domingo, 30 de novembro de 2008

De uma tristeza só

O nome do filme por si só já é triste. O filme, então, é uma tristeza só. Mas nem por isso deixa de ser muito bom.
Na minha curtíssima fase de assistir a filmes nacionais, meu irmão alugou Abril Despedaçado. É a história de uma família, cujo filho mais velho é assassinado por um membro da outra família e então o filho do meio tem que escolher entre fugir ou enfrentar o assassino e honrar a morte de seu irmão.
O filme ainda retrata a pobreza da família e os pontos de vista dos pais e do irmão mais novo do personagem de Rodrigo Santoro sobre os acontecimentos. Salvo engano a história é contada pelo irmão mais novo.
É um filme lindíssimo, mas muito triste. Mas assim como "Cidade de Deus", é triste por retratar a realidade miserável das pessoas, quando estas não estão seguras nem mesmo dentro da própria casa. O filme é dirigido por Walter Salles e vale muito a pena ver um Rodrigo Santoro pobre, sujo, com medo e apaixonado. Foi aí que eu tive certeza de que, de fato, ele não é só mais um rostinho bonito (e põe bonito nisso!) nas grandes telas.

Uma linda história de amor

Como já disse uma vez Arnaldo Jabor, o filme não é um romance gay, mas sim uma história sobre o amor entre duas pessoas.
Fiquei sabendo sobre O Segredo de Brokeback Mountain em sua fase de pré-produção ainda. E fiquei doida para ver, afinal não é todo dia que se consegue juntar Heath Ledger e Jake Gyllenhaal no mesmo filme. E eu, que sempre fui mega fã de ambos, não podia perder, é lógico.
O filme trata da história de amor entre dois caubóis americanos durante algumas décadas. O problema é que o amor entre dois homens sempre fora um tabu, principalmente entre dois tidos como machos e inclusive casados com mulheres lindas.
Para Ledger, esse filme caiu do céu, pois ele conheceu sua futura esposa e mãe de sua filhinha, Michelle Williams. Não fosse o bastante, ainda recebeu uma indicação ao Oscar. Depois disso, só viria a ser aclamado novamente em "Batman - O Cavaleiro das Trevas", sem saber que morreria de overdose acidental ainda no meio de um outro filme.
As respectivas mulheres não ficam atrás. Michelle Williams também recebeu uma merecida indicação ao prêmio da Academia e pela primeira vez vimos a doce Anne Hathaway num papel de vaca hehehehe. Sem contar a participação de Anna Faris, numa ponta. Ótima, como sempre.

Pelo elenco, esperava mais

A série foi um sucesso na época em que foi televisionada. Até hoje ainda passa nos canais de clássicos, como o TCM. Sua produção foi super falada, de forma que eu esperava rolar de rir com o novo Agente 86. Ainda mais levando-se em conta o elenco.
No papel do Agente 86 o ótimo Steve Carell e no papel da bonitona Agente 99, Anne Hathaway. O filme ainda contava com o brilhante Alan Arkin e o truculento mas cômico Dwayne Johnson (que um dia já foi chamado de The Rock).
Estava doida para alugar o filme e nunca conseguia, porque ele sempre estava alugado. Até que enfim um dia consegui alugar. Véspera de feriado. Aproveitei para ver o filme, que deveria ser super engraçado. De fato o filme tem cenas super divertidas e uma reviravolta no enredo, o que eu adoro. Mas com esse elenco de peso, eu esparava ter dor de barriga de tanto dar risada.
O que eu consegui, pelo contrário, foi dar algumas risadinhas com o Steve Carell, que está ótimo como sempre. Para terem uma idéia, até saí da sala para atender o telefone sem pausar o filme, de tão chatinho que eu estava achando.
Se o filme consegue ainda prender a atenção é por conta de seus dois personagens principais, Carell e Hathaway, que só para não variar, estão excelentes. Mas fica por aí. Umas risadinhas e nada mais.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Polêmicas à parte...

Eu AMOOOOOOO esse filme!!! No começo achei bem idiota colocar a Alanis Morissette para fazer o papel de Deus, mas depois eu até engoli essa. Agora, Chris Rock como um apóstolo expulso do Céu é ótimo! E Ben Affleck e Matt Damon como anjos caídos são de matar (mas no bom sentido)!
Para mim quem rouba a cena é o Alan Rickman como o anjo enviado por Deus. As piadas são muito boas, como é de se esperar de Kevin Smith, que mais uma vez encarna Silent Bob, ao lado de Jason Mewes, como Jay.
Além das estrelas acima, Dogma ainda conta com o amigo pessoal de Kevin, Jason Lee, que sempre participa de seus filmes. E desta vez ele faz o Demônio (em pessoa)... e está lindo no papel, isso que é o pior.
O filme, em meio a tantas piadas, lança algumas discussões acerca dos dogmas que a Bíblia teima em impor aos seus seguidores. Talvez por isso algumas pessoas tenham ficado tão enfurecidas com Smith. Para quem assistir lembrando que, no final das contas, é só um filme de comédia, a diversão é garantida.
Participações de Linda Fiorentino e Salma Hayek, a primeira no papel principal e a segunda em uma ponta. Ah, não se esqueçam que neste filme, Jay e Silent Bob são profetas. Ouçam bem as palavras de Silent Bob porque não é sempre que ele abre a boca.

Violência inteligente

Quem viu o filme sabe que ele é muito inteligente mesmo. Ainda que para tanto tenha de se utilizar de imagens fortíssimas, mas que de certa forma retratam a realidade brasileira de pobreza e violência. Cidade de Deus não é para todos os públicos, nem para todos os estômagos. E nem por isso deixa de ser ótimo e até mesmo de ter a sua beleza.
Conta a história da vida de um garoto que nasce no morro e desde cedo aprende a roubar e matar. Com isso ganha fama e todos os temem. De outro lado, há outro garoto, também nascido no morro, que é educado e desde cedo pensa em ter um futuro honesto. Atenção para o cantor e ator Seu Jorge no papel de Mané Galinha.
O filme retrata a vida de duas pessoas criadas no mesmo lugar, mas completamente diferentes. E o retrato é frio e assustador. Para quem viu "Ensaio Sobre a Cegueira" e acha que viu toda a forma de violência que um ser humano pode sofrer e agüentar, com certeza ainda não viu "Cidade de Deus". Fernando Meirelles acertou logo de primeira, mas assim como houve gente que não gostou de "Ensaio...", houve muita gente criticando "Cidade...".
São filmes muito diferentes, mas que fazem pensar. Moradores da própria Cidade de Deus caíram matando em cima do filme porque ele mostra só o lado ruim do lugar. Eu não concordo, haja vista contar a história de um morador que vive honestamente. Talvez ele sim seja a cara do povo de Cidade de Deus.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Não confundam... Gael e Garrel

Chega de americanos e espanhóis, o negócio agora são os mexicanos e franceses. Quem é fã do Bernardo Bertolucci conhece o Louis Garrel do filme "Os Sonhadores", que quem dera fosse bom mesmo. Ele é francês e seu último filme foi dirigido pelo seu pai (perdoem-me, esqueci o nome do filme hehehe) e nele ele se envolve num triângulo amoroso porque sua namorada também tem uma namorada.
Antes deste, ele fez "Em Paris", que eu vi e não achei nada de mais. Curiosamente, ele aparece pelado nos dois únicos filmes que vi. Sei lá se isso muda em alguma coisa o filme, mas que é curioso, isso é. Ele é um feio-bonitinho. Tem traços lindos, como o sorriso e os olhos, mas um nariz gigante, mas que combina bem e o resultado sai até bonitinho hehehe...



O outro é velho conhecido do público, Gael García Bernal. Apaixonei-me por ele quando ele fez o Daniel na novela mexicana "Vovô e Eu". Aí eu cresci, ele também (inclusive a cabeça mais do que o resto do corpo, mas deixa para lá) e acabei revendo-o no polêmico "E Sua Mãe Também" com o lindinho Diego Luna.
Tá certo que vi diversos outros filmes com ele e o único em que ele não aparece numa cena de sexo praticamente explícito é "Ensaio Sobre a Cegueira". Mas ainda assim o filme vale a pena, ouviram? E ele atuou em um chamado "Jogo de Sedução", que é o máximo!!! Assistam!!! Para quem interessar, o filme conta com o também bonitão James D'Arcy.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Curta-metragem

Gentem, eu nunca assisti a curta-metragens, mas esse eu quero ver com certeza!!! O curta se chama Cartas a um Irmão e é baseado no conto do meu amigo (posso te chamar assim, Edson?) Edson Rossatto. Para quem presta atenção nos detalhes, ele foi o organizador do livro "Retratos Urbanos" e escolheu as crônicas que fazem parte dessa antologia (inclusive a minha, "Os Sentidos da Chuva").
Desta vez, em vez do cartaz do filme, coloquei logo o trailer no link acima. E acabei de saber, em primeira mão (ou seja, pelo próprio Edson) que o filme estréia nesta quinta, dia 27/11/2008. Vai estrear em um cinema em Bauru e depois no You Tube, portanto, acessem!!!
Quem quiser saber mais sobre o conto, o curta e o autor, clica aí do lado direito do blog onde está escrito "Blogs e sites de amigos" em "Edson Rossatto". Não percam o curta, porque o conto é bárbaro!!! Resumindo bem resumidinho só para dar um gostinho, a história é de uma garota (Beatriz) que envia cartas ao irmão (Cláudio), que foi viajar e não dá notícias. Óbvio que não pára por aí, mas quem quiser saber mais, vai ter que ver o curta ou ler o conto hehehehehe... dessa vez eu não vou contar o final!

domingo, 23 de novembro de 2008

O melhor do gênero

Já falei deste filme no blog antigo, mas é que eu não posso fazer um blog sobre filmes e não falar do filme Os Outros. Foi o melhor filme de terror que eu já assisti na vida! Ganha até do ótimo "O Orfanato", também espanhol.
Sem contar que tem como protagonista a Nicole Kidman, que eu simplesmente adoro!!! Ela faz a mãe de um casalzinho de crianças, cujo pai foi para a guerra. Ela se muda para um casarão com os filhotes, que têm uma doença e não podem ser expostos a nenhum tipo de claridade. E é em meio a velas e muitas sombras que começa o terror. No começo são passos, depois batidas e por aí vai... é de arrepiar até os mais fortes.
Fora que o final... afffeeee... arrepia só de pensar... o filme é tenso e os três estranhos que vão bater à porta da mansão para trabalhar lá assustam já na primeira cena. Deste filme nem consigo escolher uma cena preferida, são tantas as cenas boas... e o filme é tão bom que já foi parodiado pela trupe do "Todo Mundo em Pânico", claro. Apesar de que não quer dizer muita coisa porque eles satirizam qualquer coisa.
Tudo bem que eu também não sou um bom parâmetro porque eu me assusto fácil, mas que este é um bom filme, é. Não só por causa dos sustos, mas da tensão até a última cena. Descubram quem são "os outros"...

Clássico dos filmes B

Nossa, quem nunca ouviu falar do livro "A Metamorfose", de Franz Kafka? Toda vez que vejo ou ouço falar do filme A Mosca, logo me vem esse livro à cabeça. Mais um filme genial do ótimo David Cronenberg e tão louco quanto seus demais filmes, diga-se de passagem.
Na verdade o título deste post não faz jus à grandeza do filme, já que talvez nem se trate de um filme B, no final das contas. Porque, afinal, desde quando David Cronenberg é diretor de filmes B, certo? Confesso que ele está par a par com o seu xará David Lynch no quesito filmes doidos, mas não filmes B.
Mas que "A Mosca" tem cara de filme B, ah, isso tem. Trata-se de um homem que inventa, em plena década de 80, uma máquina para teletransportar pessoas. Ele entra por uma porta e sai por outra num piscar de olhos, porque a primeira cápsula desintegra as partículas de seu corpo e a segunda cápsula as reintegra. Mas para tanto ele tem que entrar lá sozinho e sem roupa. Então ele resolve testar a máquina mais uma vez e não é que uma mosquinha metida a besta entra na cápsula com ele? Aí adivinhem...? As partículas da mosca se fundem às partículas do homem.
Tcharam!!! Vira então o homem-mosca! O filme é meeeeega nojento, porque ele começa a perceber que, à medida que o tempo passa, ele vira mais mosca. E ainda tem a namoradinha dele, que o ama até ele virando uma mosca gigante. Bom, mas vamos combinar que a Geen Davis também adora uns filmes esquisitinhos, vai? E ela ainda foi casada com o Jeff Goldblum, o homem-mosca do filme... affffe!!!!
É um maxi clássico dos anos 80, é o tipo de filme que todo bom cinéfilo tem que ver, assim como "A Coisa". Esqueça as nojeiras e pense que você está vendo um dos melhores filmes de terror já feitos, principalmente levando-se em consideração a época. Para mim a melhor cena é a em que os dentes dele começam a cair e ele resolve guardá-los junto com a orelha no armário do banheiro. Eca!

sábado, 22 de novembro de 2008

Simplesmente, o melhor!

Por acaso existe alguém que já tenha visto algum filme do Rob Schneider ou alguma de suas participações em filmes do Adam Sandler e não tenha dado uma risadinha tímida que seja? Podem achar o cara ridículo, idiota ou qualquer outra coisa, mas que ele é engraçado, é.
Este filme não é nem de longe o melhor dele, mas vale a pena ver o Rob Schneider com trejeitos de mulher. Vale também para ver a Anna Faris tonta como sempre. O enredo de Garota Veneno é bobinho. Uma patricinha linda e fútil troca de corpo com um ladrãozinho meia tigela feio e baixinho.
Coitada da Rachel McAdams, que fica com o papel da loira bonitona que vira ladra. Coitada mesmo, porque o nome dela nem aparece no cartaz do filme e ela faz um papel tosco. Nada comparado ao seu papel em "Meninas Malvadas" ou no maravilhoso "Diário de uma Paixão".
Aliás, "Garota Veneno" é bem fraquinho e só vale mesmo pelos atores, porque o enredo é triste de ruim. Ah, as melhores cenas são as em que o Rob se faz passar pelo jardineiro latino da mãe da patricinha. Só que ele é a menina, como vocês já sabem. O que ele não esperava é que a própria mãe, sem saber que se trata de sua filha, fosse dar em cima dele. Divertidíssimo!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Belo drama francês

Já tinha ouvido muito falar desse filme, mas não sabia nem do que se tratava, nem qual era o elenco e nem sabia que não era americano. Resumindo, eu não sabia nada do filme. Aí, num belo dia, olhei a revista de programação e vi que ia passar Coisas Belas e Sujas. Resolvi ver, claaaaaaro!
Gostei tanto que o recomendei para a minha mãe, que também é meio doidinha como eu. E não é que ela também achou o filme muito bom? Aliás, acabei de descobrir que ele é considerado um filme de arte.
O filme trata de assuntos um tanto quanto polêmicos. Um imigrante ilegal tem que trabalhar de dia como taxista e de noite como recepcionista de hotel para poder pagar suas contas. Mora com uma bela francesa (papel da excelente Audrey Tautou) e numa noite qualquer atende a um chamado de um dos hóspedes reclamando que a privada está entupida. Adivinha o que entupia o cano? Tcharararam... um coração humano.
Ele descobre, então, que naquele quarto as pessoas literalmente arrancam órgãos de imigrantes ilegais para vender no mercado negro. Não é nenhum suspense, mas sim um belo drama sobre a condição humana deplorável. Também não é preciso ter estômago, mas sim se identificar com os dilemas morais do protagonista.

Amigos, sempre amigos?

Cinco jovens completamente diferentes trancafiados numa sala de aula durante um sábado, sem poder conversar. Um nerd, um bad boy, uma virgem, uma esquisita e um atleta popular. Já imaginaram a mistura?
Ainda mais nos Estados Unidos, onde bad boys, nerds e atletas populares não se topam de jeito nenhum. Se bem que aqui não é muito diferente, afinal, certo? Mas pelas lentes de John Hughes, a mistura se torna um delicioso filme dos anos 80. O filme é O Clube dos Cinco, conhecido também como "The Breakfast Club". Sua música-tema ganhou o Oscar.
Quem não se lembra de "(Don't You) Forget About Me"? Essa música é tudo e toca até hoje! Hey, hey, hey, hey! (como já diria o refrão hehehe) Na época a única conhecida era a Molly Ringwald, que era a namoradinha da América e hoje foi esquecida, mas o filme ainda conta com o irmão menos famoso do Charlie Sheen, Emilio Estevez como o atleta popular.
Eu demorei muito para ver esse filme, mas finalmente tomei coragem para alugá-lo e não me decepcionei. Afinal, do mesmo diretor de "Curtindo a Vida Adoidado" só poderia ser coisa boa, né? Para quem não sabe, "Curtindo..." é o filme que eu mais gosto.
Mas voltando ao "Clube dos Cinco", a cena antológica é aquela em que o grupo tenta fugir da sala de detenção. Foi copiada até no seriado "Dawson's Creek", que teve um episódio dedicado a esse filme. Para quem curte os clássicos dos anos 80, ótima pedida.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Os japoneses são muito melhores

Quando ouvi falar deste filme pela primeira vez quis logo assistir, afinal me falaram que era o melhor filme de terror de todos os tempos. É lógico que assisti ao filme enganada. Na verdade, antes da versão americana, vi O Grito japonês. O original e a seqüência. A seqüência do filme japonês é triste de ruim, mas a versão original deixa a versão americana no chinelo, apesar de o diretor ser o mesmo.
Para quem curte um bom filme de terror até que é uma boa pedida, apesar de ser bem forçado. Afinal, onde já se viu alguém nascer a partir de cabelo? Ou fazer aquele barulho horrendo com a boca? Credo! E desde quando espírito passa por debaixo da porta? Uma viagem!
Mas se for para ver o melhor, que seja a versão japa, vai. É bem melhor e ainda não tem a chatíssima Sarah Michelle Gellar. Na verdade não posso falar nada da seqüência americana porque ainda não a vi, mas pelo menos a atriz é bem mais legal (Amber Tamblyn).
E tem uma cena no japonês que não tem no americano, bem a cena mais aterrorizante do filme. A mulher ouve umas batidas na parede e fica sem saber o que é. Quando ela entra em casa, o moleque japinha (Toshio) está batendo as pernas de um homem enforcado contra a parede, o que produz aquele barulho. É de arrepiar!

Como se não bastasse ser linda...

Pois é, além de linda, como vocês poderão ver na foto abaixo, a garota ainda tem um pé na nossa terrinha. Sim, a mãe da Jordana Brewster é brasileira. O rosto dela ficou mais conhecido por aqui quando ela interpretou a irmã do Vin Diesel em "Velozes e Furiosos".
Antes disso, porém, ela já havia trabalhado em "A Prova Final", ao lado do Elijah Wood. Concordo que ela não é muito conhecida porque também não atuou em muitos filmes, mas que ela chamaria a atenção de qualquer um em cena, quem discordaria?
Ela nasceu no Panamá, na Cidade do Panamá mesmo. Na verdade não tenho muito o que dizer sobre ela, mas acho que ela atua bem, não tem sotaque, nem mesmo para falar Português. Bom, assistam aos filmes e digam se ela é apenas mais um rostinho bonito. Ah, sim, ela também fez "O Massacre da Serra Elétrica", mas esse nem conta, né?
P.S.: Este post foi escrito só porque a menina é meio brasileira e quase ninguém a conhece por aqui.

Vida de princesa

Quando o filme foi lançado, pensei: mais um filme para meninas fúteis. E não é que eu estava certa? Obviamente que eu, mais fútil do que nunca, resolvi ver o filme. Adorei!!! Tanto que quis ver a continuação, tão boa e tão engraçada quanto o original. Mas ainda assim gosto mais do primeiro mesmo, O Diário da Princesa. O "Casamento Real" é fofo, tem um cara gato, mas a transformação da Anne Hathaway no primeiro filme é insuperável.
Sem querer contar o final, mas o pé dela levantando ao beijar uma pessoa especial é tudo!!! Podem me chamar de brega, mas eu adoro esse filme! Não li os livros que deram origem aos filmes, mas se alguém tiver um aí, pode colocar na roda que eu devoro.
Aliás, já comentei com algumas pessoas que depois da minha internação por causa da erisipela, acho que eu fiquei mais retardada que o normal. Começo até mesmo a achar que os neurônios foram embora junto com a bactéria causadora da infecção. Não sei o que acontece, mas não tenho mais tido cérebro para assistir a filmes cabeça. Assisto a filmes light como este (O Diário da Princesa) e outros na mesma linha. E continuo achando esses filmes lindos hehehe...
Mas se Deus quiser isso será passageiro e logo mais eu voltarei a ver filmes cabeça (não sei se algum dia eu cheguei a ver, mas tudo bem). Aliás, hoje aluguei "Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto". Sei que é tenso, mas em breve escreverei sobre ele.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Nem tudo são flores... mas sapos, talvez...

Gente, lembro como se fosse hoje do dia em que eu assisti esse filme pela primeira vez. Ainda achava que o Tom Cruise era só um rostinho bonito (e beeeeeeeeem bonito, por sinal). Mal conhecia a Julianne Moore e nunca tinha ouvido falar do Phillip Seymour Hoffman, hoje meus ídolos.
Já adivinharam qual é o filme? Acertou quem disse Magnólia. Foi um dos mais belos filmes que vi na vida. Porém... (sempre tem um porém) lembro-me também como se fosse hoje do enjôo que senti quando começou a famosa chuva de sapos. Eca!!! Nem nas aulas de Medicina Legal eu fiquei tão ruim.
Foi neste dia que eu descobri que o Tom Cruise de fato é um bom ator. Também descobri que acho o William H. Macy patético em todos os filmes, mas ainda assim o adoro. Não prestei atenção no Phillip Seymour Hoffman em mais um grande papel, mas adorei odiar a Julianne Moore. Descobri que o John C. Reilly também é bom no drama.
Não dá para resumir muito bem a história do filme, afinal são diversas histórias, com personagens estranhos e no final tudo se encaixa, menos a chuva de sapos, básico. Pois é, no meio do filme, uns sapos começam a cair do céu e as pessoas continuam suas vidas como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Que nojo!
Mas esquecendo por uns momentos a chuva e os sapos, o filme vale muito a pena, nem que seja para descobrir que o Tom Cruise acertou a mão daquela vez e que a Julianne Moore não peca nunca, no que diz respeito às suas atuações.

domingo, 16 de novembro de 2008

Por um triz...

Nossa, é desse Woody Allen que eu gosto! Inspirado, sufocante, louco... Confesso que sempre relutei em assistir a qualquer filme do chamado gênio e quando finalmente assisti, achei uma porcaria. O filme era "Todos Dizem Eu Te Amo".
Aí passou um tempo, eu me recuperei e resolvi sair do romance e ingressar no suspense. Nada mehor do que um bom thriller, certo? Apostei de novo no velho Woody. E não é que daquela vez acertei em cheio? Ou melhor, ele acertou em cheio. O filme era Match Point. O elenco não dizia muita coisa: Jonathan Rhys Meyers e Scarlett Johansson nos papéis principais. Como coadjuvantes, Matthew Goode e Brian Cox (esse eu sabia que era bom hehehe). Resolvi ver só porque acho o Matthew Goode bonitinho.
E não é que eu me surpreendi? É um thriller e tanto! Um triângulo amoroso levado às últimas conseqüências sem que saibamos até o último minuto se o cara vai sair ileso ou não. Aí descobrimos que, não importa o tamanho do crime, ninguém nunca sai ileso. Isso o Woody também mostrou mais tarde em "O Sonho de Cassandra", outra pérola.
Ah, caso não entendam o título deste post, assistam o filme e depois me digam se essas três palavras não resumem tudo. Agora falta eu assistir "Scoop" e "Vicky Cristina Barcelona" e, quem sabe, postar sobre eles também.

Nosso futuro?

Há duas semanas assisti um filme que mexeu muito comigo, em vários sentidos. Para começar, fiquei imaginando como seria não enxergar. Daí, com o passar do filme, fiquei imaginando se o mundo que nos é mostrado no Ensaio Sobre a Cegueira não seria o nosso mundo de amanhã.
Sim, temo que nosso futuro sejam cidades desertas, com pessoas enfiadas dentros de suas casas achando que dentro de casa o mundo é mais seguro e muito lixo espalhado pelas ruas. É claro que não é só isso que o filme mostra, mas que nos faz refletir sobre o futuro da nação... ah... isso faz.
O filme conta a história de uma cidade que é assolada por um vírus que deixa as pessoas cegas. Porém, a cegueira delas não é negra, mas branca e apenas uma mulher fica imune ao vírus e deverá ela conduzir seus pares.
Atuações bárbaras de todo o elenco e em especial de Julianne Moore, perfeita como sempre. Mas que não se diga menos de Mark Ruffalo como o oftalmologista cego e das participações de Danny Glover e Gael García Bernal em um papel odioso.
Fernando Meirelles acertou mais uma vez!!! Viva!!! Há tempos não via um filme nacional tão bom. Considere-se que eu não assisti "Tropa de Elite" e nem tenho a pretensão de vê-lo por enquanto e que meu filme nacional preferido ainda é "O Auto da Compadecida".
Mas vale a pena ver o americanizado "Blindness" (esse é o nome que deram ao nosso "Ensaio Sobre a Cegueira"), ainda que dublado, ainda que seja para refletir sobre o futuro das nossas criancinhas, ainda que seja só para se emocionar ou só para me xingar depois.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

E o vencedor é...

Já dediquei um post no antigo blog a esses dois jovens atores, mas é que eu não canso de falar e de comprovar quão bons eles são. Já disseram as bocas do mundo que eles vão competir pelos próximos 50 anos para descobrir qual deles é o melhor, e olha que eles só têm 22 anos (ou seria 21?).
Um é o filho do Indiana Jones e o outro é o Speed Racer em pessoa. Assim fica mais fácil, né? Afinal, ambos têm nomes não muito comuns. Eventualmente publicarei posts sobre seus melhores filmes, mas o que importa agora é saber quem são. Aí vão as fotos:
Esse aí em cima é o Shia LaBeouf (leia-se "Shaia LaBef", anasalando o "e" e o "f" é mudo). A primeira vez que o vi foi em "Constantine", ele é o motorista que vira anjo depois dos créditos finais. Mas naquela época nem reparei muito nele.
Aí embaixo está o Emile Hirsch (leia-se "Emil Rirsh" enrolando a língua no "l"). Eu o vi primeiramente em uma propaganda sobre o filme "Os Reis de Dogtown". Também não me chamou a atenção, tinha uma cara de bebê mimado hahahaha...
Enjoy! Hoje acho que eles estão mais bonitinhos, mas o que vale mesmo é a atuação, não tem jeito. Voltarei a falar deles nos próximos posts sobre seus filmes, já que cada um deles fez pelo menos um ótimo filme. Até a próxima!

Até dublado

Para quem não me conhece, eu simplesmente detesto filme dublado, acho que perde toda a essência do filme. Fora que tem alguns dubladores que são tristes, sem contar que a tradução mesmo é péssima. Mas admito que os desenhos são sempre muito bem dublados, não sei porquê.
Adoro desenhos, mas confesso que não assisto muito. Os meus preferidos ainda são "A Turma da Mônica" e "Bob Esponja". Apesar que o último dvd que eu vi do Bob me deixou meio lesada, é muita tosquice para uma esponja só. Enfim, para os que curtem uma comédia bonitinha, recomendo A Nova Onda do Imperador, ainda que seja na versão dublada porque o imperador dublado pelo Selton Mello é impagável. Sem contar que ele vira, por causa de uma poção mágica, uma lhama bem esquisita. E olha que lhama já é um bicho esquisito por si só.
Imaginem uma lhama cabeluda com a voz do Selton Mello! Vale a pena ver... no original também deve ser bem bom (hehehe) porque é o David Spade que faz a voz. Não sou mega fã dele (adivinhem de onde ele surgiu? Um brigadeiro para quem chutou "Saturday Night Live"), mas ele é engraçadinho. Sinceramente nem me lembro da voz dele... Só lembro quando ele fingiu ser o irmão rejeitado dos Hanson em um MTV Music Awards porque ele é loirinho e baixinho.
No original ainda tem participação do Tom Jones. No dublado tem a Marieta Severo.
Espero que curtam, seja em português ou em inglês mesmo. E me digam qual versão ficou melhor.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Desconhecido, por enquanto...

Aposto todos os episódios da 4ª temporada de "Scrubs" que ninguém conhece Jon Heder. Para mim ele é um dos melhores comediantes americanos, e olha que já enchi a bola do Rob Schneider há bem pouco tempo. Descobri que ele atuou em "Escola de Idiotas" e está com o cabelo enrolado em "Napoleon Dynamite". Agora estou doida para alugar esses dois filmes.
Para mim, sua primeira aparição foi no filme "Os Esquenta-Banco", que, aliás, é hilário, bom mesmo! Talvez eu escreva um post sobre ele... hummmm... Então resolvi, num domingo qualquer, alugar um filme bem ridículo, desses que até criança entende. Aluguei Escorregando para a Glória. De fato, é tosquíssimo! Tanto, que chega a ser engraçado.
Diferentemente dos demais membros cinéfilos da minha família (pois é, é contagioso), eu não sou fã do Will Ferrell (mais uma cria do "Saturday Night Live"), mas virei fãzoca do Jon Heder, seu companheiro no aludido filme. Descobri que até com aquela cara de besta é possível se casar. O cara é casado e, pasmem (!), é moreno!!! Hahahaha...
Ele faz um patinador profissional que entra em uma briga com outro patinador, ambos disputando o primeiro lugar e, depois de serem expulsos do circuito individual, se unem para entrar no circuito de duplas. Prestem atenção nos rivais da dupla, um casal de gêmeos. A loira é a ex-"Saturday Night Live" Amy Poehler, óóótema!!!!
Nossa, fazia tempo que eu não via minha mãe ter uma ataque de risos desses que deixa a gente até sem ar. E olha que ela não é de pular da cadeira em filmes de terror e nem de gargalhar nos de comédia.
Assistam e descubram qual foi, para mim, a melhor cena do filme.

Antes fosse um drama...

E aí, peeps? Curtindo as dicas? Ou já achando que eu tenho um péssimo gosto??? Hahahaha... Assisti a um filme alguns muitos meses atrás que me arrepia só de lembrar... Não que o filme seja aterrorizante, mas a temática é de levantar os pêlos da nuca.
Tem umas duas cenas que realmente dão sustos, mas filmes de espíritos sempre me deixam de cabelos em pé, talvez porque eu, de fato, acredite na existência deles. O filme em questão é espanhol, chama-se O Orfanato e se trata tanto de um terror como de um drama. Para ficar melhor ainda é produzido pelo excelente Guillermo Del Toro, diretor de filmes como "O Labirinto do Fauno" e "Hellboy". Desde "Os Outros" não se via um filme de terror espanhol tão bem feito.
Dentre os principais, nenhum ator muito conhecido, apenas a Belén Rueda (de "Mar Adentro"). Agora, os coadjuvantes... o filhinho dela (Roger Príncep) é uma fofura só! Dá vontade de levar para casa de tão lindinho. Há ainda participações da veterana Geraldine Chaplin (filha do próprio) e do Sr. Barriga hahahaha... verdade, ele está lá, reparem!
A história é interessante, trata-se de um enredo que pode ser interpretado de duas formas: a material e a espiritual. O menino lindinho é adotado pela atriz principal e vai morar, com os pais, na casa que antigamente fora um orfanato onde sua mãe adotiva foi criada. De repente ele desaparece e a mãe entra num jogo sobrenatural para encontrar o rebento.
As vozes e batidas pela casa imensa dão o tom aterrador, mas ainda acho que se deixassem o terror de lado, ele daria um ótimo filme de drama. A melhor cena, sem dúvida, é o atropelamento da personagem Benigna. Confiram!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dois que valem por muitos

Adoro filmes de comédia, mesmo aqueles bem idiotas e que a gente ri de tão imbecil. E não há melhores nessa área do que a dupla Adam Sandler e Rob Schneider. Ainda estou tentado decidir qual deles acho mais ridículo. Mas temos que admitir: são muito bons, principalmente quando se juntam. E isso acontece desde a época em que foram colegas no programa humorístico "Saturday Night Live".
O último que vi com a dupla foi Eu os Declaro Marido e... Larry. É uma comédia tosca sobre dois amigos que resolvem burlar o sistema fingindo que são um casal gay para receber ajuda do Governo.
O coadjuvante de Sandler, Kevin James é veterano na área, o que rende boas piadas. Aliás, uma das melhores cenas para mim é a em que os dois amigos tentam tirar um cara super gordo de dentro de uma casa em chamas. Hilário! Mas não se enganem, porque quem rouba a cena não é o Adam Sandler, nem o Kevin James e nem mesmo a Jessica Biel, mais linda do que nunca. Nada supera o chinês que celebra o casamento do casal hétero vivido pelo Rob Schneider. Ele está absolutamente excelente e divertidíssimo, sem contar irreconhecível!
Assim, se você não gosta do Adam Sandler, não conhece o Kevin James (do seriado "King of Queens") e não aprecia a beleza da Jessica Biel, vale a pena ver só pelo Rob. Sem contar o igualmente cômico Ving Rhames, no papel de um brucutu sensível. Assistam e me contem se o Rob Schneider não vale o filme!

Muita água e pouco açúcar

Aí vai a primeira dica de filme. Para quem não curte os filmes mela-cueca eu não recomendo totalmente, mas acho que até mesmo vocês irão gostar.
O filme se chama Amor e Inocência e retrata a vida da escritora Jane Austen, cujas obras mais famosas são "Orgulho e Preconceito" e "Emma". Ambos viraram filme, diga-se de passagem. O primeiro com a chatinha Keira Knightley e o segundo com a melhorzinha Gwyneth Paltrow. Não me julguem, é que sou chata para gostar de certos atores e atrizes hehehehe...
Voltando ao filme, é um romance e um drama e vá preparado para deixar rolar as lágrimas. No papel da Jane está a ótima Anne Hathaway (de "O Diabo Veste Prada") e o amor de sua vida é o m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o James McAvoy (confesso que me deixei levar pela aparência também hehehe). De verdade, ambos estão ótimos, mesmo fazendo papéis de ingleses e sendo ela americana e ele escocês. Mas quem se importa, não é? Ela é super fofa e ele é o que chamo de feio bonitinho (algum dia explico isso).
O que eu mais gostei é que, não sei se retrata de fato a verdade, mas é muito realista. Não é água com açúcar e o final é triste, mas é lindo... ai, ai... será que vou viver como ela? Me apaixonar, virar escritora, não ficar com quem amo e morrer jovem??? É muita tragédia para uma pessoa só, mas em compensação todos os livros dela têm final feliz hehehe... não são muito reais, mas é o que gostamos, né?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vida de uma cinéfila chamada Letícia

Olá assíduos (ou nem tanto) leitores! Quanto tempo, não? Pois é, atendendo a pedidos ressuscitei meu blog. Na verdade não foi bem isso, foi mais uma reencarnação, porque ele agora vai ficar diferente. Continua rosa e meu estilo de escrever quase nada mudou neste um ano em que eu me ausentei. Porém, gostaria de compartilhar com vocês não apenas meus anseios de pós-juventude e pré-balzaquianismo (sim, continuo inventando palavras), mas também minha paixão-mor de hoje e sempre: o cinema.
Sendo bem sincera, já fui mais entendida do assunto. Ultimamente ando vendo poucos filmes, mas eles continuam me tocando de formas que eu ainda não consigo explicar. Mesmo aqueles mais nonsense, que, aliás, são os meus preferidos.
Sem mais delongas, curtam o novo blog e aproveitem as dicas de filmes, apesar de meu gosto ser um tanto diferente. Mandem dicas de filmes também e critiquem as minhas, ok? Vamos lá, leitores, vamos interagir!