Beyoncé e um páreo duro para quem achava que Beyoncé cantava muito bem. E acreditar que ela foi a segunda colocada no American Idol, que teve com vencedora Fantasia Barrino.

Que o Jamie Foxx cantava a gente já sabia (quem não sabia, que assista a "Ray"), mas Eddie Murphy? Pois é, num papel louco e divertido, ele está muito bem no filme, embora acabe sendo ofuscado por suas backing vocals, as Dreamgirls do título.

Jennifer Hudson alcançou o estrelato em seu primeiro filme e hoje está afastada das câmeras por uma tragédia pessoal (membros da sua família foram brutalmente assassinados por seu cunhado). Esperamos que ela retorne logo, ainda que seja sem cantar, pois sua presença já basta para iluminar o palco.

Só para esclarecer, o filme trata de um trio de cantoras contratadas por Jamie Foxx que acaba tomando rumos inesperados ao longo da carreira. Danny Glover também aparece num papel contrário ao de Foxx.

Fotos mágicas

Eu assisti este filme quando o ator Lázaro Ramos ainda era uma novidade. Ele até era conhecido e começava a ficar famoso por causa de seu filme anterior "O Homem que Copiava". Ou seja, com a fama explodindo e um sucesso tanto nas telinhas como nos cinemas, Meu Tio Matou um Cara ainda aproveitou a fama do garoto Darlan Cunha, do seriado "Cidade dos Homens" e a aliou ao fenômeno Lázaro Ramos.

Eu achei o resultado fantástico! Pode não ser o melhor filme do Lázaro, mas que é divertido, é. Ele é o tio de Darlan e é acusado de ter assassinado um homem no apartamento de uma moça que costuma tomar sol à beira da piscina.

Lázaro é preso e então começa uma aventura para Darlan e seus dois melhores amigos para descobrir a verdade e tentar inocentar o tio. Para falar a verdade, senti que o tio foi meio apagado pelo sobrinho, já que Darlan aparece mais do que o próprio Lázaro.

O filme ainda conta com outros grandes nomes. Aílton Graça e Dira Paes fazem os pais de Darlan e Deborah Secco faz a moça envolvida no assassinato. A história também mostra as desventuras amorosas de Darlan, envolvendo sua amiga, vivida pela filha do cantor e compositor Nando Reis, e o seu melhor amigo.

A melhor cena é a em que Darlan descobre o que aconteceu no dia do crime ao verificar melhor as fotos da cena do crime. São as tais fotos mágicas.

Que voz é essa?

Alguns anos atrás, um amigo do meu irmão emprestou para ele um livro ilustrado em forma de HQ que contava a história dos 300 de Esparta. Seu autor, Frank Miller, o mesmo que depois transformaria o livro em filme.

Como eu tinha lido o livro, fiquei curiosa quando o filme 300 foi lançado. Cheguei até mesmo a me espantar quando vi o resultado da adaptação da famosa HQ para as telonas. O filme era o livro em carne e osso, numa literalidade absurda.

Absurda também é a produção do filme, que foi todo feito sobre o famoso fundo verde, de forma que não há cenários reais. Todos os cenários foram criados no computador, o que deu maior veracidade ao céu avermelhado que consta da HQ original.

Tudo, absolutamente tudo, foi pensado, criado e realizado de forma que o filme fosse extremamente fiel à história da HQ, desde figurino até maquiagem e a escolha de figurantes sarados. Aliás, sarado e irreconhecível por trás de uma vasta barba está Gerard Butler.

E por falar em irreconhecível, alguém se recorda de Rodrigo Santoro como Xerxes, cheio de piercings, brincos e jóias dourados? E aquela voz? Ele jura de pé junto que é dele mesmo, apenas com uma ajudinha do computador. Tá bom, Rodrigo, a gente acredita, mas só porque é você, hein?

Sonho de consumo

A história é bonitinha, assim como o elenco, apesar de um tanto desconhecido, a não ser pela Lindsay Lohan. Ela faz o papel de uma garota que é fã de uma banda e, junto com a melhor amiga, tenta entrar em uma festa onde vai estar o seu ídolo, um cantor beberrão.

Adam Garcia, o galã de "Showbar", faz o cantor que se encanta com sua fã. Confesso que só assisti Confissões de Uma Adolescente em Crise porque estava na fase Lindsay Lohan (que passou bem rapidinho), ou seja, vi vários de seus filmes. Mas na época que eu gostava dela, ela ainda não era a amiga escandalosa de Paris Hilton e Britney Spears.

Depois ainda descobri que o Adam Garcia estava no filme, aí foi só juntar o útil ao agradável. Ah, os dois melhores amigos de Lindsay, o rapaz e a garota, são conhecidos, mas nunca atentei para seus nomes. O garoto fazia um seriado da Fox em que era apaixonado por sua vizinha e a garota loira está no filme "Milk – A Voz da Igualdade" como a responsável pela campanha de Harvey Milk (Sean Penn).

A "vilã" do filme, uma morena bonita que esnoba a Lindsay e sempre se acha melhor do que todo mundo, é a Megan Fox, de "Transformers". Sem maiores mal-entendidos, o sonho de consumo do título é o Adam Garcia.

Fórmula manjada, mas que funciona

A troca de corpos no cinema não é uma novidade. Já houve a troca entre mãe e filha em "Sexta-Feira Muito Louca", que é uma refilmagem, e entre pai e filho em "Vice-Versa", com Fred Savage (o Kevin Arnold de "Anos Incríveis") e Judge Reinhold, mas entre homem e mulher foi a primeira vez que eu vi.

Com Glória Pires e Tony Ramos encabeçando o elenco, Se Eu Fosse Você é uma comédia de fim de tarde, ou seja, politicamente correta, destina-se apenas à diversão. Glória Menezes, Thiago Lacerda, Lavínia Vlasak e Danielle Winits estão entre os coadjuvantes.

Mas é o Tony Ramos quem rouba a cena ao encarnar uma mulher num corpo de homem. Uma das melhores cenas é sua performance na piscina do casal em um churrasco de aniversário. Glória Pires também não fica atrás como o homem no corpo de uma mulher. É engraçadísimo vê-la dirigindo.

O filme fez tanto suceso que em 2008 ganhou uma continuação. Pretendo assisti-la assim que chegar em dvd. Apesar de ser 100% comercial, este filme me fez voltar a ter fé no cinema brasileiro e mostrou que a classe média alta e a comédia também agradam o povo, não só os dramalhões sertanejos.

Inacreditável

De nerd magricela a galã conquistador. Não, não estou falando de nenhuma beldade. De fato, Michael Cera não chega nem aos pés dos galãs hollywoodianos, mas ainda assim ganhou fama de conquistador.

Tímido, gracioso e acessível, o garoto chamou a atenção dos grandes produtores com seu papel em "Superbad – É Hoje". Seu próximo filme, embora despretensioso, agradou a plateia, os críticos e até a Academia. Seu nome era "Juno", um dos maiores sucessos de 2008.

Assim como o ator, produtor e roteirista de "Superbad – É Hoje", Seth Rogen, um gordinho engraçado que caiu nas graças do público, Cera também se tornou uma grande promessa para 2009, com pelo menos três filmes engatilhados, ao lado de sua amiga no filme "Juno", Ellen Page, a própria Juno.

Mas ao contrário de Page, que já fez filmes de drama e ação, o negócio de Cera é mesmo a comédia, pelo menos por enquanto, já que mais jovem ele atuou em alguns dramas.

Super-heroi da vida real

Mais uma vez o diretor M. Night Shyamalan se une ao ator Bruce Willis para contar a história de um homem que é o único sobrevivente de um acidente de trem e que se safa sem nehum arranhão, descobrindo que, talvez, esteja destinado a se tornar um super-heroi.

Do outro lado está o não menos talentoso Samuel L. Jackson no papel de um homem que tem uma doença rara que o faz ser conhecido como o homem dos ossos de vidro.

Depois do sucesso de "O Sexto Sentido", Corpo Fechado foi um fracasso. Quase ninguém viu o filme, embora tenha dois grandes atores nos papéis principais. E o filme logo caiu no esquecimento. Não é para menos.

Morno, sem suspense, com pouca ação e uma história bem pouco plausível, o filme não tem maiores atrativos. Divirtam-se tentando achar o diretor indiano, que faz uma ponta na cena em que Willis está seguindo um homem encapado nos corredores do estádio em que trabalha.

O pior é que eu esperei séculos para ver este filme achando que seria uma espécie de "O Sexto Sentido" melhorado, afinal também não gostei muito deste último, mas não foi. Ou seja, a decepção foi ainda maior.

Com quantas cantadas se conquista uma garota?

Repetindo a parceria de "Afinado no Amor", Drew Barrymore e Adam Sandler vivem um casal apaixonado em Como Se Fosse a Primeira Vez. No filme, Sandler faz um cara bacana que tem que conquistar Drew todos os dias, já que ela sofreu um acidente e perdeu sua memória recente.

Na verdade, eu acho esse filme triste, porque ela é apaixonada por um cara que no dia seguinte é um estranho. Mas tem a parte romântica, afinal o Adam Sandler tem que conquistá-la todos os dias.

O que eu mais gosto mesmo neste filme são os coadjuvantes. O leão marinho, o Rob Schneider como o amigo caolho e o irmão sarado de Drew, vivido pelo Sean Astin roubam as cenas. Aliás, para quem não se recorda, Sean Astin é o amigo gordo do Frodo na trilogia "Senhor dos Anéis" e é o garotinho de aparelho nos dentes do clássico "Os Goonies".

Torcemos para que ele recupere sua antiga forma e volte às telonas em grande estilo como fez Josh Brolin, que era o irmão mais velho de Astin em "Os Goonies" e reapareceu com tudo em "Onde os Fracos Não Têm Vez", dos irmãos Coen, chegando até a ser indicado ao Oscar por seu papel no filme "Milk – A Voz da Igualdade".

Amor X Amizade – Parte 2

Mais um filme que trata da relação de amor e amizade entre garotos e garotas. Bem mais cômico e bem menos sério do que "Amor ou Amizade", Apenas Amigos conta a história de um garoto que é apaixonado pela melhor amiga.

O problema é que a garota é a Amy Smart, uma loira bonita, inteligente e engraçada, enquanto o garoto é uma versão gorda, de cabelos enrolados e aparelho nos dentes do galã Ryan Reynolds. Mas as meninas não precisam se desesperar porque o lindo ator aparece em sua atual forma no resto do filme.

Após ser humilhado na frente da garota que ama, o garoto rechonchudo, que gosta de cantar a breguíssima "I Swear" na frente do espelho, foge e desaparece. Anos depois, sarado, com um lindo cabelo e um ainda mais lindo sorriso, ele retorna a sua cidade natal por um golpe do destino com uma artista tresloucada vivida pela excelente Anna Faris.
Eis que reencontra seu grande amor, mas terá que disputá-la com um ex-feioso que também virou galã, o bonitão Chris Klein, de "American Pie". Em tenmpo, ex-noivo da Katie Holmes, atual Sra. Tom Cruise.
Melhor cena: todas com o irmão do protagonista e a Anna Faris.

Amor X Amizade – Parte 1

Se há um filme que representa tão bem a dúbia relação de amor e amizade existente entre homens e mulheres na faixa dos vinte e poucos anos, este filme se chama Amor ou Amizade. Óbvio, não?

Desde "Harry e Sally – Feitos Um Para o Outro" sabemos que é praticamente impossível uma relação apenas e tão somente de amizade entre um homem e uma mulher. E é isso que este filme também mostra.

Pena que o casal central seja tão sem sal. Freddie Prinze Jr. já teve seus dias de glória com os inúmeros filmes adolescentes que fez ao lado de atrizes muito mais bonitas e simpáticas que a Claire Forlani. Aliás, tenho a dizer que o casal formado pelos respectivos melhores amigos dele e dela é bem mais interessante. Ambos atuaram em "American Pie".

Para quem curte comédias românticas adolescentes e bobinhas, é uma boa pedida, principalmente para ver o galã principal antes da decadência hehehe...

Trata-se da amizade entre um rapaz e uma garota ao longo dos anos e como os sentimentos existentes entre eles se confundem. Bem vida real, né???

Até o título é bom

Antes de começar o post propriamente, gostaria de responder o comentário do Wlad e deixar um recado pra Silvinha. Wlad: sim, podemos muito ver esse filme juntos, apesar de eu ainda tomar uns sustos de vez em quando hehehehe... Sil: gata, ultimamente ando postando todos os dias e quem não comentta é você. Para quem não sabe o que ocorre, ela falou que sempre entrava no blog e nunca tinha atualização hehehehe...

Cara, esse filme é óthemo (adorei essa nova forma de escrever. Confesso que copiei de um amigo hehehe)!!! Engraçadíssimo, Alguém Tem Que Ceder, conta a história de uma mulher já não muito jovem (a sempre excelente Diane Keaton) que se depara com o namorado velho (Jack Nicholson, bota velho nisso) de sua filha jovem (Amanda Peet).

Obviamente ela é completamente contra o namoro, até que passa a conhecer melhor o "rapaz". O que ela não contava era que o médico bonitão de seu futuro genro fosse se apaixonar por ela (Keanu Reeves - um médico desses até eu!). Pois é, ela tem sérios problemas com a diferença de idades entre os casais que se formam.
Aliás, uma das melhores cenas é a do Jack Nicholson fugindo do hospital com aquelas camisolas que são abertas atrás e mostrando a bunda a quem quiser ver hahahaha... Adoro ele, mas essa cena eu confesso que eu não faria por nenhum dinheiro do mundo!
Detalhe: numa cena em que mostra a sala de jantar da casa da Diane Keaton, toca "Sunday Morning", do Maroon 5! Mais um ponto pro filme!

Chifrudo sem chifres

Acho que todo mundo que ouve falar do Demo deve imaginar um cara vermelho, com chifrinhos, rabo em forma de seta e um tridente na mão. Pois é, o Al Pacino deu outra feição ao príncipe das trevas no filme O Advogado do Diabo.

O filme conta a história de um advogado, vivido por Keanu Reeves, que nunca perdeu uma causa. Mas eis que ele é convidado a trabalhar no maior escritório que ele já ouviu falar e, para tanto, vende sua alma ao chifrudo em pessoa.

Ele é o que, a princípio, menos sofre, mas sua mulher começa a ficar louca com as coisas que vê e sente. Aliás, primeiro filme que eu vi com a ótima Charlize Theron, maravilhosa no papel da mulher alucinada de Reeves. Foi o primeiro filme que o casal fez juntos. Depois repetiriam a parceria em "Doce Novembro", não tão bom.

Assisti "O Advogado do Diabo" pela primeira vez com a Ju Kojima e durante anos ele foi o melhor filme que eu já tinha visto na vida. Ele mexeu muito comigo e seu surpreendente final foi um dos melhores finais de filme que eu já tinha visto.

Tudo bem que hoje acredito ter visto melhores, mas na época ele foi o máximo! E olha que nunca fui fã do Keanu Reeves, hein? Bem ao contrário da Ju heheheh... Hoje acho que a Charlize se saiu melhor até mesmo do que o Al Pacino, um dos pesos pesados do cinema americano. Confiram! Os efeitos especiais são muito bons.

Top 3 comédia

Definitivamente este está entre os 3 melhores filmes de comédia que eu já vi, junto a "As Branquelas" e empatado com "Superbad - É Hoje!". Ainda não sei qual seria o terceiro, mas com certeza ele está ali, entre os filmes acima mencionados e Ace Ventura 2 - Um Maluco na África.

Eu assisti o primeiro "Ace Ventura - Um Detetive Diferente" e achei divertido, mas nada de mais. Só fiquei um pouco chocada com o tanto de caretas do homem-borracha Jim Carrey. Aí assisti o segundo e achei infinitamente mais engraçado do que o primeiro.

Aliás, Jim Carrey é assim: ame-o ou o odeie, porque é difícil ficar indiferente. Eu, particularmente, o acho muito engraçado, mas ainda prefiro os papéis dramáticos, como em "O Show de Truman" e "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças".

Voltando ao Ace, é mais uma das comédias escrachadas da época de "Débi e Lóide". Apesar das nojeiras e babaquices típicas de seus filmes, dá para rir muito se você tiver um senso de humor que não exija muita inteligência. É a história de um detetive de animais que precisa encontrar um morcego branco para apaziguar as relações entre duas tribos africanas. O problema é que, embora ele adore animais, morcegos brancos são os únicos animais no mundo que ele odeia.

Uma das melhores cenas ocorre quando ele está camuflado. Está dentro de um rinoceronte de mentira e acaba ficando preso lá dentro. É de chorar de rir...

Sem palavras...

Só babando mesmo... Olha só esse cara e fala que dá para comentar alguma coisa. Tenta achar um defeito, vai... Enfim, apesar de ser mais do que maravilhoso, a razão de eu estar escrevendo sobre ele é que ele é engraçadíssimo e muito pouca gente sabe disso.

Eu vi o Ryan Reynolds pela primeira vez na sitcom "Two Guys and a Girl", que depois virou "Two Guys, a Girl and a Pizza Place". Achei-o mais engraçado do que bonito, mas não havia como negar sua beleza. Assim como seu talento para fazer rir.

Eu o vi em diversos filmes depois que a série foi cancelada, mas os que me marcaram mesmo foram "Terror em Amityville", que dá maior medão e ele faz um cara soturno e amedrontador. Foi quando imaginei se ele por acaso faria algum filme que não fosse comédia. Ele fez: "Blade: Trinity", de ação, e um outro que ele faz um policial junto com o Andy Garcia. O título original é "Smockin' Aces" e tem o rapper Common e a cantora Alicia Keys no elenco.

Mas suas melhores atuações são nas comédias. Está divertidíssimo em "Apenas Amigos", pincipalmente na era gorda e de cabelos ondulados do protagonista, vivido por ele mesmo (ah, e de aparelho nos dentes) e lindo (no sentido de emocionante) em "Três Vezes Amor", onde interpreta o pai da ótima Abigail Breslin.

Só para os machões de plantão se coçarem de inveja, a ex-namorada dele é a Alanis Morissette e a atual esposa é ninguém menos do que Scarlett Johansson.